sexta-feira, janeiro 31, 2014

A história do Cartão de Crédito


Nosso comentário:

Optei hoje por colocar no blogue uma pequena história sobre o aparecimento dos cartões de crédito.
Conhecidos em todo o mundo dito civilizado, eles podem considerar-se como substitutos do dinheiro.
As pessoas em vez de andarem com dinheiro no bolso, como se andava umas décadas atrás, andam com cartões de crédito.
Tem que se dizer que facilita imenso a vida do dia a dia e os negócios.
Todavia eles são, em parte, os causadores de desmandos pessoais em gastos supérfluos. A sociedade em que se vive é predominantemente consumista, logo o deslumbramento perante "a coisa boa", a fartura de tudo o que é produto, tornou-se um chamamento quase irrecusável. 
Muita gente se endivida, se endividou, fruto de uma utilização menos aconselhada dos ditos cartões de crédito.
Com eles tudo parece possível. 
A própria banca quando os oferece por aí acaba por contribuir e de que maneira para a ilusão de falsa abundância a que muitas pessoas não resistem.
Colocados nas mãos das pessoas, os cartões de crédito são assim como que Deus e o Diabo ao mesmo tempo.
Uma modernice indiscutivelmente fantástica, mas também um convite ao desmando e endividamento de muitos que não controlam a tentação de consumo que lhes é assim proporcionada.
Mais abaixo podem os estimados leitores ficar a saber, se não souberem ainda, onde e como nasceram os primeiros cartões de crédito.

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira


A história do Cartão de Crédito




Em 1938, companhias de petróleo norte-americanas, lançaram o primeiro cartão de crédito, utilizado somente por postos de gasolina. O cartão de crédito só passou a ser usado para atividades comerciais mais tarde: cartão "Diner´s Club". 
Frank McNamara, um comerciante da época, após passar por um constrangimento por não ter dinheiro no bolso para pagar um jantar a alguns clientes, juntou-se a um amigo, Ralph Shnneider, advogado, e lançaram o "Diner´s".   
O primeiro Banco a utilizar um cartão de crédito foi o "Bank of America"em 1958, transformando-se mais tarde no cartão internacional "VISA". 
Já na Inglaterra, o primeiro Banco a dar cartões de crédito foi o "Barclaycard" em 1966.

quarta-feira, janeiro 29, 2014

O momento das grandes opções ou...a douta sapiência!


Nosso comentário:

Para que não restem dúvidas sobre responsabilidades do estado da Nação, informo os leitores, muitos dos quais o saberão, outros não, especialmente os brasileiros e falantes de português sediados em paragens longínquas, de que Cavaco Silva foi o político português que mais tempo esteve no governo depois do 25 de Abril de 1974.
Para o confirmar ficam algumas palavras da enciclopédia "Wikipédia" sobre o assunto.
A importância de citar isto tem a ver  com o facto de permanentemente o político citado sacudir a água do capote, dando a entender que o que corre mal, ou menos bem, não é nada com ele.
Claro que é, estimados leitores. Só é!
E digo mais: uma pessoa como o senhor professor doutor Cavaco Silva, tido pela generalidade das pessoas (fruto sobretudo da imagem de culto do político) como uma sapiência em matérias do foro da economia e da finança, não se compreende que sacuda a água do capote desta situação a que o país chegou. 
Põe-se de fora, como se não tenha sido ele o político mais presente na governação, logo o mais responsável.
De pouco serviu pelos vistos ao país a douta sapiência do senhor Presidente em economia e finanças.
Diz agora, como podem confirmar na notícia abaixo, quase em fim de 2.º mandato presidencial e com uma idade que o empurra para uma fase cada vez mais senil, que se chegou "ao momento das grandes opções".
Caros leitores, não gosto de dizer asneiras, sou educado, mas lá que agora me apetecia dizer uma e bem grande lá isso apetecia...
Ora o senhor professor doutor Cavaco Silva quando já fez praticamente tudo o que tinha a fazer, inclusivamente deixar este país nas mãos de estrangeiros e de um grupo de rapazes por ele apadrinhados, que empobreceram o país, que o enxovalharam, que o dividiram, que o puseram de novo a emigrar, é que se lembra de que chegou "o momento das grandes opções"...?!
Poupe-nos senhor professor doutor a tanta sapiência de décadas "ao serviço" de Portugal para nos deixar assim como estamos.
Faça-nos um favor: retire-se e leve os seus. Prestaria finalmente um bom serviço a Portugal.

