Nosso destaque:
Para os que ainda se debatem com dúvidas sobre o des (governo) em que Portugal caiu, rumo a um qualquer abismo, destaco hoje este relatório da ONU em que Portugal sofre a maior queda no Índice de Desenvolvimento Humano.
Uma autêntica vergonha!
De salientar que, apesar das comparações que os governantes fazem com a Grécia e Espanha, com as quais diariamente nos fustigam para justificarem medidas e políticas catastróficas, estes dois países detêm respetivamente no citado Índice de Desenvolvimento Humano, a 29.ª e a 23.ª posições num conjunto de 187 países.
Portugal encontra-se agora e em queda abrupta na 43.ª posição.
É caso para questionar:
Onde nos levam senhores des (governantes) ?
Fiquem bem, António Esperança Pereira
http://lusito.bubok.pt/
ONU: Portugal sofre a maior queda no Índice de Desenvolvimento Humano
Portugal na contramão da estrada do desenvolvimento humano
Se o otimismo é a tónica geral do relatório em relação aos países do Sul, os leitores portugueses do relatório ficam sem grandes razões para festejar: o país é o campeão das descidas no Índice de Desenvolvimento Humano 2012, caindo 3 lugares. Portugal ocupa agora a 43ª posição em 187 países, entre os Emirados Árabes Unidos e a Letónia. Ou seja, está apenas 5 lugares acima da linha que separa os países com desenvolvimento humano na categoria "muito elevado" dos que pertencem à categoria "elevado". Em comparação, a Grécia manhtém-se estável no 29º lugar do índice e a Espanha também mantém o 23º lugar nesta lista de países.
A par do Indice do Desenvolvimento Humano, que "reflete o desenvolvimento humano potencial, que poderia ser alcançado se as realizações fossem distribuídas de forma igualitária entre os residentes" de cada país, a ONU apresenta o mesmo índice ajustado à desigualdade, que desconta "o valor médio de cada dimensão [saúde, educação e rendimento] de acordo com o seu nível de desigualdade". Neste índice ajustado à desigualdade, Portugal regista uma perda de 10,8% em relação ao índice original.
Este retrocesso do desenvolvimento humano português vem contrariar a tendência positiva que se registava nas últimas décadas. O índice recua a 1980 para fazer estas comparações e regista uma subida de 27% neste período. Decomposto por décadas, verifica-se que a evolução anual portuguesa neste índice foi de 1,04% na década de 80, nos anos 90 abrandou para 0,93% e continuou a cair para 0,43% na primeira década do século XXI e 0,35% se contarmos o período entre 2000 e 2012.
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