segunda-feira, dezembro 16, 2013

Portuenses dão a carne, ficam com as tripas!


Nosso comentário:

É viver e aprender. 
Para os leitores que não conhecem a origem da palavra "TRIPEIRO", designação pela qual são conhecidas as gentes da cidade da Cidade do Porto, aqui fica a pequena história que disso nos dá conta.
Oxalá apreciem a leitura da mesma pois reúne bons motivos para que os habitantes da INVICTA CIDADE DO PORTO (como também é conhecida)  se sintam orgulhosos.
Eles e e nós, que nela não habitamos.
Uma história plena de portuguesismo que ora, em tempos de dominação estrangeira, tanto nos falta.
Partilho, pois, a explicação da palavra TRIPEIRO, aliás bem curiosa, que remonta aos tempos do Infante D. Henrique e à conquista de Ceuta (cidade do norte de África)

Fiquem bem,

António Esperança Pereira


LENDA DOS TRIPEIROS



No ano de 1415, construíam-se nas margens do Douro as Naus e os Barcos que levariam os Portugueses, nesse ano à conquista de Ceuta. 
A construção das Naus e Barcos estava a ser feita em segredo. Ninguém sabia qual era o destino daquelas Naus. 
Certo dia o Infante D. Henrique apareceu de surpresa no Porto para ver o andamento dos trabalhos. 
O Infante pede então ao Mestre Vaz, encarregado da construção das naus, e aos seus homens que trabalhassem com mais afinco e dedicação. 
O Mestre concordou e prometeu ao Infante que como prova de sacrifício e amor a Portugal, abastecer os Barcos com toda a carne que havia na cidade, para alimentar os marinheiros. 
Entretanto, os Portuenses comeriam só as tripas que haviam sobrado. Assim ficaram a ser conhecidos por tripeiros. 
Foi um sacrifício invulgar que ficou registado na História de Portugal. Do Porto saíram 20 Naus e 7 Galés rumo a Ceuta.

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