PS. Deixo alguns dados breves da Wikipédia sobre Cavaco Silva, bem como a notícia de hoje da agência Lusa, que seleccionei, pelo insólito da mesma.

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira


Alguns dados breves da enciclopédia livre "Wikipédia " sobre o político Aníbal António Cavaco Silva:

Aníbal António Cavaco Silva (BoliqueimeLoulé15 de Julho de 1939) é um economista e político português e, o actual Presidente da República de Portugal, cargo que exerce desde 2006.
Foi primeiro-ministro de Portugal de 6 de Novembro de 1985 a 28 de Outubro de 1995, tendo sido a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo do país desde o 25 de Abril. Nas eleições presidenciais de 22 de Janeiro de 2006 foi eleito presidente da República, tendo tomado posse em 9 de Março do mesmo ano. Foi reeleito nas eleições presidenciais de 23 de Janeiro de 2011.


Presidente da República diz que se chegou "ao momento das grandes opções"


O Presidente da República disse hoje que se chegou ao momento de fazer "opções de fundo", alertando que 2014 será o ano de escolher os caminhos do futuro, "sem mais adiamentos ou hesitações".

"Chegámos ao momento das grandes opções. É agora, neste ano de 2014, sem mais adiamentos ou hesitações, que teremos de escolher os nossos caminhos do futuro", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, no discurso da sessão solene de abertura do ano judicial.
Recuperando o tema do ‘pós-troika', que ao longo do último ano tem introduzido de forma recorrente nas suas intervenções, o chefe de Estado sublinhou que, em 2014, ano de conclusão do programa de ajustamento, Portugal terá de fazer "opções de fundo", porque o que for feito ou deixar de ser feito "irá ter reflexos duradouros, positivos ou negativos", consoante se saiba "estar, ou não, à altura da responsabilidade que a hora presente exige de todos".

segunda-feira, janeiro 27, 2014

Ê cá gosto de ti e tu hãããã?


Nosso comentário: 


A rapaziada da política parece não querer decidir-se assim espontaneamente e com verdade verdadinha saída dos dentes, pelo programa cautelar.
Assim sendo, e até nos dizerem com alguma verdade as linhas com que nos cozeremos no presente e no futuro vamos passando o tempo da melhor maneira que pudermos.
A única certeza que temos, que é visível aos olhos de todos  é que estamos todos mais pobres do que já estivemos, exceto alguns. 
Vê-se no recibo do ordenado bem mais magrinho. 
Vê-se nas lojas da nossa zona cada vez a aguentarem-se, as que não fecham, com mais dificuldades. 
Vê-se na juventude que enchia esplanadas de cafés pela tardinha cada vez mais ausente, creio que no estrangeiro. 
Vê-se nos rostos tristes dos mais idosos cujo futuro já de si matematicamente mais curto que o dos outros, agora agravado pela perseguição furiosa da governação...
Apesar disso, há que nos agarrarmos ao que tivermos à mão, ir aproveitando cada dia da melhor maneira possível com as valências com que a natureza nos brindou.
Mais não podemos fazer porque não está na nossa mão. 
Deixo-lhes hoje uns poemas com sotaque, de uma província de Portugal que dá pelo nome de Alentejo. Terra plana, vasta, dada a riquezas mil: trigo, cortiça gado bovino, suíno, reservas minerais, etc. célebre também pela sua cultura própria, um canto típico, poemas satíricos.
É destes últimos que lhes dou um cheirinho, aproveitando a oportunidade para agradecer a quem mos enviou via e-mail.
Oxalá os leitores menos habituados a este português com sotaque alentejano, designadamente os amigos brasileiros, consigam compreender esta poesia alentejana bem brincalhona e mordaz.
Oxalá a compreendam e se divirtam.

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira


  Poesia popular alentejana

Atirê um limão rolando...
 À tua porta parou... 
 Depois fiquei pensado...
Será que o cabrão se cansou??? 

À entrada da tua porta plantê
Um raminho de hortelã!
O qué qui achas desta quadra
Hãããã???

