sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Estratégias globais para a Língua Portuguesa

 
Nosso comentário:
 
Hoje dedico este post, como vem sendo hábito de quando em vez, à Língua Portuguesa.
É um tema que não pode ter politiquices à mistura, não se questiona a primazia a dar-lhe seja qual for o ideário político vigente.
Falar sobre a nossa língua é sempre difícil, tantas e tais seriam necessárias as palavras para descrever a sua importância como património de uma cultura espalhada pelos quatro cantos do mundo.
O OLP (Observatório da Língua Portuguesa) tem tido a amabilidade de me contemplar com informação valiosa sobre esse património mundial que é a Língua Portuguesa.
Fico muito grato por esse facto e, sempre que possível a ele dou o meu modesto contributo com vista à sua divulgação.
Pretendo apenas ajudar a divulgar algo que para mim sempre foi motivo de espanto. Algo que levou o grande Fernando Pessoa a afirmar: "A minha Pátria é a Língua Portuguesa".
Partilho, pois, as últimas novidades que me chegaram, cuja leitura e acompanhamento aconselho aos estimados leitores.
 
Fiquem bem,
 
António Esperança Pereira

 
 

O Plano de Ação de Lisboa, resultante da II Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, foi aprovado pelo XII Conselho Extraordinário de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no dia 20 de fevereiro de 2014, em Maputo.

27-02-2014
Os ministros dos Negócios Estrangeiros e das Relações Exteriores dos Estados membros da CPLP encaram o futuro da Língua Portuguesa no sistema mundial com realismo e, também, com ambição. O idioma comum é uma das grandes línguas de comunicação internacional e a língua materna de milhões de pessoas em todo o mundo. 
A promoção e a defesa da língua portuguesa, multinacional e partilhada por cidadãos de diferentes países, constituem um dos três objetivos gerais estabelecidos nos Estatutos da CPLP. Neste sentido, a resolução ministerial aprova o Plano de Ação de Lisboa para prosseguir e promover novas iniciativas, de âmbito nacional e multilateral, para reforçar a influência e a posição da Língua Portuguesa no sistema mundial, dando ênfase à sua relação com a ciência, inovação e economia criativa, além aprofundar outros temas anteriormente tratados pela Conferência de Brasília, de 2010.
Por iniciativa de Portugal, a II Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial realizou-se entre 29 e 31 de outubro de 2013, em Lisboa, contando com a participação de investigadores e docentes de todos os Estados membros CPLP e de outros países. As conclusões desta Conferência resultam no Plano de Ação de Lisboa, o qual, em conjunto com o Plano de Ação de Brasília, adotado em 2010, na I Conferência Internacional, define estratégias globais para a promoção e a difusão da língua portuguesa.
A III Conferência Internacional sobre a Língua Portuguesa no Sistema Mundial deverá realizar-se num prazo de três anos. 
LER: 
Resolução sobre o Plano de Ação de Lisboa



Temas de interesse

quarta-feira, fevereiro 26, 2014

A esperteza saloia e a governação...


Nosso comentário:

Muito se tem falado em cultura, parece que esta governação será pouco dada a grandes saberes (refiro-me eu ao "saber" no conceito antigo) quando era melhor ter a 3.ª classe do que não ter nada, quando era melhor ter a 4.ª classe do que ter a 3.ª, quando era melhor ter o 2.º ciclo dos liceus do que ter o 1.º... e assim sucessivamente.
Ou seja, qualquer pai ou mãe que se prezasse, sonhava ter o seu filho com o maior número de habilitações possível, nem que para isso tivesse que fazer todos os sacrifícios, enfrentar privações, passar as passas do Algarve, como se costuma dizer.
Era o grande sonho do acesso e alargamento da educação a todos, a chamada "democratização do ensino".
Sonho que corre o risco de ficar pelo caminho.
Estamos a voltar aos tempos em que sonhos desses, de uma educação cada vez mais ao alcance de todos, está a ser posta em causa.
No entendimento deles, dos que mandam, a malta tornou-se muito culta, tem habilitações a mais e eles, governantes e os muito ricos que os apoiam, querem é mão de obra barata, trabalhando muito e ganhando pouco, de preferência sem carola para levantar muito cabelo.
Uma sociedade assim idealizada para concorrer em trabalho com os países mais pobres, torna-se evidente, que só poderá fazer regredir cada vez mais os sonhos que os pais e avós de antes tiveram para seus filhos e netos de agora.
Não há vontade política para privilegiar a qualidade das pessoas, quando o que se pretende é mão de obra barata e trabalho escravo.
Há vontade política sim para que uns tenham acesso a tudo e outros não tenham acesso a coisíssima nenhuma. 
Ora, um ambiente tão desigual não será saudável, não será fácil o convívio pacífico futuro entre tais e tantas disparidades sociais. Estarão em causa seguramente os ideais nobres da revolução francesa: 
"Liberdade, Igualdade, Fraternidade" e...consequentemente, 
a Democracia.

