quinta-feira, maio 31, 2018

Angola e a francofonia


Acontece muita coisa que aborrece, entristece e enfraquece as nossas mentes, os nossos corações, as nossas expetativas. 
Depende muito de pessoa para pessoa, da sua história de vida, daquilo a que deu e dá maior atenção e significado.
Em poucas palavras, pode dizer-se que, muitas vezes, e sem darmos conta, se entranharam em nós como que ideias base, conceitos pessoais sobre isto e aquilo que reputamos como imprescindíveis da suposta formação da nossa "personalidade".
É assim que surgem as reações mais ou menos arreigadas a certos factos políticos, nacionais e internacionais, religiosos, sociais, que manifestamos a nossa maior ou menor tolerância ante o diferente, o novo, o inesperado, e assim por diante.
Há realmente coisas que nos chocam. Com as quais nem sempre é fácil lidar.
A uns poderá ser uma parada gay, a outros poderão ser imagens de violência brutal por esse mundo fora, a outros um apego exacerbado ao seu EU político, a outros esse mesmo apego exacerbado à sua clubite (futebol por exemplo)
E não pararia de citar exemplos de preconceitos registados na nossa mente com lugar cativo, eu diria.
Mas para não maçar os leitores, queria referir apenas duas coisas que chocaram o meu apego mental nestes últimos tempos: uma referente a um certo sentir político, a outra a um certo sentir clubístico.
No primeiro caso, eu que tenho defendido como posso aquilo que chamo de "Pátria da Língua Portuguesa", vi-me confrontado com um facto que me chocou. A escolha da França por parte do atual Presidente de Angola como primeira viagem a um país do dito Ocidente.
Não gostei.
Diria mais, fiquei fulo, tendo-me passado pela cabeça coisas que nunca me tinham passado. Se a CPLP vale a pena, se a aposta nos PALOP vale a pena.
Se defender a Língua Portuguesa como língua universal e una vale a pena.
O Presidente de Angola até quer ser membro da francofonia!!!
Pois que seja e que lhe faça bom proveito. Digo eu, sem qualquer ofensa. 
Cada um é livre de fazer as escolhas que melhor entender.
Todavia, creio que vivemos cada vez mais num mundo cão. Num mundo de amigos da onça, num mundo em que cada vez mais se vende a alma ao diabo pelo melhor preço oferecido. Cheguei a pensar que dentro em breve terminarão os idealistas e os poetas.
Será?
A completar o ramalhete, e ligado ao meu sentir clubístico, vejo-me nos últimos tempos confrontado com um clima de ódio inter clubes em Portugal como não tenho memória de ter vivido antes. O desporto, afinal uma das atividades mais nobres, mais bonitas, mais livres dos cidadãos, a transmitir esse mesmo mundo cão de que falava atrás, os tais amigos da onça, a tal venda da alma ao diabo pelo melhor preço oferecido.
E mais não digo, pedindo desculpa pelo desabafo deste Português e lusófono, também simpatizante de Desporto.

António Esperança Pereira








segunda-feira, maio 28, 2018

Cão o melhor amigo do homem?


Experiencia científica

Observe os olhos do cão:
Quando é uma mulher a conduzir e quando é um homem.


Nota do autor do blog

Hoje aconteceu uma exibição de futebol  pouco conseguida da seleção nacional de Portugal ante a seleção nacional da Tunísia (2-2) 
Aconteceu também uma afirmação que registo e em que mais uma vez tomei consciência de como este país por via do futebol se está a tornar um país estranho: 
-O "douto" social democrata (?) Marques Mendes estabeleceu do alto da sua televisão uma comparação entre a personalidade do ex-Primeiro Ministro José Sócrates e a personalidade do Presidente do SCP (Sporting Clube de Portugal)
Uma tal insensatez, mais uma, de Marques Mendes, baixeza, falta de respeito, indecência, cobardia, vinda de uma das "supostas inteligências" (?) da direita deste país dispensa comentários.
Uma tristeza triste!

António Esperança Pereira

sábado, maio 26, 2018

"Flor de Lis" e "oito deitado"


Breve nota do autor do blog:

Como o saber não ocupa lugar, aí vão mais dois conceitos simples para relembrar os respetivos significados. 
Trata-se de aferir se os leitores sabem (seguramente que sim) qual o significado que se atribui a um "oito deitado" e também o significado que se atribui à expressão "flor de Lis".
Ora confira abaixo.
Um bom domingo para todos.
António Esperança Pereira


Significado do "oito deitado"

Símbolo que representa o infinito, a eternidade e o potencial divino.
Este símbolo é conhecido desde a Antiguidade, já aparecendo em gravuras Gregas.
O infinito-que não tem começo nem fim, o equilíbrio entre o físico e o espiritual.

quinta-feira, maio 24, 2018

Dicas anti-stress que podem ajudar


Nosso comentário:

