Nosso comentário:
Ressalta sobretudo do discurso do senhor presidente da República uma coisa:
Medo de eleições antecipadas.
Percebe-se bem porquê e eu mais abaixo dou umas dicas.
Também pelo que disse e pelo que não disse, torna-se evidente que quer manter a orientação do atual executivo (afinal de contas, o seu executivo)
Todavia, porque um governo sem crédito e à deriva como este, odiado pelo povo, sai sempre tremendamente penalizado em eleições e ele (PR) não quer isso, inventou uma fórmula de tentar queimar pontos ao partido normalmente mais votado da oposição, o PS (partido socialista)
Qual a melhor maneira de queimar alguém? juntar esse alguém aos maus, neste caso juntá-lo aos que já lá estão.
A desculpa esfarrapada que arranjou foi a de dar mais credibilidade aos mercados, oferecendo ao PS, se alinhar, um presente envenenado: prometeu que lá para Junho, daqui a um ano portanto, daria ao PS as eleições antecipadas que queria agora.
Ora bem, está-se mesmo a ver que se o PS (isto na presente conjuntura claro) se juntar a esta "malta" é certo e seguro que se vai sair mal.
Como diz o ditado, junta-te aos maus serás como eles.
O PR conseguiria desta forma diminuir a tendência atual de voto no partido socialista que reza alta nas sondagens. Em Junho próximo, seria fácil ao presidente da República dar o dito por não dito, anunciando ao país que também então não seria boa altura por uma qualquer razão de circunstância, para marcar eleições antecipadas.
Desgastado e vergado o partido socialista pelo desempenho no arco medíocre desta governação, não teria força para dizer o que agora diz, e diz muito bem: que não pode haver democracia sem a participação de todos os partidos, todos os portugueses.
Com a oposição enfraquecida e arredada, o presidente da República, eternizaria assim a sua fórmula governamental, a palavra DEMOCRACIA, a bem da Nação, passaria a escrever-se com letras pequenas e quiçá, a bem da Nação, poderia ir desaparecendo do vocabulário da política portuguesa.
Uma maneira muito "sui generis" esta de Cavaco Silva ser democrata, deixando boa parte dos portugueses de fora "a bem da Nação" como diria Salazar.
E de ano em ano, de roubo em roubo, vão encaminhando Portugal e os portugueses para onde querem: um país mais pobre com mão de obra barata, em que meia dúzia de ricaços se sintam completamente à vontade no seu "quintal".
O que indicia que estes senhores amarelado-alaranjados desistiram de pugnar pelo seu país, um país independente, próspero, inteligente, culto, inclusivo, atrativo, com futuro.
PS. Para amenizar a tristeza da nossa crise política, social, económica, nada melhor que uma história cor de rosa: "A história da Barbie". Já que a Barbie tem paternidade alemã, pode ser que relembre a este país que há que ser mais Barbie do que Golias...
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
A história da Barbie
A Barbie é uma boneca que foi
criada por Ruth Handler e seu marido Elliot Handler em 1959.
Tinha uma filha chamada Bárbara
que adorava bonecas. Quando cresceu já pré-adolescente, seu Pai reparou que Bárbara ainda
brincava com as suas bonecas de infância. Então
pensaram criar uma boneca mais adequada
a adolescentes.
Numa visita que
realizaram à Alemanha, viram num jornal uma boneca toda "sexy", com o
nome de Lilli.
Foi essa dita boneca que
serviu de inspiração para o modelo da Barbie.
A Barbie foi oficialmente
lançada na Feira Anual de Brinquedos de
Nova York, a 9 de Março de 1959.
Cada boneca era vendida a 3
dólares.
A Barbie tem marcado várias
gerações. Criou uma identidade social.
A Barbie procura simbolizar uma
jovem bonita, inteligente, amiga, meiga.
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