
No meu canto solitário
macambúzio
digiro como posso
politiquices avulso
gente bem endinheirada
que talvez por mal amada
trocam voltas ao discurso
uns são velhos de prestígio
saber pouco actualizado
agarrados ao poder
mesmo sem grande juízo
outros grandes gabarolas
escola de caciques arrogantes
a quem um dia as festarolas
jeito peculiar de porreirismo
e a custo dos artolas
são os “quero posso e mando”
feudos séquitos e gangs
há os novos compostinhos
de gravatas enfeitados
serviçais ambiciosos
a engolir sapos e sapinhos
a troco de caprichos onerosos
feudos séquitos e gangs
uma moldura de fortuna
vai-se à Lua vai-se a Marte
armas mais que inteligentes
um show off do caraças
deputados presidentes
catedrais de crentes
e não crentes
nas ruas e nas praças
prostitutas desempregados
e indigentes
desfasada aparece de repente
mobilizada classe social
salários baixos vida dura
altos gritos estandarte
como se isso importasse
ao cidadão apático
que os vê passar
ao desempregado à prostituta
ao indigente
tempos rápidos e fartos
incrédulos por sábios
baralhados
aonde com tanta não verdade
desigualdade falsidade
improviso falta de juízo
o descontrole é a grande realidade
sr poeta os seus poemas são 1 espanto bem como td o k escreve....uma admiradora....leta
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