domingo, junho 08, 2008

que ansiedade amigo!

Que chorrilho de palavras enviesadas
tresloucadas
em que se afunda e se alimenta
a ansiedade

assuntos conflituosos
coisas loisas
despique permanente
pele ficando em sangue
rubra no esforço

raiva ciúme
perda ilusões frustradas
que em parada resposta
levam ao desgaste abrupto
angústia vulcão ofensivo
defensivo acusatório

amigo tanto disparo inútil
em volta do enfoque
coisa séria dorida sangrando
que está lá no fundo apertado
e que não sai

parece cada momento uma guerra
cada som um uivo
munido de metralha
cada segundo um fogo
sopro de dragão ferido
rosto crispado azedo
preparando sempre a melhor estratégia
de ataque defensivo

custa o medo de perder
custa ouvir a razão dos outros

que urgente amigo
um pouco de ar
um intervalo
um suspiro breve
um AI que seja
uma lágrima vertida
um aconchego que acalme o coração

uma mão
que pouse nesse corpo em brasa
que lhe cale a língua
lhe dê paz
e lhe sossegue a alma

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