Ai que tonto que alegre
o abraço que acorre
ao reencontro
que falta de braços
de dedos de lábios parvos
em sorrisos broncos
tudo corre velozmente
a carícia o toque o reconhecimento
(linda sexo quente cabelo farto)
que faço contigo
neste mar de gente?
aperto aconchego afago
que podia ser permanente...
mas é já a curva descendente
do momento
o fim do histérico
ampliado sentimento
que morou na alma
que desce para se alojar
na mente
perdendo brilho fulgor
intensidade
fica urgente a palavra
no enlevo desgastado
no nervoso miudinho
disfarçado
palavra que é pergunta
que é resposta
discurso directo e indirecto
foi-se de vez a chama
o rubro do sangue engrossando
as veias
ainda ternamente em ansiedade
a voz emitida pela mente
grita
FICA!
mas é já um som exterior
realidade
uma voz verdade céptica
água jorrada sem piedade
no sítio amor calado e intenso
onde havia pouco
só fogo era!
terça-feira, outubro 07, 2008
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