quarta-feira, junho 20, 2007

poema com dedicatória


Na dança do sim e do não em que se fica
na dúvida que persiste em cada encontro
no amor que se dá e que se tira
(o medo de sofrer)
há uma dor que é mais forte que o amor
há um silêncio que mata
há palavras atiradas que magoam

para quê tantas lágrimas choradas
para quê este sonho inventado para durar
se se nasce e se morre em cada dia
se há fantasmas no meio em cada olhar

para quê estar vivo para morrer
para quê estar desperto e não te ver
para quê sentir amor e não te amar

a vida das palavras continua
hei-de escrever o que puder e o que souber
e se rasto de ti houver
nas águas dos oceanos
dos rios
dos lagos
nas estradas
nos outeiros
hei-de lá estar

porque... quem sabe(?)
tudo aconteceu sem eu esperar
tudo foi loucura e fantasia
tudo foi coração cheio de poemas

só depois saudade

talvez um dia a saudade morra
e tudo possa voltar a acontecer
quem sabe(?)

talvez na curva de um poema novo
inventado só para nós

1 comentário:

  1. para quê tantas lágrimas choradas
    para quê este sonho inventado para durar
    se se nasce e se morre em cada dia
    se há fantasmas no meio em cada olhar

    para quê estar vivo para morrer
    para quê estar desperto e não te ver
    para quê sentir amor e não te amar

    ......................
    felizmente há lágrimas meu amigo... e renascer também;)

    ResponderEliminar

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...