Subi a um êcaliptre
com o tê retrato na mão
Desencaliptrê-me lá de cima
Malhê com os cornos no chão!!! 
Perdi a minha caneta
Lá prós lados da várzea
Se lá fores e a vires....
"Trázea!" 
Ê vi-te no tê jardim
Andavas colhendo hortelã
Ê cá gosto de ti
E tu hãããã??? 

Subi acima duma árvori
Para ver se te via,
Como não te vi,
Desci-a.



sábado, janeiro 25, 2014

Trocar seis por meia dúzia?


Nosso comentário:


Assim de repente e sem que nada o justificasse, começou a ouvir-se falar em eleições. Não de uma possível marcação de eleições legislativas antecipadas por parte do Presidente da República, tão necessárias há tanto tempo, mas das "Presidenciais" veja-se só.
Isto quando ainda faltam anos para que as mesmas tenham lugar.
Apesar da distância a que se encontram, o senhor Primeiro Ministro apressou-se a descrever o perfil do futuro Presidente da República.
Vá-se lá a saber porquê...
De entre os possíveis eleitos a candidatos pela direita ficámos a saber que poucos serão os que reúnem os pré-requisitos definidos pelo líder do PSD: um por isto, outro por aquilo, será difícil encontrar de entre os mais badalados, algum que reúna as condições necessárias exigidas pelo atual Primeiro Ministro.
Comentaristas adiantaram até que só alguém com as caraterísticas de Américo Tomás (Presidente no tempo de Salazar) satisfaria tais pré-requisitos.
Assim sendo, não parece tarefa fácil encontrar PR para o atual PM, caso ele volte a ganhar as eleições.
Esperemos que a dificuldade nem sequer se coloque e que o atual PM saia de cena no mínimo com o rabo entre as pernas e chamuscado pelo fogo interno que lavra no coração e na alma dos portugueses.
Dito isto, passo a divulgar uma frase que chegou ao meu conhecimento e que tem tudo a ver com a atualidade política.
A ela dou o devido realce, porque a sua interpretação, apesar de óbvia, tem muita água no bico...

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira



sexta-feira, janeiro 24, 2014

Trocadilho bem a propósito...


Nosso comentário:




A propósito dos graves acontecimentos em curso na Síria, na Ucrânia, em tantos lugares do mundo com situações bem complexas...
Esta história não deixa de constituir um excelente trocadilho para essas encrencadas situações a merecerem solução e sem solução à vista.
Claro que também podemos incluir o que se passa em Portugal, na Europa do desacerto, da ausência de rumo, da falta de solidariedade.
Deixo o trocadilho aos estimados leitores, para um ligeiro e simples exercício pessoal neste início de fim de semana que está à porta.
É um exercício ligeiro este que vos deixo, porque problemas pessoais e arautos de mentiras eufóricas e falsas artimanhas eleitoralistas a chagarem-nos o dia a dia, já temos de sobra.


Fiquem bem, 

António Esperança Pereira


História de quatro pessoas:


Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um, Ninguém...



Havia um importante trabalho a ser feito e Todo o Mundo tinha a certeza que Alguém o faria. 
Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez. 
Alguém zangou-se porque era um trabalho de Todo o Mundo. 
Todo o Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo, mas Ninguém imaginou que Todo o Mundo deixasse de fazê-lo. 
No fim, Todo o Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito.

terça-feira, janeiro 21, 2014

O Milagre do João!


Nosso comentário:


Não é nosso hábito, salvo raríssimas excepções, publicar anedotas no blogue.
Todavia, publico hoje uma, que em boa hora recebi, por dois motivos principais:
O primeiro dos motivos é este: embora tratando-se de uma anedota simples, aparentemente pouco estimulante de provocar risota, em boa verdade lhes digo, que a mesma me fez rir.
O segundo motivo, e dado que o povo português anda um pouco como o João da anedota (sofre mas vai aguentando e calando... pareceu-me oportuno aproveitar este "Milagre do João" para alertar o povo português que, se lhe doer, se não aguentar mesmo, que deve gritar.
Porque, confira pela leitura da anedota, se gritar veja só o que lhe pode acontecer:
UM MILAGRE!

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira

          

                  Um Milagre...
                                                             


Noite escura com chuva forte.

Uma senhora está sozinha em casa e vê um vulto masculino passar.

Ela se aproxima dele por trás, com o maior cuidado, agarra-lhe os
testículos, aperta com toda força e pergunta:

- QUEM É VOCÊ???

