terça-feira, julho 16, 2013

Presidente nas Ilhas Selvagens e... uma anedota!


Presidente da República Portuguesa desloca-se às Ilhas Selvagens (na imagem)

Nosso comentário:


Como é do conhecimento de todo o leitor de nacionalidade portuguesa continuamos à espera das negociações que decorrem entre os diversos partidos políticos.
Por outras palavras, está-se num tempo em que se assiste aos desenvolvimentos da enorme confusão desencadeada pelo discurso do senhor presidente da República.
Ninguém de boa fé estará em condições de alvitrar seja o que for. Cada qual dos intervenientes políticos vai falando o que melhor se adequa ao seu formato político, nós vamos assistindo "a ver o que sai", enquanto o país parece ir de mal a pior.
Isto mesmo foi confirmado pelos dados do Banco de Portugal, nada encorajadores mesmo, para que continue tudo como estava.
Afinal o ex-ministro das finanças, Vítor Gaspar, tinha razão em se demitir pelas razões por ele invocadas. Razões essas que só pecaram por levarem tempo de mais a ser tomadas a sério, quer pelo próprio Vítor Gaspar, quer pelos outros governantes, o que agravou a situação do país em vez de a melhorar.
Os excessos da dose cavalar de austeridade estão a matar a economia portuguesa, este é o ponto chave. Fecham empresas, aumentam os desempregados, o consumo diminui, o investimento idem aspas, uma espiral recessiva instala-se sem dó nem piedade.
A austeridade não é solução. Com os governantes ainda em exercício completamente desacreditados, só se fala já no que virá a seguir.
Por isso mesmo, por se tratar de uma encruzilhada difícil e gravíssima, se esperaria que o senhor presidente da República, ao invés de baralhar, tivesse tido um rasgo de clarificação, uma pré-solução para contornar uma tal encruzilhada.
Mas não. 
De um discurso presidencial confuso só pode resultar confusão nas negociações entre os partidos, que ficarão com a batata quente e envenenada saída do discurso presidencial.
Amanhã mesmo, Cavaco Silva segue em viagem para as Ilhas Selvagens.
Nós portugueses ficaremos por aqui e por ali, atentos ao desenrolar dos próximos capítulos como vem sendo nosso triste hábito dos últimos tempos.
Pela minha parte auguro pouco êxito à bagunçada criada, dado ser uma opção no mínimo tardia e com antecedentes demasiado graves para que tal iniciativa presidencial possa levar a entendimentos de monta.
Continuo sem perceber, havendo eleições autárquicas já em Setembro, o porquê de não se lhes juntarem as legislativas para que então e sem demoras se clarificasse, com a participação dos portugueses, o futuro próximo de Portugal.
Mas o PR é que sabe e, em minha opinião, o medo de uma derrota estrondosa dos partidos da sua cor política vão afastando essa solução (a melhor sem dúvida) da mente do Presidente.
Parece-me, todavia, mesmo a contragosto, e olhando friamente a difícil situação criada, ser cada vez mais inevitável a convocação a breve prazo de eleições antecipadas.


PS. Partilho uma boa anedota que me foi enviada por um prezado leitor. Oxalá gostem. Sempre ajuda a aliviar os maus fígados gerados por tudo isto por que estamos a passar...



Fiquem bem,

António Esperança Pereira



DIVINAL


Um advogado, é um advogado...! ? FENOMENAL, LEIAM...



Um chefe da Máfia descobriu que o seu contabilista tinha desviado milhões de dólares da caixa.
O contabilista era surdo, por isso fora admitido, pois nada poderia ouvir e, em caso de um eventual processo,
não poderia depor como testemunha.
Quando o chefe foi dar-lhe um aperto sobre os milhões em falta, levou uma advogada, que sabia a linguagem de sinais dos surdos-mudos.
O chefe perguntou ao contabilista:
- Onde estão os 10 milhões que desapareceram?
A advogada, usando a linguagem dos sinais, transmitiu a pergunta ao contabilista, que logo respondeu (também em sinais):
- Eu não sei do que é que vocês estão a falar.
A advogada traduziu para o chefe:
- Ele disse não saber do que se trata.
O mafioso sacou uma pistola e encostou-a à testa do contabilista, gritando:
- Pergunte-lhe de novo e ele que responda a verdade senão mato-o!
A advogada, sinalizando, disse ao infeliz:
- Ele vai-te matar se não disseres onde está o dinheiro.
O contabilista sinalizou em resposta:
- OK, vocês venceram, o dinheiro está numa mala de couro, que está enterrada no quintal da casa do meu primo Eurico,
que fica no nº.400, da Rua 26, no Bairro de Queens!
O mafioso perguntou à advogada:
- O que é que ele disse?
A advogada respondeu:
- Ele disse que não tem medo de paneleiros e que você não tem tomates para puxar o gatilho...

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