sexta-feira, julho 04, 2008

vivi existiu foi


Não tem consciência a dor que sinto
é mais preenchimento de vazio
confundir o passado do tempo
em um qualquer recanto
do meu conhecimento

vivi existiu foi

e a dor que sinto
não é mais
que o ampliar da confusão
de um tempo
rebobinar de uma qualidade exagerada
de algo que guardei
e que não tem mais lugar aqui

só que era veloz o horizonte que fugia
era esquecido e bom o espaço
que ficava
idade de mim
sentida arrebatada
que não esqueci

daí a obsessão neste acordar cansado
solitária dor
de ferida que ainda sangra
sem sangrar

vivi existiu passou
aceito a nostalgia em que estou

com um sorriso triste e molhado
passeio os olhos pelos contornos
do mundo aconchegado
próximo
amigo
que me acompanha aqui
no meu espaço tempo

e tal como penso
este é o tempo este o lugar
que mais sinto
que mais agradeço

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