domingo, março 31, 2013

O rei que opta pelo conselho de um burro


Nosso comentário:


Em tempo de Páscoa do ano de 2013, contar uma história de reis em Portugal, parece no mínimo desfasado da realidade, algo insólito mesmo.
Todavia, lendo a história que publico abaixo, que mete um rei, um camponês e um burro, entender-se-há porque não será assim tão desfasado da realidade de hoje contar a dita.
Efetivamente a época de reis e de rainhas neste país já se foi, como sabem terminou com a Instauração da República em 5 de Outubro do ano de 1910.
Vai portanto para um século e mais uns trocos, contando o tempo desde então até ao dia em que nos situamos, Domingo de Páscoa de 2013.
Mas, em boa verdade se diga que, se terminaram  em 1910 dinastias de reis e de rainhas neste país, não terminaram elevadas quantidades de camponeses e de burros.
Pelo que, para que a história possa ser considerada atual, basta mudar o nome à Majestade real e chamar-lhe outra coisa qualquer que tenha hoje funções idênticas. 
Lida a história, logo nos assalta uma conclusão óbvia: 
Mal vai o país que tem um rei, ou alta personalidade semelhante, que acredita em burros para terem os mais elevados cargos na condução das decisões importantes desse mesmo país.
Muitas outras conclusões poderão todavia ser tiradas pelos leitores, dependendo da imaginação e crença pessoal de cada um...


PS. Eis a história, que aconselho a ler, com um obrigado sincero a quem desde a Cidade Invicta teve a amabilidade de no-la enviar. 



Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
http://lusito.bubok.pt/




O rei que queria pescar


Era uma vez um rei que queria ir pescar.
Ele chamou o seu meteorologista e pediu-lhe a previsão do estado do
tempo para as próximas horas.
Este assegurou-lhe que não iria chover.
Como a noiva do monarca vivia perto de onde ele iria, ele colocou o
seu fato mais elegante.
No caminho, ele encontrou um camponês montando seu burro que viu o rei e disse:
- "Majestade, é melhor regressar ao palácio porque que vai chover muito."
É claro que o rei ficou pensativo:
- "Eu tenho um meteorologista muito bem pago que me disse o contrário.
Vou seguir em frente."
E assim fez ... e, claro, choveu torrencialmente.
O rei ficou encharcado e a namorada riu-se dele ao vê-lo naquele estado.
Furioso voltou para o palácio e despediu o seu empregado.
Ele convocou o camponês e ofereceu-lhe o trabalho de meteorologista,
mas este disse-lhe:
- "Senhor, eu não entendo nada disso, mas se as orelhas do meu burro
estão caídas, significa que vai chover."
O rei contratou o burro.
Assim começou o costume de contratar burros que desde então têm as
posições mais bem pagas no governo…

sábado, março 30, 2013

Publicitário muda vida de um pobre ceguinho


Nosso comentário


Longe vá o agoiro, o diabo seja cego, surdo e mudo, mas porque as coisas não estão de modo algum para brincadeiras, junto uma hitoriazinha que me enviaram.
Merece alguma reflexão:
Pelo caminho que o mundo leva, quer fora da Europa (veja-se a Coreia do Norte e o barril de pólvora que ali pode estar) quer na nossa Europa (veja-se o último saque perpetrado ao povo sulista de Chipre)...
Muita e boa gente, se poderá ver confrontada com o ato de pedir.
Pode tal gente ter olhos e não ser cega como o personagem da história que se publica abaixo, mas pode ficar sem cheta de um dia para o outro e ver-se assim forçada a um qualquer expediente de pedinchice.
Verdade que alguns já se finaram entretanto, outros ante tal desolação não se aguentarão nas canetas e continuarão a perecer ante tais e tantas mal feitorias, umas já perpetradas, outras em curso, outras ainda em fase de dantesco planeamento.
Mas estes, os idos ou os que se hão de ir (finar) no meio da gigantesca grã malfeitoria que rola, não são o alvo da pequena história de hoje. 
Esta é pura e simplesmente uma historiazinha de um pedinte cego de uma grande cidade.
Todavia, tendo em conta os futuros pedintes, a gerar por este mundo louco, fica claro na história que mesmo na pedinchice se exige sabedoria e aplicação de aperfeiçoadas técnicas de comunicação.
O êxito da mesma (pedinchice) poderá muito bem residir na forma como a campanha for montada.  
Se o leitor tem dúvidas a respeito, leia a história e confira.


