terça-feira, novembro 28, 2017

Derby Porto-Benfica e o Carcavelinhos

Nosso comentário:

Estamos em vésperas de jogo grande de futebol, a realizar-se na próxima sexta-feira. Trata-se, como todos devem saber, do clássico Porto-Benfica.
Consta que o ambiente no futebol português é mauzito, pelo que há que serenar os ânimos mais destemperados e encarar estas coisas como devem ser encaradas.
Quero eu dizer que, apesar da importância deste jogo e dos outros, o futebol não acaba na sexta nem no sábado nem no natal.
Há muito futebol para além de sexta-feira e, haja o que houver, que se dê sobretudo lugar aos artistas da bola.
Dito isto, achei piada ao ter recebido via e-mail uns dois parágrafos informativos a dizerem-me que existem ou existiram outros clubes para além dos ditos "grandes". 
E na verdade existem mesmo muitos...
Ainda bem. 

Carcavelinhos Football Clube

O Carcavelinhos Football Clube foi um Clube de Lisboa, mais concretamente de Alcântara.
Fundado em 14 de Fevereiro de 1912 é extinto em 18 de Setembro de 1942 após fusão com o União Football Lisboa, dando origem ao "Atlético Clube de Portugal".

(Curioso)💗😊

Fiquem bem

António Esperança Pereira 


sábado, novembro 25, 2017

Agarre-a bem, gritei!!!


Nota do autor do blog:

Porque hoje lembrei muito a minha terra natal, porque falei muito dela, resolvi pescar uma memória recente aqui do blog, acontecida naquelas bandas. 
Escolhi uma memória que é pedagógica, pela temática que encerra, e exatamente porque é passada em lugares que me viram nascer e crescer.


Uma memória de 26.09.2015
Agarre-a bem, gritei!!!

Após uma viagem de saudade a terras nortenhas, designadamente à terra onde nasci, não resisto em partilhar um percalço que me aconteceu e que de certo modo alterou alguns planos. 
Contarei em breves palavras o percalço ocorrido a cerca de 400 quilómetros de Lisboa (onde resido) 
Serve o mesmo de aviso a todos nós que andamos nas estradas e nem sempre somos atentos e presentes naquilo que fazemos.
Aí vai: 
Aconteceu que deixei a chave do carro, que é um pequeno bloco com os comandos da ignição e das portas, fechada na mala do automóvel. Ou seja. fechei a mala com ela lá dentro.
Eu encontrava-me no distrito da Guarda, num ermo isolado sem casas nem pessoas , entre Vilar Formoso (fronteira com Espanha) e Pinhel (cidade do nordeste português)
Na circunstância, resolvi chamar o ACP (Automóvel Clube de Portugal) para me ajudar a resolver o problema.
Chave encerrada na mala, eu sem conseguir sair do local. Nada podia fazer.
Aguardei então pelo apoio que solicitara via telemóvel (cerca de uma hora) o técnico lá me encontrou na berma da estrada. 
Inteirou-se da situação e a coisa não foi fácil.
Foi com a  ajuda de umas almofadinhas insufláveis (processo que eu desconhecia) que se tentou aliviar a chapa e assim alcançar a tão desejada e indispensável chave dos comandos do carro.
Para complicar, esta encontrava-se entalada na parte superior, entre a borracha isolante e a chapa. 
Ante a dificuldade, há um momento em que o técnico, que, tal como eu, já desesperava com a delicada operação, queria optar por rebocar o carro por não querer arrombar o dito a assim danificar o veículo. 
Foi então que felizmente se deu pela localização exata da chave, tendo eu próprio visto pela fresta então aberta pelas almofadinhas, a sua parte cromada. 
"Espere, está ali". Gritei entusiasmado.
O técnico prontamente se debruçou, e com os dedos conseguiu logo agarrá-la. Aí eu, que já temia uma solução pior, voltei a berrar: 
"Agarre-a bem".
Ele assim fez e não tardou a exibi-la no ar como se de um troféu se tratasse.
A chapa não tinha amolgado, tudo estava direitinho.
Finalmente fazia-se luz no problema, aliviava-se a tensão e havia novamente carro e transporte que tivera perdido por mor do descuido de fechar a mala com a chave do carro lá dentro.
Para mim fica a lição, para os leitores, fica o aviso.
Ainda bem que há telemóveis e serviços eficientes ao automobilista em viagem.
Desejo a todos a continuação de um excelente fim de semana.

