Nosso comentário:
Portugal vai de buraco em buraco, tropeçando e pontapeando em tudo o que o poderia guindar a níveis de excelência.
País grande de passado, orgulhoso da sua história, entregue agora a meia dúzia de inseguros troca-tintas de malévolas e insondáveis convicções.
Manda neles a Alemanha ao que dizem, França submetida, países do sul europeu vergados aos favores de D. Alemanha.
Triste sina esta a de uma submissão vergonhosa sem proveito e sem honra.
Sem proveito, porque eles levam tudo, ou, se preferirem, eles comem tudo. A vampiragem é tanta que nem teremos o suficiente para lhes satisfazer a gula.
Levará décadas "o processo" dizem-nos os governantes que se dizem lusitanos e que aceitam de joelhos o desmantelamento de uma Pátria de dezenas de séculos de história.
Não vai sobrar uma côdea, um cêntimo nas mãos do povo, com o desenrolar deste maquiavélico processo em que nos meteram.
Sem honra, porque sempre ouvi dizer, TAL PAI TAL FILHO. Ora sendo o pai da lusa gente essa Alemanha, segundo dizem, pouco nos resta de bondade, de herança de virtudes, de criatividade, de escola de um futuro promissor, de paz, harmonia, solidariedade...
Espera-nos sim um futuro incerto, talvez uma nova escravatura, alguns mandantes, um novo holocausto que já se desenha, uma nova guerra com armas diferentes.
Começam a não restar dúvidas sobre o sonho europeu. Em vez de sonho, como nós o idealizámos, o cantámos em verso, o imaginámos, ele está a tornar-se num pesadelo voraz no campo psicológico. Um saque no campo económico. Uma ditadura, no campo da finança e da política.
Creio que há que reagir e já. Com os meios que temos, com as armas que temos. Porque a dialéctica da história está mais do nosso lado que do lado dos alemães.
Abra-se uma frente diplomática, enfrente-se o boi pelos cornos, que os portugueses não fiquem adormecidos a troco de um empobrecimento gradual e inevitável...
Sem proveito e sem honra!
PS. Deixo abaixo uma história de etiqueta dos tempos em que Portugal existia, talvez sem grande proveito, mas com alguma honra.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
CHEIO DE NOVE HORAS

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