quinta-feira, novembro 29, 2018

Portugal paga tudo ao FMI


O anúncio foi feito, esta quinta-feira, pelo primeiro-ministro, António Costa, no encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2019, na Assembleia da República.

“Sabemos que há muito caminho pela frente. E estamos cá para o continuar. Com a mesma determinação com que temos governado e que me permite hoje anunciar que, até ao final do corrente ano de 2018, pagaremos a totalidade da dívida ao FMI, com todo o significado que comporta mais este virar de página” afirmou o primeiro-ministro.
Do bolo de 78 mil milhões de euros concedidos pela troika no âmbito do resgate financeiro a Portugal, 26,3 mil milhões foram emprestados pelo FMI. Com base nos dados do IGCP, no final de outubro faltava liquidar 4,7 mil milhões de euros, o equivalente a 17% do total. Nesta legislatura, a estratégia das Finanças tem sido de amortizar antecipadamente este montante, tendo em conta o custo elevado que esta dívida comportava. O juro chegou a ser de mais de 4%.
Hoje, Portugal paga uma taxa de juro de referência de cerca de 1,7% pelo empréstimo do FMI. A esta taxa soma-se um spread (prémio de risco) de 100 pontos base, que é agravado dado o elevado montante da dívida face à quota do país no fundo. Assim, o custo desta dívida — que foi baixando com a política de reembolsos — situa-se próximo de 3%. Nos mercados, o país tem-se financiado com um juro abaixo de 2% ao longo de todo o ano.
Este ano, Portugal já pagou 831 milhões de euros ao FMI, que se seguem aos 10 mil milhões de dívida recomprada pelo Tesouro em 2017. Já no início deste mês, o IGCP levantou 1.250 milhões de euros num leilão de Obrigações do Tesouro, com o objetivo de voltar a reembolsar antecipadamente o FMI. No entanto, até agora, o IGCP previa pagar apenas dois mil milhões de euros até ao final do ano, o que significa que, para pagar a totalidade da dívida remanescente, terá de ser feito novo pagamento antecipado.
Portugal vai livrar-se do empréstimo ao FMI cinco anos mais cedo do que a atual previsão (já revista em baixa, tendo em conta os reembolsos antecipados realizados desde 2015).
António Esperança Pereira

segunda-feira, novembro 26, 2018

Segredos para uma vida mais organizada


Para se ter um estilo de vida mais organizado não é preciso definir todas as tarefas e afazeres com régua e esquadro. O rigor faz parte desta forma de estar, assim como a flexibilidade, que tende a ser maior quanto maior for a organização.
Adotar alguns hábitos diários que permitam encontrar o equilíbrio entre a organização pessoal e profissional é fundamental, assim como banir todo e qualquer motivo ou situação que possa causar confusão, stress ou irritação.
O site Pure Wow listou os cinco segredos mais eficazes e certeiros que podem ser colocados em prática a qualquer momento.

1. Ter sensibilidade para a arrumação, seja em que sítio for. As pessoas mais organizadas tendem a querer tudo no sítio e quando dizemos tudo, queremos dizer mesmo tudo, desde o ambiente de trabalho do PC, as aplicações do smartphone, as mensagens na caixa de e-mail, os papéis na secretária, os porta-documentos no armário, etc. É importante que as pessoas olhem para os espaços como um mote de arrumação, de forma que cada "canto" seja destinado a algo.

2. Arranjar tempo para planear. A organização vive do planeamento e as pessoas que valorizam o controle de tudo o que depende delas tendem a arranjar sempre tempo para planear, incluindo na rotina diária ou semanal um espacinho para planear as refeições, para planear as férias, as idas ao supermercado, ao ginásio, etc.

3. Ter sempre uma lista de afazeres por perto. Pode parecer obsessão, mas não é. Anotar tudo o que é para fazer, especialmente as tarefas mais urgentes, é meio caminho andado para evitar o caos.

4. Apostar nos lembretes ou aplicações móveis, para que nada escape.

5. Saber dizer não. Aqui, reside a importância de dizer não às tarefas que são menos importantes ou até mesmo desnecessárias.