PS. Deixo-lhes uma anedota para amenizar o desabafo, mas reparem que, nas entrelinhas,  até tem a ver com a temática do texto...


Fiquem bem,

António Esperança Pereira


O QUE VALE SABER LÍNGUAS...

(Anedota)


Um  alemão, procurando orientação sobre o caminho, pára o carro ao lado de outro com dois alentejanos dentro.

O alemão pergunta:
«Entschuldigung, können sie Deutsch sprechen?»
Os dois alentejanos ficaram mudos.
Tentou de novo:
«Excusez-moi, parlez vous français?»
Os dois continuaram a olhar para ele impávidos e serenos.
«Prego signori, parlate italiano?»
Nada por parte dos alentejanos.
«Hablan ustedes español?»
Nenhuma resposta.
«Please, do you speak English?»
Nada....

Angustiado, o alemão desiste e vai-se embora.

Um dos alentejanos vira-se para o outro e diz:
- Talvêz devêssemos aprenderi uma língua estrangêra...

- Mas p'ra quê, compadri?  Aquele gajo sabia cinco e adiantou-lhe alguma coisa?
               

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Ainda o Património Cultural "Coleção Miró"


Nosso comentário:

De entre as incontáveis vergonhas por que Portugal tem passado nestes últimos tempos tem que vir à baila o célebre leilão de Património Português em Londres, Coleção Miró, que era para haver mas não houve.
E não houve, exatamente devido a incumprimentos legais por parte da Parvalorem (veículo estatal criado para gerir os ativos tóxicos do BPN) incumprimentos esses denunciados pela leiloeira londrina.
Vergonha!
Já referimos este episódio aqui no blogue em devida altura, dando-lhe o tratamento que merecia. 
Todavia não queríamos deixar de partilhar um e-mail que chegou à nossa caixa de correio, por nunca ser demais tentar botar alguma luz nestes assuntos pouco dignificantes para o país e consequentemente para nós, portugueses.
Oxalá a sua leitura contribua para ficarmos um pouco mais esclarecidos sobre a realidade de mais uma negociata entre tantas outras, bem mal explicada.
Infelizmente, já nos vamos habituando a que neste país, limpinhos, limpinhos, só o são os cortes nos salários e pensões, o desemprego, a emigração que atiram os "felizes contemplados" e consequentemente o país para um empobrecimento nunca antes imaginado no pós 25 de Abril com a adesão à "poderosa União Europeia".
Deixo o e-mail tal como o recebi.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira



A Colecção Miró, um lote de 85 obras, composto por óleos, guaches e desenhos, foi adquirido pelo Banco Português de Negócios (BPN), gerido por José Oliveira Costa, a um coleccionador japonês em 2006.
Em 2007 a leiloeira Christie's avaliou a colecção em 81,2 milhões de euros e, algum tempo depois, a mesma leiloeira avaliou-a em 150 milhões.
Estas avaliações foram feitas quando a colecção pertencia ao BPN, enquanto banco privado.
Em Novembro de 2008, o BPN foi "nacionalizado" -apenas o lixo tóxico- e, depois de todas as aventuras e desventuras que decorreram da sua nacionalização, a Parvalorem -veículo estatal criado para gerir os activos tóxicos do BPN- através da sua administração, tornou a venda da Colecção Miró, uma das suas principais prioridades tendo, no final de 2013, "fechado" o negócio com a Christie's.
A Parvalorem não cumpriu os prazos legais estabelecidos na Lei de Bases do Património Cultural para pedir a devida autorização para a saída das peças para o estrangeiro e, embora com o parecer negativo da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), a 21 de Janeiro de 2014, as obras já estavam expostas na leiloeira Christie’s, em Londres.
Agora vem a notícia mais interessante:
Enquanto a Colecção Miró foi propriedade privada, foi avaliada pela Christie's por valores que ultrapassaram os 150 milhões de euros; agora que a mesma colecção é propriedade do Estado Português, a mesma leiloeira avaliou-a em apenas 36 milhões.
Para a palhaçada ser mais engraçada posso acrescentar que as condições da Christie's são estas: a licitação da venda da obra é de 36 milhões, sendo esta a importância a entregar ao Estado Português; tudo o que ultrapassar esse valor será propriedade da leiloeira.
Perceberam a jogada?
Uma providência cautelar "barrou" a concretização do negócio que, além de ilegal é um crime de lesa-pátria; entretanto, a Christie's já fez saber que continua interessada no negócio. Claro... tenho a certeza que sim...
Alguém tem dúvidas sobre a "transparência" destas negociatas? 

