Nosso comentário:
É tempo de férias.
A paisagem humana muda sempre muito nesta altura.
As pessoas deslocam-se para outros sítios, consoante as suas especificidades, as suas necessidades, as suas preferências.
Todavia, como a gente é muita, costuma dizer-se "que há gente para tudo"...
Se muitos são os que partem do lugar, bairro, aldeia, cidade, onde habitam, outros há que ficam.
E ficam porque gostam mais do seu lugar, bairro, aldeia, cidade, exatamente nesta altura, quando permanece tudo mais tranquilo.
Infelizmente, ou porque o dinheiro escasseia, ou porque um qualquer impedimento de força maior surge, pessoas há que ficam impedidas contra sua própria vontade, de ir dar um giro, sair por um tempo do quotidiano, da rotina diária.
Em suma, ficam impedidas de fazer algo diferente do habitual.
Essa movimentação de massas rumo a outras paragens mais dadas ao lazer, com a ideia mais focada no devaneio, do que no "perder-se tempo" com leituras de artigos de opinião, sente-se também aqui no blogue.
Ora bem, temos que aceitar o facto e desculpar-nos uns aos outros. Quer pelas ausências, quer pelas presenças mais ausentes...
Não se pode fazer tudo ao mesmo tempo, de forma que alguma periodicidade de blogueiros e comentadores de redes sociais, que nos habituaram ao seu comentário e presença, pode também sofrer alterações nestes tempos dados a férias.
Eu não fugirei à regra certamente, pelo que apelo à compreensão dos estimados leitores para esse facto.
Hoje não faço comentário de opinião, deixo apenas um texto sobre "A LENDA DO CAFÉ", bebida que muitos teimam em não abandonar nem mesmo durante as férias.
Designadamente eu!
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
A LENDA DO CAFÉ

Certa noite, o pastor ficou
preocupado pois as suas cabras não voltaram para junto do rebanho.
Ele foi procurá-las e
encontrou-as saltitando junto de um arbusto, cujos frutos estavam mastigando, e
lhes davam uma estranha energia. Então ele resolveu experimentar alguns daqueles
frutos avermelhados.
Também ficou com muito mais
energia...
Kaldi resolveu levar essas bagas
misteriosas até ao Mosteiro próximo.
Os monges ficaram receosos, e Kali acabou
por deitar fogo aquelas misteriosas bagas.
Só que o aroma exalado pelas
bagas torradas atraiu os monges.
Era um "maravilhoso"aroma... Os
grãos de café foram recolhidos.
Os monges mudaram de ideia... Esmagaram os grãos
e puseram-nos em água para ver que infusão daria.
Depois de provarem aquela
"infusão", sentiram que ficavam com mais energia, acordados durante
mais tempo para as suas rezas e meditações.
Assim se espalhou rapidamente por
todo o Mundo as maravilhas daquela bebida...