Nosso comentário
Aqui está uma história simples mas cheia de significado nos tempos que correm:
AS ESTAÇÕES.
Por isso, por esse simbolismo actual, a publico e levo ao conhecimento dos estimados leitores.
O meu obrigado a quem ma enviou.
É bem verdade que julgar é fácil, criticar, condenar, emitir juízos de valor, mais difícil é perceber a essência das coisas, dos actos, das reacções, das opções, das decisões, das contradições, da realidade que nos cerca na sua globalidade.
E fazemos esses julgamentos quase sempre com um referencial menor. Tendo poucos dados entre mãos. Reagimos consoante montagens hábeis, ardilosas, inteligentes que a nossa mente elaborou ao longo dos tempos.
E zás, é assim porque é assim e pronto! apontamos o dedo com toda a prontidão e ligeireza.
A maior parte das vezes não o fazemos por mal, apenas o fazemos pela ausência de uma maior consciência sobre as afirmações e conceitos que emitimos.
Derruba-se uma árvore num instante, são precisos anos e anos para a ver crescida, robusta, forte.
Claro que o ser humano tem essa capacidade única de emitir opiniões na hora, tem um computador fantástico que lhe permite maldizer a chuva copiosa que cai, o sol ardente que lhe fustiga a pele, a maldição que é a fila de tráfego em que está metido.
E zás, é assim porque é assim e pronto!
Há que juntar alguma ponderação à velocidade e precipitação do pensamento; observar o maior número de componentes do processo em que estamos envolvidos, para sermos capazes de formular juízos mais abrangentes e menos sectários.
Fiquem bem, António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
PS: Leiam a história...
AS ESTAÇÕES
Um homem tinha quatro filhos. Ele
queria que seus filhos aprendessem a não julgar as pessoas e as coisas de modo
apressado.
Então, mandou cada um viajar para
observarem uma pereira que estava plantada num lugar distante.
O primeiro filho foi lá no
Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão e o quarto no Outono.
O primeiro quando regressou disse
que a árvore era feia.
O segundo disse que a árvore
estava coberta de botões verdes, cheia de promessas.
O terceiro disse que a árvore
estava cheia de flores lindas e com um cheiro doce.
O quarto discordou de todos,
disse que a árvore estava carregada e arqueada de frutas, vida, promessas.
O Pai então disse que todos
estavam certos, pois tinham visto apenas uma estação de vida da árvore, e
continuou dizendo que não se pode julgar
uma árvore ou uma pessoa por apenas uma estação.
A essência do que cada um é só
pode ser avaliada quando todas as estações estiverem completas...
Se desistir no INVERNO perde a
promessa da PRIMAVERA, a beleza do Verão a expectativa do OUTONO...
A "dor" de uma estação
não pode destruir a Alegria das outras.
Não julguemos a vida apenas por
uma estação difícil.
(Numa época em que vivemos
preocupados com uma situação social, política, económica deveras preocupante,
por instantes meditemos nesta história simples e profunda
simultâneamente.
Já li o post, agorinha mesmo. Obrigado por teres gostado da história. A maneira como a "Trabalhaste" impecável como sempre.
ResponderEliminarBeijinhos.