Nosso comentário:
Recebi mais uma novidade da Antígona.
Desta feita é o lançamento da obra, KALLOCAÍNA, de uma autora sueca, que dá pelo nome Karin Boye.
Trata-se de uma obra visionária, na peugada de autores como Aldous Huxley ou de Zamiatine.
Para quem goste do género, não há palavras.
Uma leitura apaixonante!
O estimado leitor do blog dê uma vista de olhos ao texto que acompanha o lançamento da obra e sentir-se-á transportado com tão breves palavras ao mundo imaginado e descrito por Karin Boye.
Oxalá a minha partilha de hoje seja útil.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
Subject: ANTÍGONA | Novidade | Kallocaína | Karin Boye
From: info@antigona.pt
To: anteira@hotmail.com
Date: Fri, 27 May 2016 12:36:01 +0000
ANTÍGONA | Novidade | Kallocaína | Karin Boye
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KALLOCAÍNA
KARIN BOYE
TRADUÇÃo DO SUECO João Reis |
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OS PENSAMENTOS PODEM SER CONDENADOS.
A PESSOA QUE LHE É MAIS PRÓXIMA PODE SER UM TRAIDOR!
Obra visionária, Kallocaína (1940) é uma das grandes distopias do século xx, herdeira de Nós, de Zamiatine, e de Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, e predecessora de 1984, de George Orwell. Num futuro desumanizado, um estado totalitário controla uma sociedade que, na ânsia da segurança prometida, se vergou à sua vontade. Em cidades subterrâneas, envolvido numa guerra permanente, o Estado Mundial erigiu a delação em acto cívico e dispõe a seu bel-prazer da vida dos seus consoldados, que, temendo denúncias e perseguições, tudo cumprem em nome do bem comum. Quando o cientista Leo Kall descobre um soro da verdade – a kallocaína –, mais eficaz do que a tortura ou a propaganda, o Estado não se coíbe de derrubar as já frágeis barreiras da individualidade e de extorquir todos os segredos e pensamentos dos seus cidadãos. Requiem pela humanidade em tempos negros, Kallocaína conserva até hoje toda a sua clarividência.
Poeta consumada e pacifista, Karin Boye (1900-1941) é um dos vultos mais destacados na literatura sueca do século xx. Publicou várias antologias poéticas, entre as quais Moln (Nuvens, 1922) e Gömda land (Terras Ocultas, 1924), e contou-se entre os fundadores da revista de vanguarda Spektrum, que apresentou T. S. Eliot e autores surrealistas aos leitores suecos. Membro do movimento Clarté, de pendor socialista e antifascista, viajou pela Europa nos anos 30, tendo visitado a União Soviética de Estaline e a Alemanha de Hitler, facto que influenciaria claramente a escrita de Kallocaína, o seu derradeiro romance. Suicidou-se em 1941, no dia em que os nazis invadiram a sua amada Grécia.
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