Sem resposta, aperta com ainda mais força e pergunta de novo:

- QUEM É VOCÊ???

Mantém-se o silêncio e ela aperta ainda mais. Com os ditos a
escaparem-se-lhe entre os dedos, volta a perguntar :

- QUEM É VOCÊ???

Eis que uma voz, num tom baixo e sofredor, consegue responder:

- O JOÃOOOOO....

Voltando a apertar com força, ela pergunta:

- QUAL JOÃO???

E ele diz:
- O MUDO !!!

domingo, janeiro 19, 2014

Crianças abandonadas e a coadoção

Nosso comentário:

Muito deu que falar na semana que findou o tema da coadoção de crianças por pais do mesmo sexo. 
Há quem diga que o tema foi introduzido pelo PSD, partido principal da governação em queda abrupta nas sondagens, para, talvez por esse mesmo facto, desviar as atenções de temas bem mais candentes e gritantes da atualidade nacional.
Há quem acuse esse partido, o PSD, de mais um fiasco no campo das atitudes de quem deveria ter mais estaleca para governar um país, ainda por cima numa conjuntura de crise internacional.
Há ainda os que afirmam que tal tentativa, é tão só e simplesmente mais um passo atrás dado pelo partido que governa em coligação com o PP/CDS.
Seja como for, pessoalmente falando, não me parece assunto, especialmente a marcação de um referendo nacional (com as despesas que tal acarreta) e com os passos já dados sobre uma matéria praticamente consensual na Assembleia da República, que se tornasse necessário referendá-lo. 
Muito menos nesta fase...
Deixo um texto muito a propósito sobre "os enjeitados", crianças que eram abandonadas e colocadas discretamente numa roda que ficou conhecida como "roda dos expostos ou dos enjeitados" que amavelmente me foi enviado por um contato, via e-mail.
 
Fiquem bem, Um Bom Início de Semana

António Esperança Pereira


"A  Roda dos expostos ou dos enjeitados"


Desde muito jovem que ouvia contar histórias "tristes" de crianças que eram abandonadas na "Roda".Os tempos foram passando e hoje relembrei me dessas histórias ao ouvir debater na Assembleia da República, e nos orgãos de comunicação social, a adoção ou coadoção de crianças. Porque julgo que muitos não terão conhecimento do que era "a roda" achei com algum interesse escrever umas linhas sobre o assunto, até para um eventual paralelismo (ou não) com a atualidade...

A "roda" era um mecanismo utilizado para abandonar os recém nascidos, que ficavam ao cuidado de instituições de caridade. O mecanismo tinha a forma de um tambor giratório, embutido numa parede. 
Era construído de tal forma que quem colocava lá a criança, não era visto por quem a recebia. Este modelo de "acolhimento" existia em toda a Europa, principalmente na Europa Católica. 
A primeira "roda " teve origem na Itália (Idade Média). Seguiu-se Portugal. 
A mais conhecida ficava no Convento dos Cardaes, na Rua do Século-Lisboa. 
As crianças depositadas nas rodas eram fruto de "amores ilícitos", muitas delas tinham junto a si o nome que a Mãe lhe dera, poemas, bilhetinhos justificando porque tinham deixado as suas crianças. 
Também ainda hoje se pode ver uma roda de expostos em Almeida, na rua da Muralha. Nesse local há também um Museu onde se podem ver alguns objetos relacionados com essa época. Vários são os escritores portugueses que fazem alusão a este facto, nomeadamente Camilo Castelo Branco.

sexta-feira, janeiro 17, 2014

Antologia Poética "Conto de Poetas - Parte II


Nosso comentário:


Após a minha participação na Obra Antologia Poética de Vários Autores "Conto de Poetas - Parte I já publicada, está mesmo para breve o lançamento da Antologia II com o mesmo nome, em que igualmente participo.
Tenho que afirmar que é com subida honra que dou o meu pequeno contributo a mais uma Obra Literária que reúne belíssimos poemas de vários autores, e que vivamente recomendo.
É já a terceira Antologia da Editora "Nós Poetas Editamos" em que participo. 
Para os interessados que queiram entrar em contacto com a Editora e familiarizar-se com o trabalho aí desenvolvido e a desenvolver, deixo o sítio da mesma ao qual aconselho uma visita: 
http://www.nospoetaseditamos.com/ 
Entretanto estejam atentos ao lançamento anunciado para breve da Antologia Poética de Vários Autores "Conto de Poetas - Parte II que terá este aspecto exterior:


Fiquem bem, um excelente Fim de Semana

António Esperança Pereira




quinta-feira, janeiro 16, 2014

Fernando Tordo e Portugal em debandada?


