Não sei porquê, a anedota hoje recebida via e-mail, fez-me lembrar "a polémica do acórdão do Tribunal da Relação do Porto, em que o relator Neto Moura faz censura moral a uma mulher vítima de violência doméstica, justificando as agressões com o alegado adultério".
Não param de surgir casos anteriores com apontamentos semelhantes do juiz:
"Já num acórdão de junho de 2016, citado pelo Diário de Notícias, Neto de Moura anulou uma sentença de primeira instância que condenava um homem a uma pena suspensa de 2 anos e 4 meses por violência doméstica. O juiz justificou a sua decisão com a falta de credibilidade do testemunho da vítima, pois a mulher que comete adultério é "falsa, hipócrita, desonesta, desleal, fútil, imoral".
Bom... sobre a justeza ou não das decisões do juiz Neto Moura, sobejamente criticadas e comentadas, nada acrescento.
Partilho sim, tal como prometi, uma anedota que me fez lembrar este tão mediático juiz.
Ora vejam porquê:
O PODER DAS MULHERES
Muito bem, gritou São Pedro, vamos organizar duas filas.
Os homens que sempre dominaram as mulheres façam fila do lado esquerdo.
Os que sempre foram dominados pelas suas mulheres façam fila à direita.
Depois de muita confusão, os homens estão em fila.
A fila dos dominados pelas respetivas mulheres tem mais de 100 km.
A fila dos que dominavam as mulheres tinha só um individuo.
São Pedro exclama:
-Vocês deveriam ter vergonha! Deus criou-vos à Sua imagem e semelhança e vocês deixaram-se dominar pelas mulheres.... Apenas um de vós honrou o Seu nome e deixou Deus orgulhoso da sua criação. Aprendam com ele!
E, virando-se para o homem solitário, São Pedro pergunta:
- Conte-nos como é que você fez para ser o único nesta fila?
E o homem timidamente respondeu:
- Foi a minha mulher que me mandou ficar aqui!!!
Fiquem bem
António Esperança Pereira
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