Escrevo e desespero na fartura
de querer sempre perceber
o que é tão complexo de entender
mundo tanta diversidade
sempre que fico racional
explicações aprendidas aplicadas
mais me sinto pequenino incapaz perdido
definhando o corpo a espaços
uma mente receptora lhe transmite
ideias mais ideias tanta complexidade
que não servem para nada
e o deixam enterrado na cadeira
uns olhos que se assustam com tanta chiadeira
vozes ruídos tanta gente
culturas estatutos desarmonias diferentes
a história tão extraordinariamente rica e macabra
num esvaziar da garganta
em restaurante internacional país com tanta fala
obrigatório afogar num copo
a impotência cultural
ajuda pelo menos a pedir a conta
pagar e sair dali
que importam as eleições de outro país
e o que delas se diz
envolto em linguarejares estridentes
diferentes
em mesas excitadas
inquietação vital latente
bem perto daqui tanta pedra carregada
ruínas de vidas passadas
tanta crueldade dos imperadores que governaram
sem tirar importância ao que se vê
ao que já assim foi
e foi assim como se vê nos faustos restos
às vezes apetece mesmo sair do convencional e chato
abraçar a liberdade uma flor
fugir daqui deste holocausto
quarta-feira, maio 16, 2007
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