Nosso comentário:

Associo-me ao sentimento de profundo vexame que tantos portugueses sentem neste momento. 
Fernando Tordo apenas teve a coragem de exteriorizá-lo num programa de televisão, chegando ao ponto que as palavras abaixo noticiam.
Não sente mais aqui o seu país PORTUGAL com esta gente que tomou conta dele e a que chama de "bando de incompetentes", referindo-se, claro está, aos governantes.
Julgamentos à parte, em boa verdade se diga que se ouvem e lêem nos media, televisão e outros, coisas de pasmar, coisas que seria impensável sequer voltar a ler e a ouvir após o 25 de Abril.
Compreendo por isso o desabafo e a revolta do ilustre cantor, músico, compositor, poeta, Fernando Tordo. Desabafo e revolta que não estão sozinhos, que têm seguramente a companhia de todo um povo que não aceita a humilhação, a tutela, a mentira, o fraccionamento do tecido social como pano de fundo do nosso querido Portugal, para assim vivermos num sufoco permanente imposto por forças para diabólicas.
Fernando Tordo pretende com este suposto ato de emigrar, pelo menos encontrar alguma dignidade pessoal. Será isso?
E será isso uma atitude a seguir?
Eu próprio me pergunto, ante as bocas internas que nos matraqueiam os ouvidos todos os dias, aliadas às bocas externas que chegam de Bruxelas...e olhando um povo português aparentemente apático e sem capacidade reactiva... 
Que fazer?
É a pergunta a que terá de ser dada resposta em tempos próximos, individual ou colectivamente.
Que fazer?
Ora, se por um lado Fernando Tordo parece querer juntar-se aos que emigram, chamado por uma consciência individual entristecida... 
Uma consciência quiçá movida por um conflito interior nascido onde a hipocrisia, a indecência, a crueldade moram...
Por outro, Fernando Tordo, agindo desta forma, seguirá o conselho da governação ante a impotência que ela sente em governar o seu povo. Ante a impotência que ela sente em dar guarida, sustento, emprego, educação, saúde, aos filhos do território que os viu nascer e crescer.
Por isso nos disseram: "Emigrem". 
E a gente emigra.
Pergunto: não haverá mais nada a fazer antes de se ir por aí? antes de tomar uma atitude dessas? pergunto-o a mim próprio, pergunto-o a quem tem dez reis de dignidade dentro de si, da sua alma, do seu patriotismo. 
Não se pode fazer mais nada, a não ser aceitar, aceitar, aceitar.... um caminho imposto e impingido ditatorialmente como um caminho de sentido único, sem alternativas, rumo a um abismo por eles anunciado?
Isto antes de abandonar o barco desgovernado e à deriva?

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira


Fernando Tordo vai emigrar porque não quer ser "governado por um bando de incompetentes"


O cantor e compositor vai fazer “o que foi aconselhado a muitos jovens”. “Eu quero ir-me embora”, afirmou Fernando Tordo, frisando que não aceita o que estão a fazer ao seu país.

Numa entrevista à TVI24, o cantor e compositor Fernando Tordo anuncia que, aos 65 anos, vai “reformar-se deste país”.
“Não me está a apetecer ficar aqui, de maneira nenhuma. Acho que ainda tenho muita coisa para fazer, tenho muita música para escrever, muitas canções para cantar, muitas pessoas para conhecer e, portanto, é provável que aproveite estes últimos anos da minha vida, porque não os quero consumir aqui”, avançou Fernando Tordo.
“Eu não quero, eu não aceito esta gente, não aceito o que estão a fazer ao meu país. Não votei neles, não estou para ser governado por este bando de incompetentes e, por isso, é provável que faça o que foi aconselhado a muitos jovens mas que também poderia ter sido aconselhado a mim”, acrescentou.
“Eu quero ir-me embora”, afirmou, sublinhando que “passou a ser insultuoso ao fim de 50 anos de carreira ter de procurar trabalho desta maneira, ter de viver quase precariamente”.
“Não quero, não muito obrigado, vou-me embora!”, rematou.

segunda-feira, janeiro 13, 2014

Nasce Nova Iorque, renasce Portugal...