sábado, fevereiro 22, 2014

A minha mensagem à distância de um clique!


 



Estimado/a leitor/a:
Fique com algo da minha mensagem: um Livro, um Ebook, um Poema, um Texto... seja o que for, para si, com amizade, a minha gratidão pela sua presença, o meu sincero obrigado pela sua visita.
Até sempre!


Clique aqui:



Cordiais saudações,


António Esperança Pereira



Os meus Livros:

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Ucrânia, batalha entre Rússia e Ocidente?


Nosso comentário:

Para compreender melhor a situação da Ucrânia de uma forma que considero acessível a qualquer leigo na matéria, aconselho vivamente este artigo de que, por motivos óbvios, publico apenas parte, mas que pode ser lido na íntegra no seguinte link:
http://www.esquerda.net/artigo/6-notas-para-compreender-o-que-acontece-na-ucr%C3%A2nia/31448
Basta copiar e colar o link no motor de busca.
Sendo um texto escrito por Alberto Sicília, com factos vividos "in loco", contactos, entrevistas,  parece-me o mesmo desprovido de qualquer facciosismo, daí aconselhar a sua leitura.
Apenas acrescento uma nota pessoal que é a seguinte:
Perante os fenómenos violentos, muitos dos quais traduzidos em guerras fratricidas, que têm vindo a acontecer em diversos países nos últimos anos, e que são do conhecimento de todos, parece-me sinceramente em queda aquele período de paz que se seguiu à II Guerra Mundial.
A expectativa de que haveria uma paz e uma prosperidade duradoiras, com pezinhos para andar, um pouco com soluções para todos, volta a estar posta em causa.
Parece mais caminhar-se para uma propaganda em que não há soluções para ninguém...
Muito grave!
A luta hegemónica entre potências volta a sobrepor-se ao que pareciam ser ideais de paz, concórdia, progresso, uma nova ordem mundial saída dos escombros da II Guerra Mundial.
Parecia haver homens interessados em minorar quezílias entre povos, focos de tensão a nível mundial, diminuição das desigualdades gritantes, geradoras de violência.
Infelizmente, a realidade actual, na qual tem que incluir-se a Ucrânia, tema de hoje do blogue, é reveladora do que acabamos de dizer.
Um pouco por todo o mundo acentuam-se desigualdades, lutas pelo poder, nacionalismos perigosos, grupos armados, políticos corruptos. Em suma, vem aumentando gradualmente a violência, vê-se diminuída a confiança nos governantes.  
Só pode dar bota.
No tocante à Europa, que a Ucrânia não sirva como barril de pólvora para um confronto alargado que a ninguém serviria, muito menos aos ucranianos e seus martirizados vizinhos.


Fiquem bem, um bom fim de semana

António Esperança Pereira



3 dias e 86 mortos depois, cada lado voltou às suas posições iniciais. A tragédia e o absurdo.