PS. Uma Páscoa Feliz!



Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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A magia da comunicação


Um cego pedia esmola todos os dias junto a um viaduto da cidade enorme.
Diariamente, de manhã e ao anoitecer, passava por ele um publicitário que deixava sempre algumas moedas no seu chapéu.
O cego tinha pendurado ao pescoço um cartaz com a seguinte frase:
"Cego de nascimento, uma esmola por favor".
Certa manhã, o publicitário teve uma ideia: virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase.
À noite, ao regressar, perguntou ao cego como tinha sido o seu dia. O cego respondeu muito contente:
-Até parece mentira...hoje foi um dia extraordinário. Toda a gente que passava por mim deixava uma moeda. Afinal o que escreveu o senhor no letreiro?
-Escrevi: "Em breve chega a Primavera e eu não poderei vê-la"
Podemos concluir que, na maioria das vezes, não importa o Que você diz, mas Como o diz. 

sexta-feira, março 29, 2013

Um homem tinha quatro filhos, e cada um...


Nosso comentário


Aqui está uma história simples mas cheia de significado nos tempos que correm: 
AS ESTAÇÕES.
Por isso, por esse simbolismo actual,  a publico e levo ao conhecimento dos estimados leitores.
O meu obrigado a quem ma enviou.
É bem verdade que julgar é fácil, criticar, condenar, emitir juízos de valor, mais difícil é perceber a essência das coisas, dos actos, das reacções, das opções, das decisões, das contradições, da realidade que nos cerca na sua globalidade.
E fazemos esses julgamentos quase sempre com um referencial menor. Tendo poucos dados entre mãos. Reagimos consoante montagens hábeis, ardilosas, inteligentes que a nossa mente elaborou ao longo dos tempos.
E zás, é assim porque é assim e pronto! apontamos o dedo com toda a prontidão e ligeireza.
A maior parte das vezes não o fazemos por mal, apenas o fazemos pela ausência de uma maior consciência sobre as afirmações e conceitos que emitimos.
Derruba-se uma árvore num instante, são precisos anos e anos para a ver crescida, robusta, forte.
Claro que o ser humano tem essa capacidade única de emitir opiniões na hora, tem um computador fantástico que lhe permite maldizer a chuva copiosa que cai, o sol ardente que lhe fustiga a pele, a maldição que é a fila de tráfego em que está metido.
E zás, é assim porque é assim e pronto! 
Há que juntar alguma ponderação à velocidade e precipitação do pensamento; observar o maior número de componentes do processo em que estamos envolvidos, para sermos capazes de formular juízos mais abrangentes e menos sectários.


Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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PS: Leiam a história...



AS ESTAÇÕES


Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as pessoas e as coisas de modo apressado.
Então, mandou cada um viajar para observarem uma pereira que estava plantada num lugar distante.
O primeiro filho foi lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão e o quarto no Outono.
O primeiro quando regressou disse que a árvore era feia.
O segundo disse que a árvore estava coberta de botões verdes, cheia de promessas.
O terceiro disse que a árvore estava cheia de flores lindas e com um cheiro doce.
O quarto discordou de todos, disse que a árvore estava carregada e arqueada de frutas, vida, promessas.
O Pai então disse que todos estavam certos, pois tinham visto apenas uma estação de vida da árvore, e continuou dizendo que não se pode julgar uma árvore ou uma pessoa por apenas uma estação.
A essência do que cada um é só pode ser avaliada quando todas as estações estiverem completas...
Se desistir no INVERNO perde a promessa da PRIMAVERA, a beleza do Verão a expectativa do OUTONO...
A "dor" de uma estação não pode destruir a Alegria das outras.
Não julguemos a vida apenas por uma estação difícil.
(Numa época em que vivemos preocupados com uma situação social, política, económica deveras preocupante, por instantes meditemos nesta história simples e profunda simultâneamente.

quarta-feira, março 27, 2013

Hoje é o dia!



