terça-feira, junho 16, 2015

Escalada da Torre dos Clérigos em 1917


Nosso comentário:

Realmente a façanha em questão não fazia parte do meu conhecimento, foi um contacto meu quem teve a amabilidade de me por ao corrente da mesma.
Como acho o feito digno de ser partilhado e divulgado, aqui o apresento tal e qual como o mesmo me foi enviado.
Dito isto, e à laia de brincadeira, oxalá que trepadores desta estirpe não tenham vocação para assaltos às casas e edifícios alheios.
Estes acrobatas da escalada de 1917 não, pois que infelizmente já não estarão entre nós, mas outros haverá actualmente com tantas e até mais habilidades para o intentar.
Esperemos que utilizem da melhor forma os seus talentos.

Continuação de uma óptima semana,

António Esperança Pereira





ESCALADA DA TORRE DOS CLÉRIGOS EM 1917. 

Será que sabem que a Torre dos
Clérigos, no Porto, foi escalada por dois acrobatas galegos, em
Julho de 1917?
Pois assim aconteceu, dois acrobatas, pai e filho, de
nomes D. José e D. Miguel Puertullano, ao que se diz para fazerem
promoção de uma marca de bolachas, escalaram, sem quaisquer
instrumentos de ajuda (nem corda), os 76 metros de altura que a torre tem.
Uma vez lá no alto fizeram ainda umas acrobacias na cruz que existe a
rematar a torre. Espalharam depois pelo ar o que parecem ser
papelinhos coloridos (a). Cá em baixo havia uma enorme multidão
observando tudo isto.
E para vos mostrar esta aventura temos mesmo um vídeo de cerca
de 8 
minutos que foi feito a partir do filme efectuado na altura, por
Raul de Caldevilla. Chamo a vossa atenção para a forma como estão
vestidos os acrobatas. Calças e camisa e nem sequer faltou a gravata!
Assim, tereis oportunidade de admirar esta fantástica façanha. Espero
que vos seja agradável toda esta sequência de imagens.
(Filme enviado por um amigo. A foto de abertura foi feita
pela autora do post e mostra a parte superior da torre dos Clérigos vista do lado
da cadeia da Cordoaria, enquadrada por fachadas e telhados de prédios antigos).
(a) - Numa pesquisa posterior soube que os referidos papelinhos eram
publicidade a umas bolachas de uma fábrica portuense. Lá no alto da
torre, antes, eles haviam tomado chá acompanhando-o com as ditas
bolachinhas.

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