E aqui quem são os bons e quem são os maus?
Não creio que haja irmãs da caridade em nenhum dos dois lados. Os confrontos (pelo menos os que eu presenciei) foram entre bárbaros e bárbaros: linchamentos, balas reais, franco-atiradores.
Alguns meios de comunicação dizem que todos os manifestantes são de extrema direita, é verdade?
Há muitos militantes de extrema direita. Fotografei vários desses grupos para este outro post. Mas dizer que são a grande maioria parece-me erróneo. Basta descer à praça e falar com as pessoas.
Conheci bastantes manifestantes que estão simplesmente fartos dos partidos políticos, cansados da corrupção e da falta de oportunidades.
É certo que o número de moderados desceu notavelmente nos últimos dias: após verem morrer dezenas de pessoas, muita gente razoável preferiu não arriscar e voltou para casa.
Os que ficam sabem que se estão a arriscar a vida em cada momento. E claro, para isso os extremistas são mais fáceis de convencer. Um deles dizia-me anteontem: “Ou vêm com os tanques e passam-me por cima ou eu não me movo daqui até que Yanoukovich se demita”.
Alguns jovens universitários que conheci na praça há 3 semanas disseram-me que têm demasiado medo e que por isso se foram embora.
Isto é uma batalha entre a Rússia e o Ocidente?
No conflito da Ucrânia sobrepõem-se batalhas a vários níveis:
A) É um conflito entre a Rússia e o Ocidente pela sua influência na Ucrânia.
B) É um conflito nacional entre Yanoukovich e a oposição pelo controle do país.
C) É um conflito social entre os políticos e os cidadãos que não se sentem representados nem pelo presidente nem pela oposição.
D) É um conflito civil entre grupos da extrema direita nacionalista e a população de língua russa da zona leste do país e da região autónoma da Crimeia. (Este ponto está explicado de forma mais extensa no final deste outro post).
Quanto mais tempo passo na praça, quantos mais argumentos escuto, mais complicada me parece esta história.
NOTA: Continuo na praça de Kiev e durante todo o dia vou publicando no Twitter as cenas com que me deparo.

Artigo deAlberto SicíliaemKiev, publicado no blogue Principia MarsupiaTradução de Carlos Santos para esquerda.net

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

Vida sonsa é enfadonha...


Nosso comentário:


Mais um poema de minha autoria que consta do livro "Críticos Avulso", que pode ser consultado no link da Editora em, http://lusito.bubok.pt/ 
Trata-se de uma crítica muito a propósito que se aplica a tantos estilos de vida que se adoptam, numa sociedade consumista. 
Faz-se muita coisa, às vezes demais em termos de quantidade, só que a qualidade falta.
Há que escolher e não andar como o sujeito do poema às aranhas sem saber bem com que linhas se cozer. Correndo até o risco de uma perda de identidade.
Oxalá gostem de ler e ouvir.

António Esperança Pereira


Inquieto inconformista




Inquieto inconformista
vida sonsa é enfadonha
toco harpa toco flauta
faço surf jogo à bola
ando sempre no limite
mesmo assim
nada consola

mulher uma mulher duas
filhos um de cada uma
já não sei o que fazer
que vida hei-de escolher

por um lado o conformismo
pelo outro a bagunçada
não é fácil o equilíbrio
numa mente atribulada

tento ser esclarecido
aprender com o que faço
mas somo gosto e desgosto
que me traz muito cansaço

cão fiel inconformado
soa a grande dualidade
ou se é fiel acomodado
ou se ladra inconformado

vou ladrando vou calando
vou assim equilibrando
deixo a harpa deixo a flauta
faço surf jogo à bola


segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Arte Kitsch, o contrário de Arte Clássica


Nosso comentário:


Aproveito um interessante contributo de uma estimada leitora, para partilhá-lo com todos.
Trata-se de um pequeno resumo do que se diz ser a "ARTE KITSCH", cuja designação teria surgido pela primeira vez na Alemanha, mais propriamente na cidade de Munique.
Seja como for, são estes pequenos ensinamentos que nos vão ajudando a entender o mundo que nos rodeia, porque esse mesmo mundo não pára mesmo!
Deixo-os, pois, com o breve trecho sobre ARTE KITSCH, que espero possa ter alguma utilidade, pelo menos ao nível de cultura geral, para muitos dos que seguem este blogue.
Junto ilustrações deste tipo de arte.

Uma boa semana para todos,

António Esperança Pereira


ARTE KITSCH



Arte Kitsch é o contrário de Arte Clássica. A palavra Kitsch é de origem Alemã e significa de uma forma lata "reutilização de móveis velhos como novos". O termo surgiu pela primeira vez em Munique, na Alemanha, em 1860, sendo utilizado inicialmente na área da decoração. É uma negação autêntico, uma deturpação dos estilos tradicionais. O kitsch mistura aleatoriamente muitos estilos de uma só vez. Encontra-se muito na arte tumular dos cemitérios, em fachadas de igrejas, boates, residências de novos ricos... Esta arte não é específica de uma classe: encontra-se entre pobres e ricos. É um fenómeno derivado do "consumismo desenfreado". Rompe fronteiras entre o Belo e o Feio, entre o Bom e o Mau Gosto". É uma Arte que convence o consumidor leigo de que realizou o encontro com a "Alta Cultura". A Arte Kitsch é um produto da Industrialização e da cultura de massas sendo considerada típica da classe média com pretensões de ascensão social. Esta arte foi muito contestada pelos críticos de arte nos anos 60 e 70...Conquistou entretanto o seu espaço no mercado de consumo da cultura de massas. A Arte Kitsch encontra-se representada nas vertentes: politica, económica, religião e erotismo.


sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Gripe e dicas do doutor para preveni-la...


