domingo, outubro 19, 2008

vida quem te entende?

Vida quem te entende?
ora és força ritmo
mudança transe
ora fraqueza tristeza
uma mão cheia de nada

se pudesse
e fosse dono de sementes
semearia
o revolver de muita tradição que vejo

sempre e sempre mais do mesmo

cópias fotocópias
ao serviço alheio
não em proveito próprio

no lugar de árvores secas
mortas caídas
poria
água viço renovação
revolução

que pregações nos deram
que fizeram de nós errantes peregrinos
à procura de migalhas
quando o mundo está pranho
de fartura?

não da fartura que nos deram
de problemas
de carências
de desgraças
que fizeram de nós
seres dependentes deles…

dos seus negócios
dos seus serviços
dos seus talentos duvidosos

viajantes de patamares esclarecidos
gente descontente
por falta de contentamento
chegou o tempo
de por mãos à obra
encontrar caminhos novos

dizer basta
a tanta podridão estabelecida
tanto conselho
de um pensamento mentecapto
ultrapassado e gasto

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