Nosso comentário:
Em véspera de movimentações e manifestações do Povo Português por tudo quanto é cidade, não só em território luso mas também no estrangeiro, resolvi publicar este pequeno texto muito interessante e oportuno.
Os meus agradecimentos a quem mo enviou.
Outros tempos, tempos de tostões e de vida dura, mas como se diz no texto e bem, ao contrário de agora, apesar de todas as contrariedades, não deixava de haver esperança.
Infelizmente parece que quem governa faz gáudio em transmitir aos portugueses um pessimismo, um mal-estar, uma ausência de esperança que brada aos céus.
Nem quero acreditar que seja maldade por parte dos governantes mas lá bondade é que não é.
Nem bondade, nem sentido de Estado, nem trabalho que leve a algum sítio de bom porto.
Constata-se isso no dia a dia que nos vai arrastando de mal a pior.
Corte atrás de corte até quando já não houver onde cortar...
Por isso amanhã os portugueses sairão à rua manifestando uma vez mais o seu descontentamento.
Descontentamento por um país sem rumo, descontentamento por sacrifícios exigidos para coisa nenhuma, descontentamento pela autêntica roubalheira, descontentamento pela ausência de verdade, descontentamento pelo divórcio cada vez mais cavado entre os detentores do poder (troika e governantes) e os legítimos donos do país:
-OS PORTUGUESES.
PS. Deixo abaixo o texto do Eléctrico Operário
Fiquem bem, António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
ELÉCTRICO OPERÁRIO
Durante os anos que frequentei o
liceu, utilizava diáriamente o carro eléctrico desde o Cais do Sodré até á Rua
da Junqueira, onde ficava o Liceu Rainha D. Amélia.
Pontualmente ás 8 horas da manhã,
juntamente com mais algumas companheiras, lá ia para as aulas. Passava por nós
um eléctrico chamado "eléctrico operário", sempre repleto de pessoas.
Era um eléctrico especial destinado
aos operários que iam para o trabalho.
O bilhete da viagem era mais
barato-oito (8) tostões ida e volta.
Esse preço só era praticado até ás
7 horas da manhã!
Tempos bem difíceis, mas apesar de
todas as dificuldades havia Esperança.
Sonhava-se com a LIBERDADE!
E agora podemos sonhar com dias
mais risonhos???
LISBOA, 01-03-2013
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