Nosso comentário:

Em tempos de invernia em que temos que lidar com a agrura dos elementos, parece-me útil divulgar um e-mail que recebi de um contato e que dá umas dicas sobre como prevenir a gripe.
Claro que esta afirmação de "tempos de invernia" não se aplica aos estimados leitores que se situam nos trópicos, de qualquer maneira não virá mal nenhum ao mundo se delas igualmente tomarem conhecimento...
Naquele conceito que uso para mim que "o saber não ocupa lugar" partilho com os leitores do blogue estas dicas que podem ser de grande utilidade.
Nunca esquecer que "Homem informado vale por dois".
Assim sendo e, tal como o recebi, aqui fica o e-mail que espero seja do vosso agrado.

Fiquem bem, um ótimo Fim de Semana

António Esperança Pereira




Amigo(a): Será uma grande contribuição se você fizer chegar esta mensagem ao maior número de pessoas possível. Você prestará um serviço de grande utilidade pública, ajudando no combate desta gripe que já dizimou tantas pessoas.

  

O Dr. Vinay Goyal, urgentista reconhecido mundialmente, diretor de um departamento de medicina nuclear, tiroidia e cardíaca pede para você divulgar a mensagem abaixo para o maior número de pessoas possível, a fim de contribuir para minimizar o número de casos da Gripe A, causada pelo vírus H1N1.

"As únicas vias de acesso para o vírus da gripe são as narinas, a boca e a garganta. Em relação a esta epidemia tão vastamente propagada, apesar de todas as precauções, é praticamente impossível não estar em contato com portadores do vírus que a promove. Contudo, alerto para o seguinte: o problema real não é tanto o contato com o vírus, mas a sua proliferação. Enquanto estamos em boa saúde e não apresentamos
sintomas de infecção da gripe A (H1N1), há precauções a serem tomadas para evitar a proliferação do vírus, o agravamento dos sintomas e o desenvolvimento das infecções secundárias. Infelizmente, estas precauções, relativamente simples, não são divulgadas suficientemente na maior parte das comunicações oficiais. (porque será? Por ser barato demais e não haver lucros ?).

Eis algumas precauções:

1. Como mencionado na maior parte das publicidades, lave as mãos frequentemente.

2. Evite, na medida do possível, tocar no rosto com as mãos.

3. Duas vezes por dia, sobretudo quando esteve em contato com outras pessoas, ou quando chegar em casa, faça gargarejos com água morna contendo sal de cozinha.
Decorrem normalmente 2 a 3 dias entre o momento em que a garganta e as narinas são infectadas e o aparecimento dos sintomas. Os gargarejos feitos regularmente podem prevenir a proliferação do vírus. De certa maneira, os gargarejos com água salgada têm o mesmo efeito, numa pessoa em estado saudável, que a vacina sobre uma pessoa infectada.
Não devemos subestimar este método preventivo simples, barato e eficaz. Os vírus não suportam a água morna contendo sais.

4. Ao menos uma vez por dia, à noite, por exemplo, limpe as narinas com a água morna e sal. Assoe o nariz com vigor, e, em seguida, com um cotonete para ouvidos (ou um pouco de algodão) mergulhado numa solução
de água morna com sal, passe nas duas narinas. Este é um outro método eficaz para diminuir a propagação do vírus.
O uso de potes nasais para limpeza das narinas, contendo água morna e sal de cozinha, é um excelente método para retirar as impurezas que albergam os vírus e bactérias; trata-se de um costume milenar, da
India.

5. Reforce o seu sistema imune comendo alimentos ricos em vitamina C. Se a vitamina C for tomada sob a forma de pastilhas ou comprimidos, 
assegure-se de que contem Zinco, a fim de acelerar a absorção da vitamina C.