Nosso comentário:


Divulgo hoje, pela atualidade que estas coisas da finança têm assumido na "crise europeia", um pequeno texto sobre um sítio localizado na costa leste dos EUA. 
Trata-se de um sítio muito conhecido no mundo inteiro sobretudo pela sua ligação ao mundo da finança:
Wall Street.
Conta-se no texto, embora muito resumidamente, um pouco da história da região de Manhattan que hoje integra a cidade de Nova Iorque.
Ficamos a saber ao lê-lo, que em 1640, quando os portugueses andavam a tentar desembaraçar-se dos espanhóis, após 60 anos de domínio castelhano, devido a falhas reais (problemas de sucessão ao trono de Portugal)...
do outro lado do Atlântico, num país que atualmente dá pelo nome de EUA (USA) andavam às turras entre si em valente disputa, holandeses, indígenas e britânicos, exatamente pelo domínio de Wall Street, na altura, Nova Amesterdão.
Ganharam na disputa os ingleses, escorraçando os holandeses daquelas paragens.
Por cá, nessa mesma época, ganharam os portugueses, escorraçando os castelhanos o que lhes deu a reconquista da soberania perdida pelas tais insuficiências reais de sucessão. 
Da vitória dos ingleses sobre os holandeses, nasceu Nova Iorque.
Da vitória dos portugueses sobre os castelhanos, renasceu Portugal.


Fiquem bem, 

António Esperança Pereira



WALL STREET



Pode-se afirmar que é o local dos sonhos e pesadelos dos investidores nacionais e internacionais. 
Wall Street fica na região de Manhattan, onde estão concentrados os mais importantes bancos e bolsas de valores. 
No entanto esta rua, nem sempre teve o nome ligado a quantias vultuosas de dinheiro. 
A História da "Rua do Muro" está relacionada com o processo de colonização da América do Norte. Holandeses, Indígenas e Britânicos disputavam entre si o domínio das terras localizadas na Costa Leste. 
Os primeiros colonizadores a invadir aquele espaço foram os Holandeses, que fundaram a Vila de NOVA  AMESTERDÃO, tendo ficado com cerca de 270 colonos. 
Este processo de ocupação não foi nada pacífico, pois a resistência dos  nativos contra os Europeus era um entrave. 
Em 1640 os Holandeses resolveram construir uma barreira que contivesse os ataques indígenas. Era uma parede feita de madeira e lama (muro). Ao longo desse Muro havia uma estrada. 
Contudo, não deu resultado. 
Em 1664 os Ingleses invadem Nova Amesterdã, expulsam os Holandeses e assim surge NOVA IORQUE. Com o andar dos tempos essa "estrada" foi aberta ao trânsito, e assim "nasce" a WALL STREET. Ponto de encontro de comerciantes. 
Em 1792, 24 acionistas fazem um acordo entre si do qual nasceu "A Bolsa de Nova Iorque".

sexta-feira, janeiro 10, 2014

Meter o bedelho onde se não é chamado...


Nosso comentário:

Aí está uma expressão usada amiúde "não metas o bedelho onde não és chamado", para a qual tentámos encontrar uma possível origem.
Deixo um texto sobre o assunto, o leitor completará com o seu saber o que achar pouco, ou insuficiente como explicação.
Todavia, e mesmo sobre as coisas mais simples, não deixamos na maioria dos casos de nos surpreender com a diferença entre o que pensamos ser e o que na realidade é.
Aqui está mais um desses casos que tem a ver não só com a palavra "bedelho" e seu significado, como também com o sentido para o qual evoluiu a expressão em apreço, que contém a palavra "bedelho".
Já agora, aproveitando a temática de hoje, convém mesmo não meter o bedelho onde se não é chamado. Isto, pense o leitor em si próprio, seja em que situação for.
É que, quando o fazemos, dá quase sempre mau resultado...
Fiquem bem,

António Esperança Pereira



Meter o Bedelho


Bedelho: tranca, taramela, ferrolho. 

Pequena peça de madeira que gira em torno de um eixo metálico, geralmente um prego cravado numa cancela, porta ou janela. 
A palavra "bedelho" também pode ter um outro significado : trunfo de baixo valor num jogo de cartas. O jogador faz "blefe"dando a ideia de que tem um trunfo de maior valor.

