Nosso comentário:

Ou seja, qualquer pai ou mãe que se prezasse, sonhava ter o seu filho com o maior número de habilitações possível, nem que para isso tivesse que fazer todos os sacrifícios, enfrentar privações, passar as passas do Algarve, como se costuma dizer.
Era o grande sonho do acesso e alargamento da educação a todos, a chamada "democratização do ensino".
Sonho que corre o risco de ficar pelo caminho.
Estamos a voltar aos tempos em que sonhos desses, de uma educação cada vez mais ao alcance de todos, está a ser posta em causa.
No entendimento deles, dos que mandam, a malta tornou-se muito culta, tem habilitações a mais e eles, governantes e os muito ricos que os apoiam, querem é mão de obra barata, trabalhando muito e ganhando pouco, de preferência sem carola para levantar muito cabelo.
Uma sociedade assim idealizada para concorrer em trabalho com os países mais pobres, torna-se evidente, que só poderá fazer regredir cada vez mais os sonhos que os pais e avós de antes tiveram para seus filhos e netos de agora.
Não há vontade política para privilegiar a qualidade das pessoas, quando o que se pretende é mão de obra barata e trabalho escravo.
Há vontade política sim para que uns tenham acesso a tudo e outros não tenham acesso a coisíssima nenhuma.
Ora, um ambiente tão desigual não será saudável, não será fácil o convívio pacífico futuro entre tais e tantas disparidades sociais. Estarão em causa seguramente os ideais nobres da revolução francesa:
"Liberdade, Igualdade, Fraternidade" e...consequentemente,
a Democracia.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
O QUE VALE SABER LÍNGUAS...
(Anedota)
Um alemão, procurando orientação sobre o caminho, pára o carro ao lado de outro com dois alentejanos dentro.
O alemão pergunta:
«Entschuldigung, können sie Deutsch sprechen?»
Os dois alentejanos ficaram mudos.
Tentou de novo:
«Excusez-moi, parlez vous français?»
Os dois continuaram a olhar para ele impávidos e serenos.
«Prego signori, parlate italiano?»
Nada por parte dos alentejanos.
«Hablan ustedes español?»
Nenhuma resposta.
«Please, do you speak English?»
Nada....Angustiado, o alemão desiste e vai-se embora.
Um dos alentejanos vira-se para o outro e diz:
- Talvêz devêssemos aprenderi uma língua estrangêra...
- Mas p'ra quê, compadri? Aquele gajo sabia cinco e adiantou-lhe alguma coisa?
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