6. Beba tanto quanto possível bebidas quentes (chás, café, infusões etc.). As bebidas quentes limpam os vírus que podem se encontrar depositados na garganta e em seguida depositam-nos no estômago onde não podem sobreviver, devido o pH local ser ácido, o que evita a sua proliferação."

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Benfica-Sporting e...Dinheiro!


Nosso comentário:

Pondo a política de parte que pouco ou nada nos traz que nos console, encontro-me ainda na ressaca do clássico futebolístico Benfica-Sporting, ontem realizado no Estádio da Luz. 
Sempre de resultado imprevisível estes dérbis, pelo valor das equipas em confronto, foram os encarnados quem, desta feita, levou a melhor. 
Pondo a política de lado e ainda sob o efeito anestesiante do futebol, aproveito o dia de hoje para deixar mais um poema de minha autoria, com gravação audio em formato de video.
Este e outros poemas poderão ser visionados no meu canal do youtube (em construção e experimentação) no endereço seguinte, o qual basta copiar e colar no vosso motor de busca:
http://www.youtube.com/channel/UC8MgKVjx_p7KhWbC4Ibfp5A
O poema que transcrevo faz parte do livro de minha autoria, "Críticos Avulso", publicado pela Bubok Editora e que pode ser visto no meu link da Editora em,

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira


Dinheiro


Na moral antiga
ficava-nos a impressão
de que ter dinheiro era bom
útil
se não fosse ostentação

ao dinheiro honrado
associava-se dificuldade
esforço
trabalho suado

a intelectualidade pregava
temendo a burguesia
que ser rico era defeito
cartola explorador
latifundiário fascista
colonialista

dizia-o com razão
só que também o dizia
pela ambição de poder
pelo medo que as liberdades
fossem oportunidade
de o povo enriquecer

e de tal forma o fazia
que logo a má-língua atingia
os que depreciativamente chamavam
de pequena burguesia

século XXI modernidade
elites sem proletariado
povo mais esclarecido
abastado
delas menos precisado
 

sem qualquer hipocrisia
que vingue a ideia
a empresa
a oportunidade
que a maior escolaridade
gere criação de riqueza

que circule em quantidade
esse bem essencial
o dinheiro
e que a sua distribuição
inunde o mundo inteiro


segunda-feira, fevereiro 10, 2014

Não deitem isto fora...


Nosso comentário:

Dias de inverno duros os que nos tem sido dado viver. E pelos vistos o exagero com que os elementos da natureza nos vão brindando, não se manifesta só em Portugal.
Vento forte, chuva até mais não, neve, trovoadas, mar irado com ondas que parecem querer comer tudo o que apanham ao redor da costa.
As pessoas assustam-se, populações ficam entaladas pelas águas, também o gado, os danos são mais que muitos.
Vê-se um pouco por todo o lado o resultado destas amplas malfeitorias causadas por tempestades de todos os tipos espalhadas um pouco por todo o planeta.
Ontem mesmo e talvez a mais mediática malfeitoria acontecida em Portugal, teve lugar no Estádio da Luz, ou seja no Estádio do Benfica em Lisboa.
Após as 18 horas do dia de ontem, Domingo, hora marcada para um importante e aguardado jogo de futebol entre duas das melhores equipas nacionais, havia cerca de 60.000 pessoas para assistirem ao jogo. Era o jogo Benfica-Sporting.
Só que, à hora de começar a contenda, a força do vento e o mau tempo em geral eram de tal forma intensos que o jogo não se iniciou à hora marcada.
O público assistia atónito sem saber pormenores do que se passava. Os minutos passavam. Havia movimentações. 
Os jogadores aguardavam entrar a todo o momento em campo. Isto ao mesmo tempo que uma chuva de coisas brancas deixava antever que algo corria mal com a cobertura do topo sul do Estádio.
E na verdade acontecia. Soltava-se uma espécie de lã de vidro que ia caindo cada vez com maior intensidade no relvado. 
A zona mais afetada tinha sido rapidamente evacuada. E ainda bem, porque logo depois se precipitaram algumas chapas metálicas da cobertura que, caso tivessem caído em cima das pessoas, poderíamos estar hoje a recordar uma tragédia.
Dadas as circunstâncias dantescas, o jogo acabou por não se realizar por acordo unânime entre as partes envolvidas. 
Profissionalismo e bom senso que se louvam.
Profissionalismo e bom senso que infelizmente vêm faltando e muito na condução da política deste país.
A tempestade continuou noite fora mas, é caso para dizer, parafraseando o ditado popular: "vão-se os anéis fiquem os dedos".

