Herdamos muita tradição
fazes assim assim não fazes
vai por ali por ali não
e tudo vira “déjà vu” obrigação
aceitável o esforço de cada geração
na censura que faz
ao que também faz
e não transmite
a rebeldia nasce aí
experimentar o que ninguém ensina
mas logo termina
quando o não se faz
o é proibido vem ao de cima
e é o “rebelde” quem ensina
e volta a mesma sina
o rebelde cresce
fica pai avô e só atina
a transmitir o que é consensual
no sítio cultural em que se insere
e que não levanta muito pó
os bons costumes a moral
são a fachada
o resto que se faz mas não se diz
fica na consciência
dá cabo dos nervos da paciência
porque há muito que se cala
e não se exprime
se eu dissesse o que faço
e que “não se faz”
se eu fizesse o que apetece
e o dissesse
se eu dissesse o que "se não diz"
melhor ficar calado escondidinho
para não acabar sozinho
mas com tanta contenção
ganha-se em esforço aceitação social
perde-se em descoberta
felicidade pessoal que a vida pede
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