António Esperança Pereira


sexta-feira, novembro 23, 2018

Educação financeira



Não tome estas decisões financeiras. Vai arrepender-se daqui a 10 anos


1. Comprar um carro demasiado caro para o seu orçamento familiar

2. Não ter um orçamento familiar detalhado

3. Não procurar aconselhamento antes de começar a investir

4. Não pagar as dívidas do cartão de crédito logo que possa

5. Esperar até aos 30 anos para começar a poupar para a reforma

6. Subscrever um produto financeiro sem o conhecer completamente

7. Ignorar alguns seguros potencialmente vantajosos

8. Não construir um fundo de emergência

9. Ter despesas fixas demasiado altas para o seu orçamento mensal

10. Não falar com o seu companheiro ou companheira sobre questões financeiras


Um excelente fim de semana,
António Esperança Pereira

quarta-feira, novembro 21, 2018

Aqui nos encontramos



Nota do autor do blog:

Partilho este livro destacando-o de alguns bons livros que tenho lido ultimamente pelo facto de alguém mo ter emprestado para ler. Esse alguém confessou que teve certa dificuldade em ler o livro. Perguntei porquê e não me quis dizer. Fiquei curioso e disse: dá cá o livro. E comecei a ler. Agora percebi de onde vinha a dificuldade na sua leitura. Desafio também o leitor a perceber o eventual porquê. É um livro excelente. As primeiras páginas sobre a capital portuguesa (cerca de 60) são excelentes. Não deixam o leitor parar de reencontrar a sua cidade, Lisboa, capital de Portugal.





domingo, novembro 18, 2018

Perigos do sal e do açúcar


Comemos mal. Comemos muito e bebemos demasiado (álcool e bebidas açucaradas). E exageramos na gordura, no açúcar e no sal. Todos ingredientes abundantes em muitos dos alimentos embalados que compramos, dos salgados às bolachas. E os problemas começam quando nos esquecemos daqueles que deviam ser a principal opção: cereais integrais, fruta e vegetais. 
Portugal é um dos países da Europa que apresenta uma maior taxa de mortalidade provocada por acidente vascular cerebral, sendo a hipertensão arterial um dos fatores de risco mais relevantes.

Sugestões para reduzir o sal à mesa

  • Diminua gradualmente a quantidade de sal na confeção das refeições e elimine o saleiro à mesa.
  • Tenha atenção aos produtos industriais: pré-congelados, enlatados, produtos de salsicharia, charcutaria e fumados, queijos, refeições embaladas, molhos, batatas fritas de pacote, aperitivos, sempre muito ricos em sódio.
  • Leia cuidadosamente os rótulos dos alimentos, compare e opte por aqueles que contêm menor quantidade de sódio (Na).
  • Substitua o sal por ervas aromáticas (salsa, hortelã, coentros, orégãos, tomilho, alecrim…), especiarias (pimenta, colorau/pimentão, açafrão, noz-moscada, caril…) e sumo de limão.

Sugestões para reduzir o açúcar

  • Evite o consumo de açúcar, nomeadamente no leite, chá ou café. Modere os refrigerantes, doces, bolos, chocolate e rebuçados. E se abusar (porque é festa) faça uma caminhada com o dobro do tempo.
  • Reduza a quantidade de açúcar nas receitas que o empregam.
  • Habitue-se ao sabor natural dos alimentos e das bebidas, e se usar substitutos do açúcar ("adoçantes"), varie a marca para evitar o excesso de qualquer um deles - sacarina, aspartame, ciclamato e outros.
  • Dê preferência à água e evite bebidas com açúcar adicionado.
  • Evite o consumo de guloseimas (gomas, rebuçados, chocolates...).
  • À sobremesa opte por uma peça de fruta.
  • Consuma lanches saudáveis.
  • Leia os rótulos dos alimentos e opte por produtos com menor teor de açúcares.
  • Dê preferência a bolos secos, evitando os que apresentam coberturas e recheio de cremes.

António Esperança Pereira

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...