Nosso comentário:

Hoje é o dia.
Os portugueses andam ofuscados, sem liderança à altura, ainda por cima com as contas do governo sob a égide dos estrangeiros da TROIKA a não baterem certo e irem de mal a pior.
As previsões têm falhado, há receios fundados sobre o futuro do país, sobretudo agora que não é só a Grécia nem só a Irlanda, nem só a Espanha, etc etc.
Aparece o gravíssimo problema de Chipre.
Paira já no ar a suspeição sobre o senhor que se segue: a Estónia.
Há mesmo dúvidas de que o projecto da União Europeia, quer pela postura da Alemanha, quer pela cisão notória entre norte e sul...
Que tal projecto, pelo menos tal como foi idealizado, se mantenha de pé.
Portanto, por tudo isto e porque Sócrates não é uma pessoa qualquer, sabemos que a expectativa é grande no que concerne ao reaparecimento em cena do ex- primeiro ministro.
Para já apenas sabemos que reaparece para conceder uma entrevista à RTP 1 a seguir ao telejornal das 20 horas.
Hoje é o dia.
Goste-se ou não se goste do engenheiro José Sócrates, tem que se dizer que homem nenhum neste país e neste momento faz correr tanta tinta num misto de paixão/amor/ódio como ele. 
Também, em boa verdade se diga, de nenhum outro se espera com a mesma ansiedade palavras supostamente importantes e diferentes do habitual, que terá para dizer aos portugueses.


PS. Até à hora da entrevista tão aguardada de José Sócrates, e para descontrair os mais fervorosos seguidores ou dissidentes do político, deixo uma anedota em português do Brasil que aconselho.



Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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Daltónico coisa nenhuma.....



               Noite alta, um senhor  bem vestido,  chegando de viagem, toma um táxi no aeroporto e  pede ao motorista para levá-lo para  casa.
 
             No  caminho, vê uma senhora,  também  muito bem vestida, entrando uma Boate  chamada  'Dito  e   Feito'.
Reconhecendo a mulher, ele pede ao  taxista que retorne à porta da boate. Tira do  bolso um maço de notas e diz:

        - Aqui estão dois mil reais. São seus se você  tirar de dentro da boate aquela mulher   vestida de vermelho que acaba de  entrar. Mas vá tirando e cobrindo de porrada,  porque aquela desgraçada é  minha
esposa.
 
             O taxista, que andava numa 'dureza daquelas',  aceita de cara e adentra à  Boate.

              Cinco  minutos  depois ele sai,  arrastando uma mulher pelos cabelos, com o  rosto  sangrando, toda desgrenhada, e  gritando todos os impropérios que se possa  imaginar. O senhor no táxi vê a cena e percebe,  horrorizado, que a mulher está vestida de verde e sai correndo  para alertar o taxista do erro.
 
             -  Pare! Pare! O senhor errou. Como o  senhor confundiu vermelho com verde? O senhor é  daltônico?

        Ao que o taxista retruca: 

               - Daltônico é o cacete! Esta é a minha... Já  volto lá pra pegar a  sua!

terça-feira, março 26, 2013

Berlim sem chama na alma põe Europa a arder


Nosso breve comentário:


O egocentrismo e nacionalismo chocantes de um financista alemão, na notícia que transcrevo, o senhor ministro alemão das finanças Wolfgang Shaube, e a ingenuidade de um português do mundo, também europeísta, que um dia em Berlim  escreveu os versos simples mas sentidos que publica abaixo.
Eu.
Os mesmos constam de um livro meu "PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?"
Se tiverem um minuto do vosso tempo leiam.
Nos tempos que vivemos, de insegurança, de confusão, de desorientação, de quase separação iminente da Europa, faz todo o sentido ler. 
Pelo menos para evitar equívocos de uns e dos outros:
-Dos que sonham como eu...
E dos que não sabem sonhar como o senhor Wolfgang Shaube.


Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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Ministro das Finanças

Schauble diz que críticas à Alemanha devem-se a inveja

por Lusa, publicado por Ricardo Simões Ferreira

O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, disse hoje à noite que as críticas feitas à Alemanha se devem "à inveja" dos outros países, durante uma entrevista televisiva, citada pela agência AFP.
"Sempre foi assim. É como numa classe [na escola], quando temos os melhores resultados, os que têm um pouco mais de dificuldades são um pouco invejosos", afirmou o ministro, na cadeia de televisão pública ZDF, em resposta a uma questão sobre as críticas que se multiplicam contra a Alemanha, em particular na Europa do Sul.
Contestou porém que os alemães sejam "os maus" da Europa, como sugeria o jornalista que o entrevistava.
"Não é nada disso. Os outros países sabem muito bem que assumimos as nossas responsabilidades", respondeu, lembrando a implicação dos contribuintes alemães nos diferentes planos de resgate dos países europeus em dificuldade.
Esta solidariedade "é no nosso próprio interesse. Nós beneficiamos com a Europa, com as suas possibilidades de mercados [comerciais], com o seu grande mercado", disse.
Schauble acrescentou, porém, que "cada um tem de respeitar os seus compromissos", insistindo: "Cada um tem de pôr os seus orçamentos em ordem. Cada um tem de ser economicamente competitivo. E o que assume os riscos maiores tem também de suportar os custos".
Sobre Chipre, disse que os cipriotas "estão numa situação difícil" e que "vão viver um período difícil, considerando-o "inevitável".
A Alemanha, considerada a potência que determina as políticas de austeridade na Europa, tem sido tomada por alvo, com alusões ao seu passado nazi, mas recentes manifestações em Chipre, como antes na Grécia, Itália, Espanha e Portugal.
A chanceler Angela Merkel tem mesmo sido objeto de caricaturas que a comparam a Adolf Hitler.

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Berlim um dia



Glória e holocausto perfeito casamento
grandeza variada nesta cidade imensa
a Europa toda aqui em tamanho de cidade
cheiro a esforço a guerra a confusão
quezílias de outros tempos
outra idade

ideais em dose múltipla
força fraqueza em cada geração
perda ganho intervalo
humilhação
o poder de uma potência
e a impotência do poder

criar reconstruir para voltar
a renascer
de um caos manicómio ensanguentado
agiganta-se o homem quando
o desafio é grande
não dorme não entende
não se resigna

a ferida dói é funda
mas não desiste
desinfecta
trata
cura

neste quarto sossegado morno
nórdico
em romance apaixonado
doce

com som de fundo melancólico
de Shubert
a paixão certa hoje aqui
em Berlim paixão errada dantes

quem sabe cidade secular
espelho maior da Europa
sempre em guerra
não venhas a ser um dia
a dor curada
a paz sonhada
a capital da nossa Europa
toda unida!

domingo, março 24, 2013

Relvas morre. Já no céu enfrenta a ira dos sábios


Nosso comentário:


Ainda bem que alguém de entre os meus contatos, que muito prezo, me enviou uma anedota catita que pode ser lida mais abaixo.
Mudam-se os tempos mudam-se as vontades, por isso mesmo os atores das anedotas também variam.
Desta feita cabe ao ministro Relvas, não pelas melhores razões, o papel principal na anedota em apreço que me foi enviada.
Em véspera de mais uma semana de trabalho pareceu-me bem tentar ao menos por alguns instantes fazer esquecer o rumo que as coisas levam nesta Europa sem rei nem roque.
Animação no Velho Continente não falta, lá isso é verdade. Mas é uma animação dispensável e por demais triste e deprimente de se ver.
Parecia que era só a Grécia, parecia que era só a Irlanda, parecia que era só a Islândia, parecia que era só Portugal, parecia que era só a Espanha, parecia que era só o Chipre, parecia, parecia, parecia....
E a coisa vai de vento em popa (a roubalheira claro) sem que se veja um fim minimamente feliz à vista.
Mas porque hoje é domingo, véspera de segunda-feira de trabalho para muitos (nem todos ainda estão desempregados, emigrados, reformados, despedidos, arrumados, moribundos) deixemos as tristezas, que são mais que muitas, e estimados leitores fiquem-se então com a  anedota do ministro Relvas.