Em véspera de fim de semana ficam umas dicas que podem ter bastante utilidade para qualquer pessoa. 
A dificuldade muitas das vezes é colocar as referidas dicas em prática.
Como agora se diz, em vez de se fazer, procrastina-se, ou seja adia-se, inventam-se mil e uma desculpas para nada fazer.
Procedendo-se desta maneira, é óbvio que nada se começa, nada se experimenta, logo nada mudará e tudo ficará na mesma.
Mas cada um sabe de si, em que fase da vida está, logo, as sugestões aqui apresentadas têm que ser alvo de escolhas condizentes com as necessidades vitais adaptadas a cada caso.
As sugestões são muitas e, caso elas digam alguma coisa ao estimado leitor ou leitora, há que atinar com as melhores escolhas e...toca a praticar!
Fiquem bem,
António Esperança Pereira



terça-feira, maio 22, 2018

Basquete: como, quando e onde nasceu?


Nosso comentário:

Agora que se fala tanto de futebol, nem sempre pelas melhores razões, é altura de aproveitar um textinho enviado por uma leitora do blog, que muito agradeço.
Exatamente para evitar falar das piores razões do futebol, agora tão badaladas e repetidas vezes sem conta nas televisões de Portugal, o texto veio mesmo a calhar.
Na verdade as palavras enviadas pela leitora falam, não de futebol, mas sim de basquete.
Dão-nos a conhecer de forma bem sucinta o "como nasceu" este importante desporto, cada vez mais espalhado pelo mundo.

Como surgiu o basquete

Em 1891, os Estados Unidos passavam por um Inverno muito rigoroso, impossibilitando os alunos da Escola Cristã de Springfield de praticar desporto ao ar livre como era costume.
O professor de Educação Física James Naismith teve a ideia de inventar um desporto que fosse praticado em lugares fechados pendurando cestos de pêssegos para os alunos acertarem, pondo bolas lá dentro.
Ora, como tinham que retirar as bolas de dentro dos cestos, após acertarem, alguém teve a ideia de cortar o fundo aos cestos...

E assim surgiu o basquete, jogo cada vez mais espalhado por todo o mundo!

Fiquem bem,
António Esperança Pereira


sexta-feira, maio 18, 2018

Karl Marx por Karl Korsch

Nosso comentário:

Não é preciso gostar-se de Karl Marx para se ler Karl Marx ou algo sobre o pensamento do ilustre e incontornável Karl Marx (goste-se ou não, repito)  
A Editora Antígona lança uma obra assinada por Karl Korsch, onde é estabelecido uma espécie de debate das várias vertentes do pensamento de Karl Marx.
Um debate sempre apaixonante, até porque algumas interpretações do pensamento de Marx, podem não ser bem o que parecem.
Convém ler quem sabe e nos faz questionar e descobrir algo que parecia velho mas, vistas bem as coisas, pode de repente constituir novidade.
Aconselha-se a leitura do resumo da presente obra, apresentado abaixo, pois fica-se elucidado sobre o teor da mesma. 
António Esperança Pereira




KARL MARX

Karl Korsch

TRADUÇÃO Gilda Lopes Encarnação
INTRODUÇÃO Michael Buckmiller
ILUSTRAÇÃO DE CAPA Luís Henriques
Publicada em 1938 e reelaborada no final dos anos 50, a presente obra é uma análise sistemática dos grandes temas do pensamento marxiano, por uma das figuras cimeiras do marxismo ocidental. Em capítulos que se tornaram referências imprescindíveis — como os consagrados ao fetichismo da mercadoria e à especificação histórica —, Karl Korsch estabelece um fértil debate teórico com a obra de Karl Marx, versando a crítica da economia política e a sua concepção de História e de sociedade, a noção de marxismo como ciência social e as interpretações erróneas de muitas das suas premissas. Estimulante panorâmica dos fundamentos da teoria e prática marxistas, este livro é um valioso contributo para a continuada discussão em torno de Marx e um útil instrumento para pensar a nossa época.

Karl Korsch (1886-1961) é um dos autores marxistas mais importantes do século xx e destacou-se pela publicação de Karl Marx e de Marxismo e Filosofia (1923), cujo estatuto é comparado ao de História e Consciência de Classe, de György Lukács. Doutorado em Direito pela Universidade de Jena, desenvolveu uma intensa actividade política, sobretudo entre os movimentos anarco-sindicalistas e no meio do comunismo de conselhos, que culminaria, em 1926, na sua expulsão do Partido Comunista Alemão. Dedicou-se então a ciclos de palestras sobre Marx e a condição operária, aos quais assistiria Bertolt Brecht, seu grande amigo até ao fim da vida. Em 1933, depois do incêndio no Reichstag, fugiu da Alemanha e fixou-se em Inglaterra, na Dinamarca e, por fim, nos EUA, onde trabalhou no Instituto de Investigação Social, em Nova Iorque. Voz dissidente, legou-nos extensas reflexões sobre o marxismo e uma obra regida pelo combate ao dogmatismo e à alienação.
ISBN 978-972-608-314-6
PVP 18 euros
368 páginas
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