Fiquem bem

António Esperança Pereira 

quinta-feira, novembro 23, 2017

Mark Twain, ótima leitura para o FDS


UM CANDIDATO IDÓNEO


Mark Twain

TRADUÇÃO Madalena caramona
prefácio Manuel portela

O boato de que eu teria enterrado uma tia debaixo da minha videira é autêntico. A vinha precisava de adubo, a tia precisava de ser enterrada, e eu consagrei-a a este nobre propósito. Tornar-me-á isso indigno da Presidência? A Constituição não o refere.

Se a dimensão refractária da obra de Mark Twain é ainda eclipsada pelos seus textos mais famosos, este edificante conjunto de curtos ensaios, sátiras e discursos, escritos entre 1868 e 1884, vem repor a justiça no caso. Neles, Twain encarna, com humor inigualável, ora um candidato à presidência americana que revela sem embaraço o seu sórdido passado, ora um funcionário público demissionário do Comité de Conquiliologia do Senado, «vítima de uma intoxicação laboral». Parodiando a bisturi os trejeitos retóricos do discurso político (que, pasme-se, pouco mudaram em 150 anos), o autor confessa-se ainda um honrado vira-casacas, volta a demitir-se de cargos públicos e declama uma elegia pouco elogiosa a um político defunto. E despede-se, por fim, argumentando que a coerência é manifestamente sobrevalorizada – sobretudo se em nome da lealdade ao partido. Eis Mark Twain, o homem que dá o peito às balas, «conquanto que o canhão esteja vazio». Eis o candidato cuja visão das finanças é «amealhar tudo aquilo a que consiga deitar a mão». Eis um candidato idóneo, «um homem que tem por base a depravação total e que se propõe ser demoníaco até ao fim».
Mestre do humor impassível e da ironia fina, cronista insolente das imposturas e inanidades, inimigo público de dogmas e instituições americanas, Mark Twain (1835-1910) será sempre associado às façanhas de Tom Sawyer e Huckleberry Finn. Mas a sua prosa espirituosa, a erudição contagiada por coloquialismos, a graça desarmante e lapidar, surgem particularmente nítidas nos seus textos curtos – contos, crónicas e rábulas de toda a espécie. É também aí que se revela o homem profundamente politizado e subversivo – capaz de discorrer sobre impostos ou bicicletas, o sufrágio das mulheres ou a Guerra Franco-Prussiana, as elites letradas ou a invenção do telefone –, e o homem vivido do Mississípi, que foi aprendiz de tipógrafo, mineiro e jornalista antes de se tornar um dos mais férteis e engenhosos escritores de sempre.


Fiquem bem

António Esperança Pereira 
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ANTÍGONA
CULTIVA A INTELIGÊNCIA,
NÃO DEIXES MORRER
A REVOLTA
ISBN 978‑972‑608‑312-2
PVP 15 euros
152 páginas


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terça-feira, novembro 21, 2017

O mesmo carro durante 82 anos!!!


Homem conduziu o mesmo carro durante 82 anos..!

Este homem conduziu o mesmo carro pelos últimos 82 anos.
O Sr. Allen Swift (Springfield, MA), recebeu este Rolls-Royce Picadilly Roadster ano 1928 P1 de seu pai, como presente de formatura em 1928.
Ele conduziu-o até à sua morte no ano passado, com a idade de 102 anos.
Ele era o proprietário mais antigo de um carro que foi comprado novo.
O carro foi doado a um museu de Springfield depois da morte do Sr. Allen.
Rodou cerca de 1.712.000 km ( 20.878 km por ano) e o motor ainda funciona como um relógio suíço, com baixo ruído em qualquer velocidade e está em perfeitas condições!

 
Quanto não vale hoje esta preciosidade?
É um Rolls-Royce !
E, em 1928,  esta marca selava estes motores e só a própria Fábrica os podia reparar.


E esta hein?

Fiquem bem

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...