Nosso comentário:
Para não misturar as coisas e porque não posso hoje deixar de registar o tricampeonato do Sport Lisboa e Benfica, direi primeiro exatamente isso:
Que o Benfica é, com a vitória de hoje sobre o Nacional da Madeira, o Campeão Nacional de Futebol pelo terceiro ano consecutivo.
Dito isto, e acontecida que foi festa de arromba espontânea em Portugal inteiro e no resto do mundo para comemorar o evento desse enorme clube nacional, passo ao segundo tema que me apraz registar neste Domingo, dia 15 de Maio de 2016.
Esse tema é nem mais nem menos do que a atribuição oficial do nome do General Humberto Delgado ao Aeroporto de Lisboa.
Acontecimento marcante, sem dúvida, sobretudo pela simbologia que o General representa na história do nosso país em geral e na história do aeroporto em particular.
Associando-me à mudança de nome do aeroporto de Lisboa, deixarei uma pequena síntese com a ajuda da Wikipédia, sobre tão ilustre figura da história recente de Portugal e que passa a dar o nome ao aeroporto da capital..
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
General Humberto Delgado
Convidado por opositores ao regime de Salazar para se candidatar à Presidência da República, em 1958, contra o candidato do regime, Américo Tomás, aceita, reunindo em torno de si toda a oposição ao Estado Novo.
Numa conferência de imprensa da campanha eleitoral, realizada em 10 de Maio de 1958 no café Chave de Ouro, em Lisboa, quando lhe foi perguntado por um jornalista que postura tomaria em relação ao Presidente do Conselho Oliveira Salazar, respondeu com a frase "Obviamente, demito-o!".
Esta frase incendiou os espíritos das pessoas oprimidas pelo regime salazarista que o apoiaram e o aclamaram durante a campanha com particular destaque para a entusiástica receção popular na Praça Carlos Alberto no Porto a 14 de Maio de 1958.
Devido à coragem que manifestou ao longo da campanha perante a repressão policial foi cognominado «General sem Medo».
O resultado eleitoral não lhe foi favorável graças à fraude eleitoral montada pelo regime.
Mais tarde, no ano de 1965 pensando vir reunir-se com opositores ao regime do Estado Novo, Humberto Delgado dirigiu-se à fronteira espanhola em Los Almerines, perto de Olivença, em 13 de Fevereiro desse ano.
Ao seu encontro vai um grupo de agentes da PIDE, liderados por Rosa Casaco. O agente Casimiro Monteiro assassina-o, bem como à sua secretária, Arajaryr Campos. Os corpos foram ocultados perto de Villanueva del Fresno, cerca de 30 km a sul do local do crime.
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