Tenho às vezes uma coragem
invejável
não aquela coragem da espada
da porrada
mas uma centelha de amor
que espalho
como se tivesse toneladas
de confetis
e os espalhasse no vento
para chegarem
onde eu queria que chegassem
não tenho a certeza se é amor
o que eu espalho
como não sei sobre os confetis
se os hei-de ver
coloridos
festivos
apetecidos
pelo prenúncio de alegria que são
se apenas
pedacinhos minúsculos de papel
ridículos
confeccionados
numa fábrica qualquer
por rostos fartos tristes
pelo magro salário
que o seu fabrico oferece
sexta-feira, setembro 12, 2008
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