
Deram nome de rua pequenina
a um grande homem
um quelho
um acesso a eira onde ninguém vai
numa terra escassa escondida remota
onde ...
se pouca gente passa na rua principal
ao quelho de seu nome
ninguém vai
o julgamento sobre a valia dos homens
vale o que vale
nada mais
não me cumpre comparar créditos e honras
de mortais
trepa-se ganham-se honrarias
apaniguados fazem-lhes a corte
outros de corte por família
já nascem imortais
a estes basta crescerem à sombra
de celebrados ancestrais
fazer qualquer coisa
nada de mais
e têm nome de praça assegurado
de avenida
de alameda
busto ou estátua em cidade grande
a outros coitados
são heróis à vista desarmada
de quem é puto e os vê com os olhos da cara
sem olhar estragado
gente que mexe com os outros
que é solidária
que anima
que puxa para cima
que tira a camisa suada
a própria pele
o sangue
se a fraqueza a alguém aperta
que vai para a frente se a coisa se escangalha
e nada
morrem como nascem
apenas trocam morada esfarrapada
por campa rasa
comparado com estes heróis sem nada
sem direito a nada
já esqueci que foi nome de quelho
que deram a um grande homem
bom amigo dado prestativo
sábio
grande conhecedor
das terras dele e de Aquilino
um português de trato fino
que me honrou só de conhecê-lo
Foi c emoção k li este poema pois fala de alguem k foi bom para o seu semelhante,que amou semp a sua terra,a sua Familia.Uma pessoa culta,generosa,meiga.Realmente a pekena rua k tem o seu nome não está de acordo c a pessoa...mas semp é melhor k nada...O meu sentido agradecimento e carinho ao grande poeta k escreveu este poema!!!BEM HAJA.
ResponderEliminarNeta do seu querido avô, não podia estar mais mais de acordo com o comentário.
ResponderEliminarUm Homem com um H grande que foi, o Notário e Presidente de Câmara de Barrelas Arnaldo Frias.
Para que conste!!!
Beijinhos
Uma grande homenagem neste poema!!!
ResponderEliminarLindo e comovente.
bjnhs sp