
No sítio do dinheiro
aparecem logo galifões
uns à coca de milhares
quiçá milhões
outros menos diplomados
de alguns cifrões
chega-se a morrer no mar
antes de o alcançar
ou a partir um dia
clandestino
disfarçado de mercadoria
a estrela é mesmo
o dinheirinho
assuma-se ou não essa verdade
umas vezes mais limpinho
outras mais emporcalhado
procuram-se nichos de mercado
fura-se fura-se
tenta-se na terra
o caminho dos astros
das galáxias
por todo o lado
são fases da evolução
da humanidade
agora assim antes assado
amanhã quem sabe (?)
talvez cozinhado
não se podem criar comparações
ou julgamentos
sobre maneiras de viver
pensar
em remotas ocasiões
uma coisa porém
dá para afirmar
a nau dois mil e tal
é assim
há que aceitar
veloz ágil exigente
mais materialista que humanista
quem não a acompanhar
por não poder ou não querer
fica para trás
a praguejar a esbracejar
a naufragar
num qualquer mar
Olá Antônio!
ResponderEliminarSão suas as poesias?!
Muito legal! Há alguns anos eu tive um clube de poesias por correspondência, era bem legal, todo mundo me mandava poesias e eu publicava num jornalzinho mensal. Eu não compunha, mas organizava. Admiro muito quem tem esse dom! Parabéns!
Sim todas minhas. Sabe e sempre me segurei um pouco para não escrever mais! há muitas coisas a fazer na vida e nem só de poesia vive o homem...rs
ResponderEliminarObrigado por seu comentário Sandra.
Maiores êxitos para suas actividades e blog.
Olá Antonio,
ResponderEliminarNem preciso falar o quão aplicável é sua poesia no cotidiano (igual à que falava sobre liberdade em Portugal).
Gostei muito mesmo, parabéns! Sua criatividade é fantástica.
E obrigado por sempre freqüentar meu blog.
Grande abraço.