"O capitalismo colapsa sem o trabalho doméstico das mulheres”. Associações feministas marcham em 12 cidades portuguesas© TVI Notícias
Associações feministas e sindicatos vão marchar esta quarta-feira em 12 cidades portuguesas pelos direitos das mulheres, no âmbito da Greve Feminista Internacional, que acontece em Portugal desde 2019.“Além da celebração das nossas vidas, queremos também dar visibilidade à violências, às opressões, às desigualdades que as mulheres são alvo numa sociedade desigual, quer as mulheres cis [cisgénero], quer as mulheres trans [transexuais]”, adiantou à Lusa Cheila Collaço Rodrigues, ativista do núcleo de Lisboa da Rede 8 de Março.
A greve, que acontece no Dia Internacional da Mulher, vai para a sua quinta edição e decorrerá hoje nas cidades de Aveiro, Barcelos, Braga, Bragança, Coimbra, Évora, Faro, Guimarães, Leiria, Lisboa, Porto e Vila Real, e, no sábado, em Chaves.
“Esta greve assenta numa onda muito específica do feminismo e em três pilares principais: a greve laboral, a estudantil, mas também as dos cuidados – que é, basicamente, o trabalho que as mulheres desempenham na sociedade e que sem o qual a sociedade colapsa”, salientou.
Cheila Rodrigues acrescentou que “o capitalismo colapsa sem o trabalho doméstico das mulheres”.
Segundo a ativista, na iniciativa que vai decorrer em Lisboa, serão homenageadas todas as vítimas de feminicídio durante o ano passado em Portugal.“Todos os anos temos acesso aos números, que são vergonhosos, e estamos a falar apenas dos casos de feminicídio. Nem sequer falamos dos casos de violação. Há uma maior visibilidade, mas ainda há muito trabalho a fazer”, realçou.
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