PS. Para aliviar tanto inverno e algum inferno, fica um e-mail que recebi com boa música popular portuguesa.


António Esperança Pereira



Assunto: Música tradicional portuguesa--- ( Mto. B O M )


Canções populares portuguesas


Não deitem isto fora. Guardem bem guardado porque é uma verdadeira preciosidade. Recordem ... deliciem-se e divirtam-se.

Fazer CLICK:

                      http://mtp.com.sapo.pt/index.html

sexta-feira, fevereiro 07, 2014

O Portugal de ontem e o de hoje!


Nosso comentário:

Sem qualquer intuito de comparações entre o Portugal de então, o de D. Manuel I e o Portugal que agora temos, porque são situações distantes no tempo, por isso mesmo de difícil comparação...
Quero todavia aproveitar o texto abaixo para encher de vergonha os que ora nos governam.
Gente sem ambição, nem saber, nem jeito para a "coisa política". Gente que ao invés de levar aos outros, ao mundo, a valia do seu povo, de o promover, de o enaltecer, só dele diz mal, só o quer ver pobre, dividido, mal tratado, empobrecido.
Tiro o chapéu a D. Manuel I e ao seu tempo. Um Povo de exígua população, rude, mas orientado no sentido correto do seu tempo, que fez com que meio mundo parecesse ou fosse mesmo português.
Agora, "ilustres financistas e economistas" (?!) deixam afundar um país de nome Portugal, um país evoluído, com gente culta e valiosa, gente de saber, fazendo uns emigrar, outros morrer, outros desesperar, por falta de um mínimo de brio, de inteligência, de visão, em suma, de qualquer engenho e arte.
Acagaçam-se mais estes ante o mundo, com submarinos modernos, companhias de aviões, frotas de carros de marca, bolhas de imobiliário, bens de luxo indescritíveis, fatos de bom recorte, finas as gravatas, do que aqueles outros do tempo de D. Manuel I que em toscas caravelas, burros e tamancos, ousavam "botar figura e fazer fortuna".
Caros leitores, depois de falhanço após falhanço, de vergonha após vergonha, a última das quais um leilão de património cultural português que só não se realizou por a leiloeira inglesa duvidar da "legalidade e clareza do negócio", anunciam os ilustres governantes do ano de 2014, uma rifa de carros de marca.
A dita rifa visa promover o contribuinte mais bem comportado e que peça com denodo e afinco todas as faturas daquilo que for consumindo.
É evidente que até neste pormenor se vê logo quem serão os premiados mais prováveis da lotaria de carros de marca a promover pela governação...
Este é na realidade o país surrealista que temos em 2014!
Abaixo podem ver um texto que dá um cheirinho, ressalvadas as devidas proporções das duas épocas, da diferença do país que tínhamos em 1500 e do que hoje temos.


Fiquem bem,

António Esperança Pereira




"A  Embaixada de D. Manuel I ao Papa Leão X"



Depois da descoberta do caminho marítimo para a ÍNDIA em 1500, o Rei D. Manuel I, em 1513 enviou uma faustosa Embaixada ao Papa. O objectivo era reiterar a obediência do Rei ao Papa Leão X . A embaixada era composta por mais de cem (100) pessoas, chefiada por Tristão da Cunha, nomeado em 1505 primeiro governador da Índia. O rei D. Manuel mandou presentes magníficos: pedras preciosas, tecidos de veludo, jóias, um cavalo persa, uma onça, um elefante branco que fazia inúmeras habilidades. A Embaixada fez sensação, tanto pela riqueza como pelo exotismo. As ruas de Roma por onde o cortejo passava estavam cheias de curiosos. O Papa recebeu o cortejo no Castelo de Santo Angelo. O elefante branco, cujo nome era Hanno, era o encanto de todos quantos o viam. O elefante quando chegou junto do Papa ajoelhou-se três vezes em sinal de reverência e depois, obedecendo ao seu tratador indiano aspirou água de um balde com a tromba e espirrou-a sobre os cardeais. O elefante tornou-se o favorito da corte Papal e até participava em procissões. Hanno acabaria por morrer em Roma, após dois anos, pois não se adaptou ao clima, tão diferente do seu habitat natural. Quanto ao nosso Rei D. Manuel conseguiu com esta Embaixada, obter várias bulas papais.

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...