PS. Hoje escrevo mais ou menos de acordo com o NAO (Novo Acordo Ortográfico) mas não sei o que hei-de fazer sinceramente. Para já vou alternando. O leitor se estiver na dúvida como eu, alterne também. 


Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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Anedota: Relvas no Céu


Relvas morreu. 

Foi para o céu. S. Pedro disse-lhe que ficasse 15 dias na ala dos filósofos, para melhorar a sua cultura.

No dia seguinte, S. Pedro foi até à ala dos filósofos e, pela fresta da janela surpreendeu Confúcio conversando com Relvas.

Confúcio estava amarelo, irritado, e com o dedo em riste gritava a Relvas:

-Olha Relvas é a última vez que repito:

-Platão não é aumentativo de prato

-Epístola não é a mulher do apóstolo

-Eucaristia não é o aumento de custo de vida na zona Euro

-Cristão não é um grande Cristo

-Quem trabalha na NASA não é nazi

-Annus Domini nada tem a ver com o cu do Papa

-E o meu nome é Confúcio...Pafúncio é a tua Tia...

sábado, março 23, 2013

Orientações pastorais para a visita pascal, leia só!



Nosso comentário:


Não resisto a divulgar um texto tal como o recebi via email. 
Não há grandes palavras para comentar estas coisas.
Nós já sentimos grande dificuldade em falar ou escrever sobre as temáticas da SMI (Santa Madre Igreja) por na maior parte dos casos as acharmos desfasadas do que a verdadeira espiritualidade de cada ser humano sente...
Ora, quando lemos semelhantes orientações de um pastor, como as que se escrevem abaixo, com maiores dificuldades ficamos em compreender o fenómeno religioso como nos foi impingido desde a catequese.
Cultivamos o respeito inequívoco por todas as tendências e facções religiosas, desde que aceites livremente pelos praticantes.
Todavia, há coisas que ultrapassam o estômago do leigo e do pacato cidadão que não tem que levar com toda a tralha, esta ou outra, que lhe queiram impingir.
A livre escolha e o livre arbítrio devem aqui arregaçar as nossas consciências.
Bom, mas melhor que falar ou escrever sobre estes melindrosos assuntos, é tentar lê-los o mais desapaixonadamente possível e fazer por perceber com a nossa própria cabeça até que ponto as coisas  que lemos ou que ouvimos fazem sentido.
O leitor faça o seu próprio juízo sobre a leitura do texto abaixo.
Acredite que da minha parte não emito julgamentos fáceis, pelo que, seja qual for a sua opinião, respeita-la-hei integralmente.
Mas sempre digo, aos que escrevem semelhantes textos, que tenham dó do próximo que leva com eles sem lhes achar o sumo que, quanto a eles, era suposto achar.


PS. Peço desculpa aos leitores por o texto estar torto, mas veio mesmo assim e não dá para endireitar. Contudo, mesmo um pouco enviesado, creio que dá para ler...


Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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Atente-se nas recomendações deste pastor exemplar:



sexta-feira, março 22, 2013

Um modesto tributo a Catarina Martins, deputada.



