sexta-feira, março 22, 2013

Um modesto tributo a Catarina Martins, deputada.



Nosso comentário:


Apenas meia dúzia de palavras como tributo a uma das mais promissoras deputadas da nossa praça. Melhor dizendo, da nossa Assembleia da República. 
Não lhe presto este modesto tributo por ser deste ou daquele partido, ou por conhecer algo a seu respeito, para além do trivial, mas tão só pela observação de quem já viu muita gente discursar, de quem já viu muita gente arrebatar plateias, de quem já viu muita gente não ter jeito nenhum "para a coisa".
A Catarina Martins tem postura corporal, fluidez, sentimento, muita lucidez, qualidades estas que empresta ao seu discurso de uma forma natural. 
Tresanda proximidade, humanismo, curiosidade, vontade, simplicidade.
É corajosa e usa uma performance narrativa com tal naturalidade que cativa. Seja quando mete travões no discurso, com espaço em si, da cabeça aos pés, para ouvir os outros, seja quando acelera o discurso e mete a sexta velocidade com inflamada convicção, indo por ali fora em apaixonada cavalgada.
Sem desprimor para outros deputados, de inegável qualidade, Catarina Martins sobressai.
Auguro-lhe por isso um futuro promissor na política.
Que o Passotroikismo retrógrado ceda lugar a qualquer coisa de esperançoso, de lusitano, de nosso. 
Que a tristeza mórbida parta para longe e ceda lugar à alegria sã num país onde felizmente o sol abunda. 
Lá porque alguém de quando em vez aparece e teima convencer-nos de que só noite de breu merecem os portugueses, não é verdade que Portugal esteja condenado à infelicidade, ao triste fado.
Portugal merece, pode ser feliz.
Vamos a isso, Catarina!


PS. Divulgo a notícia que dá conta da participação de Catarina Martins hoje no debate quinzenal. Também em video a sua interpelação ao Primeiro Ministro, que poderão visionar clicando no link abaixo.



Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
http://lusito.bubok.pt/




BE anuncia apoio à moção de censura ao Governo que PS vai apresentar


Votaremos pelo fim deste Governo e lutaremos por um Governo de esquerda contra a ‘troika'", disse a deputada do BE Catarina Martins, durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro na Assembleia da República, referindo-se à moção de censura ao Governo que o PS anunciou que irá apresentar.
Catarina Martins não deixou, contudo, de recordar que em setembro o PS se recusou a acompanhar a moção de censura então apresentada pelo BE, questionando o que o país ganhou com esta demora.
"O que o país ganhou com esta demora? Cem mil novos desempregados, roubo de mais dois meses de salários e pensões. Se há dois meses tínhamos razões para censurar este Governo, 100 mil desempregados depois a conclusão só pode ser a mesma", sustentou.
A coordenadora do BE deixou ainda um desafio ao primeiro-ministro, sugerindo de forma irónica que Passos Coelho ofereça a si próprio uma das oportunidades que quer oferecer aos funcionários públicos.
"Rescinda, vai ver que os portugueses vão ficar contentes por se ver livre de si. Demita-se, não tenha medo dessa nova oportunidade", referiu, considerando que o Governo está "completamente isolado".
"O CDS, o seu parceiro de coligação, hoje esteve tão animado como num velório e o seu parceiro de coligação Paulo Portas anda escondido a inaugurar ginásios e a batizar eventos desportivos. Não há ninguém que possa já suportar este Governo", acrescentou.
Catarina Martins sublinhou ainda que não são os credores que avaliam a ação do Governo, mas sim "os portugueses que vão demitir" o executivo.
O desafio da coordenadora do BE não mereceu qualquer resposta por parte de Passos Coelho, que se limitou a corroborar a afirmação de Catarina Martins acerca de quem avalia o Governo.
"Concordo com a última afirmação, de que são os cidadãos que avaliam politicamente os seus Governos", declarou.



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