Embora tenha origem discutível, a expressão "meter o bedelho" traduz a ideia de inconveniência, indiscrição. 
Muito comum dizer-se" não metas o bedelho onde não és chamado".

terça-feira, janeiro 07, 2014

O teu corpo era lindo...



Chamei-te flor



Chamei-te flor
senti amor
senti ciúmes
almocei contigo
fiz-te promessas
cantei contigo

toquei teus lábios
e quis beijá-los

descobri teus seios
e quis senti-los

o teu corpo era lindo
perdi-me nele

lembrei as vindimas da minha terra
porque sempre gostei delas

e a semelhança que vi
entre o provar do mosto
e o provar-te a ti
inebriado
tonto
feliz

tu és a vindima que já não tenho




Fiquem bem,

António Esperança Pereira

domingo, janeiro 05, 2014

O meu "até sempre Eusébio"...


Nosso comentário:

Apenas a título evocativo deixo uma nota emitida pelo Sport Lisboa e Benfica. 
Porque, para mim, escusando-me aos exageros do costume, os que bajulam e os que depreciam, venham os "mimos" de onde vierem, digo apenas isto:
Morreu Eusébio, um dos maiores atletas portugueses de todos os tempos, talvez um dos 10 melhores jogadores de sempre do futebol mundial.
Para não exagerar!
Morreu infelizmente hoje, num Portugal entristecido, já de luto vestido antes da sua morte.
Fica Portugal e o Desporto mais pobres. 
Um Portugal bem mais pobre e enlutado do que já estava antes da sua partida.
Tive o prazer de conhecer Eusébio pessoalmente, depois de, durante a minha juventude, ter tido a vivência de um tempo em que ele era uma das poucas alegrias que Portugal tinha então (anos 60)
Desses anos 60, e porque vivi, via televisão, alguns momentos incríveis do Eusébio na cidade natal, Pinhel, deixo uma evocação dessa cidade beirã.
Hoje mesmo, talvez por sentir a morte do enorme futebolista, Pinhel tremeu. 
A cidade do nordeste português ficou em alvoroço bem cedo, vivendo as peripécias de um assalto perpetrado a uma ourivesaria por três indivíduos encapuçados.
Coincidências...
Fica o registo.

O meu "até sempre Eusébio"


António Esperança Pereira

Nota do Sport Lisboa e Benfica:

“De Eusébio vamos recordar o talento, o exemplo e o carácter de um homem que marcou o futebol português e se transformou numa referência do futebol mundial. Vamos recordar a alegria que tinha de viver, a sua simplicidade e frontalidade”, escreve o clube num comunicado publicado no site oficial na internet.
Para o Benfica, “a vida de Eusébio é património de todos aqueles que amam o futebol”, representando o clube o “porto de abrigo” do antigo internacional português, “um profissional incansável, alguém que sempre fez do Benfica muito mais do que o seu Clube, mas antes a sua casa e a sua família”.
“A melhor forma de homenagearmos Eusébio é continuarmos a cumprir os seus sonhos e ambições. A memória e o legado de Eusébio ficam entre nós”, refere ainda a missava publicada pelo clube da Luz.

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A GNR está a investigar o assalto a uma ourivesaria situada no centro da cidade de Pinhel, ocorrido hoje de madrugada, disse à agência Lusa fonte policial.

Segundo fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda o alerta para o assalto foi dado para o posto de Pinhel pelas 04:15 horas e uma testemunha informou as autoridades que "viu fugir, a pé, três indivíduos encapuçados e vestidos de preto".
Os suspeitos arrombaram a porta do estabelecimento comercial para terem acesso ao seu interior e terão furtado "essencialmente artigos de prata e relógios", cujo valor "ainda não está apurado", indicou.
Após o alerta, o Comando Territorial da GNR empenhou 25 homens de várias valências (trânsito, investigação criminal e territorial) e postos, no sentido de tentar localizar os indivíduos que terão assaltado a ourivesaria.
Apesar das várias diligências efetuadas logo após a ocorrência, de acordo com a GNR, não foi possível encontrar os presumíveis autores do roubo.

O assalto está a ser investigado por elementos do Núcleo de Apoio Técnico da GNR que estiveram no local "para recolha de vestígios" que possam conduzir aos autores, concluiu a fonte

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...