Nosso comentário:


Apenas meia dúzia de palavras como tributo a uma das mais promissoras deputadas da nossa praça. Melhor dizendo, da nossa Assembleia da República. 
Não lhe presto este modesto tributo por ser deste ou daquele partido, ou por conhecer algo a seu respeito, para além do trivial, mas tão só pela observação de quem já viu muita gente discursar, de quem já viu muita gente arrebatar plateias, de quem já viu muita gente não ter jeito nenhum "para a coisa".
A Catarina Martins tem postura corporal, fluidez, sentimento, muita lucidez, qualidades estas que empresta ao seu discurso de uma forma natural. 
Tresanda proximidade, humanismo, curiosidade, vontade, simplicidade.
É corajosa e usa uma performance narrativa com tal naturalidade que cativa. Seja quando mete travões no discurso, com espaço em si, da cabeça aos pés, para ouvir os outros, seja quando acelera o discurso e mete a sexta velocidade com inflamada convicção, indo por ali fora em apaixonada cavalgada.
Sem desprimor para outros deputados, de inegável qualidade, Catarina Martins sobressai.
Auguro-lhe por isso um futuro promissor na política.
Que o Passotroikismo retrógrado ceda lugar a qualquer coisa de esperançoso, de lusitano, de nosso. 
Que a tristeza mórbida parta para longe e ceda lugar à alegria sã num país onde felizmente o sol abunda. 
Lá porque alguém de quando em vez aparece e teima convencer-nos de que só noite de breu merecem os portugueses, não é verdade que Portugal esteja condenado à infelicidade, ao triste fado.
Portugal merece, pode ser feliz.
Vamos a isso, Catarina!


PS. Divulgo a notícia que dá conta da participação de Catarina Martins hoje no debate quinzenal. Também em video a sua interpelação ao Primeiro Ministro, que poderão visionar clicando no link abaixo.



Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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BE anuncia apoio à moção de censura ao Governo que PS vai apresentar


Votaremos pelo fim deste Governo e lutaremos por um Governo de esquerda contra a ‘troika'", disse a deputada do BE Catarina Martins, durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro na Assembleia da República, referindo-se à moção de censura ao Governo que o PS anunciou que irá apresentar.
Catarina Martins não deixou, contudo, de recordar que em setembro o PS se recusou a acompanhar a moção de censura então apresentada pelo BE, questionando o que o país ganhou com esta demora.
"O que o país ganhou com esta demora? Cem mil novos desempregados, roubo de mais dois meses de salários e pensões. Se há dois meses tínhamos razões para censurar este Governo, 100 mil desempregados depois a conclusão só pode ser a mesma", sustentou.
A coordenadora do BE deixou ainda um desafio ao primeiro-ministro, sugerindo de forma irónica que Passos Coelho ofereça a si próprio uma das oportunidades que quer oferecer aos funcionários públicos.
"Rescinda, vai ver que os portugueses vão ficar contentes por se ver livre de si. Demita-se, não tenha medo dessa nova oportunidade", referiu, considerando que o Governo está "completamente isolado".
"O CDS, o seu parceiro de coligação, hoje esteve tão animado como num velório e o seu parceiro de coligação Paulo Portas anda escondido a inaugurar ginásios e a batizar eventos desportivos. Não há ninguém que possa já suportar este Governo", acrescentou.
Catarina Martins sublinhou ainda que não são os credores que avaliam a ação do Governo, mas sim "os portugueses que vão demitir" o executivo.
O desafio da coordenadora do BE não mereceu qualquer resposta por parte de Passos Coelho, que se limitou a corroborar a afirmação de Catarina Martins acerca de quem avalia o Governo.
"Concordo com a última afirmação, de que são os cidadãos que avaliam politicamente os seus Governos", declarou.



quinta-feira, março 21, 2013

Chipre, algumas palavras sobre esta nova vítima



Nosso comentário:


