
Mais parecem meninos da mamã
acusa Cristos
berrando aos quatro ventos
mil queixinhas
na inépcia de terem soluções
força para agir na adversidade
vão para longe
lá para fora
gritar socorro ai ai
quem nos acode
só para chamar sobre si
as atenções
maus profetas de um país
o meu
mau serviço o seu
que sem conteúdo
nem razão nem ideias
tais gritos
se parecem com eles
complexados balofos
desajeitados
depois os anos passam
e os meninos da mamã
ambiciosos
mas sem barba nem bigode
e outros sinais de hombridade
ficam sem tempo
e oportunidade
de se tornarem poderosos
choram lágrimas
fazem birras
cantam triste fado
ao colo da Europa
que mais não pode
que aturá-los
muda-lhes a fralda
aceita-os com piedade
enquanto o mandato
de deputado
dura
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