
Contei contigo para as curvas do caminho
os quelhos
as encruzilhadas
os sítios mais oblíquos
pus cais em ti para qualquer acostagem
que ocorresse
mais difícil
a proa a fugir ao leme
em tempestade
que estivesses lá
quando a dificuldade apertasse
quando a dor aparecesse
acordei um dia
desapareceste
foi aquela sensação de ficar náufrago
sem cais nem barco
e morrer
um aperto no estômago
uma dor deserto
pior
um sítio fogo cinzas todo ardido
nada que se visse perto
que pudesse ser existir
por te não ter
o tempo passa ensina
faz calos até num coração sensível
só que enfrentar a perda
assim da noite para o dia
adormecer contigo
e o sol raiar e não te ter…
deixa marcas lembra marcas!
que falta faz ao menino perdido
abandonado
a explicação pueril do mundo dos porquês
o colo ventre de sua mãe
Estás com um nível de produção impressionante amigo
ResponderEliminarforça nisso e um abraço forte
nuno
Nuno obrigado pela força. Teus comentários são sempre muito bem vindos.
ResponderEliminarUm gde abraço