Um dia de chuva e frio
pode ser o fim do estio
do sangue quente da emoção
posta numa ilusão
cada gota de chuva que tomba
no meu corpo despido de folhas
pode indiciar um encolher de braços
um arrefecer da alma
pode levar aquela ponta de loucura a desistir
folhas caídas das árvores do meu caminho
onde estão as flores
os cheiros
os horizontes que me faziam partir?
não quero ficar indiferente frio
como um arrepio de inverno
mas hoje
talvez pela primeira vez
fico quase indiferente
quase ausente
quase capaz de sucumbir
sem reagir ao frio exterior
que acentua o frio interior
solidão ou amor demais
que me leva a tal desilusão?
dá-me a tua mão longínqua
ponte levadiça que não pousará jamais
põe-na no meu peito
última ilusão
fio condutor de calor de outro tempo
faz-me sentir com a tua mão
algum conforto no vazio interior que sinto
hoje
terça-feira, janeiro 22, 2008
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