Uma pequena resenha sobre Chipre que veio mesmo na hora certa. Por isso o nosso agradecimento sincero a quem nos enviou a preciosidade que transcrevemos abaixo.
Chipre como todos sabemos é mais um país a contas com a "estranha forma de vida" (como cantaria a nossa Amália Rodrigues) imposta pelos grandes da Europa.
Pelas manifestações que chegam daquele país, através de imagens, mais uma vez a Alemanha e a Sr.ª Merkel são as mais visadas com insultos de toda a ordem.
Fomos dos que cantámos em verso alguns poemas a esta Europa que parecia ter pés para andar. 
Europa que parecia transbordar presente e futuro com seu ideário de paz, de progresso, de solidariedade, de integração de tanta diversidade.
Todavia, pelo menos para já, e com os actores políticos em cena, essa Europa que cantámos em poesia, que a espaços nos alegrou e deu ânimo, está em perigo. 
Está no mínimo transfigurada e adiada.
Oxalá volte o sonho, a solidariedade, o projecto de paz e unidade, de abolição de fronteiras, de integração alargada em que tantos acreditaram de alma e coração.
Para já, entre tamanho desnorte, junto-me ao protesto português, cipriota, europeu em geral, contra o retrocesso, os despedimentos, o desemprego, os salários de miséria, a prepotência dos mais fortes ante os mais fracos.
Que sejam retomados os pilares básicos, nobres, integralistas, que serviram de alicerces ao projecto europeu. 
Que se grite um NÃO inequívoco a orientações extremistas que querem vingar. 
Orientações perigosas que teimam em acordar fantasmas medonhos que nossas mentes queriam ver enterrados para sempre.



Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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A ILHA DE CHIPRE


A ilha de Chipre é considerada uma das dez ilhas mais charmosas do Mundo. É a maior ilha do Mediterrâneo  Oriental a Sul da Turquia.
É um ponto de intersecção entre a Europa a Ásia e a África.
A capital é NICÓSIA. A principal actividade é o turismo.
A língua oficial é o Grego, embora todos os habitantes falem Inglês, devido à ocupação inglesa de 1878 a 1954.
Chipre tornou-se independente da Grã Bretanha em 1960.
Três anos mais tarde, houve focos de violência entre Turcos Gregos e Cipriotas. 
Desde 1974 que a Ilha está dividida, depois de um golpe de estado apoiado pela Grécia.
A ilha tem dois aeroportos muito movimentados. Para se circular nas cidades de Chipre é necessário conduzir à inglesa...
Actualmente Chipre atravessa um momento politico complicado. 
Mais um país com dificuldades de ter esperança!!!

quarta-feira, março 20, 2013

Portugal, EUA, Brasil, Ucrânia, etc. no meu blog


Nosso comentário:


Em tempos bem esquisitos que a Europa vem trilhando, aproveitamos o dia de hoje para divulgar, à semelhança do que fazemos de quando em vez, alguns dados importantes do blogue:
 
1. O Público leitor e os Temas preferidos da semana
 
Quanto ao primeiro, o Público leitor, mantém-se a tendência de há uns tempos a esta parte sobre os países que mais nos visitam: Portugal, Estados Unidos da América e Brasil ocupam o pódio.
Destaco todavia um honroso e surpreendente 4.º lugar para a Ucrânia, posição com que nos vem honrando vai já para uns meses.
Aos países do pódio, à Ucrânia, aos restantes países do Top 10, e a todos os outros que oscilam entre maior e menor presença consoante a disponibilidade de tempo e os temas em apreço, igualmente o nosso sincero obrigado.
 
2. Os Temas preferidos da semana:
 
Apresentamos as Postagens mais lidas nos últimos dias. Elas constituem um ótimo indicador para aferir do interesse que esta ou aquela temática despertam no leitor.
Ora, dados os tempos conturbados que se vivem, não só no nosso país, Portugal, mas também na Europa e um pouco por todo o mundo, temos dado primazia a temas que visam sobretudo a sociedade, a política, a economia. As dificuldades que as pessoas sentem num mundo que parece à beira de um qualquer colapso.
Tentamos interpretar estes choques evolutivos a que assistimos com uma violência psicológica e desumana que chega a assustar. 
Verificamos que nesse olhar atento, preocupado, atónito, que vimos emprestando à atualidade e ao dia a dia que acontece, não estamos sós.
São disso prova cabal os nossos estimados leitores espalhados pelos quatro cantos do mundo. 
A eles, a todos eles, onde quer que estejam, desejamos as maiores venturas.
 
 
Fiquem bem, António Esperança Pereira
 
 
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Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...