segunda-feira, junho 04, 2012

O autor do blog/site em entrevista à Editora Bubok

Nota do autor do blog/site:

A Editora Bubok teve a amabilidade de transcrever umas afirmações minhas e publicitá-las em formato de entrevista. A minha gratidão para com a Editora. Se o estimado leitor deste blog/site quiser ler a entrevista original, poderá fazê-lo neste link: http://www.bubok.pt/blog/entrevista-a-antonio-esperanca-pereira-autor-da-bubok/.

De qualquer maneira aqui a deixamos transcrita no blog para facilitar a vida a quem por este ou aquele motivo não tenha uns minutos para visitar o endereço da Editora Bubok, indicado no link supra.

Fica então sem mais delongas a entrevista à minha pessoa, agradecendo desde já a atenção que lhe quiserem dispensar.

Um muito obrigado a todos!

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Entrevista a António Esperança Pereira, autor da Bubok

Publicado em 04 de Junho de 2012

1. Quem é o autor António Esperança Pereira?
Assim de repente, ocorre-me opinar que a vida é um percurso. Uma soma de momentos que no meu caso pessoal se estendem das terras rudes do nordeste português, onde nasci, à cidade de Lisboa onde passei a residir desde os tempos da Faculdade.
Estudei Ciências Sociais e Políticas, tendo obtido a licenciatura pela Universidade Técnica de Lisboa.
Gosto de viajar, gosto da Europa, aprecio a vida, gosto do mundo de língua portuguesa, sou tolerante, sou intimista, reajo mal à injustiça.
Sou casado, tenho três filhos.
Na vida profissional tenho-me ocupado de áreas ligadas à Educação, Comunicação Social, Gestão de Pessoal, Formação Profissional, entre outras.

Adoro escrever. Mantenho um blogue pessoal na internet.

2. Lembra-se do primeiro texto que escreveu?
Lembro-me que “brinquei”, ainda adolescente, escrevendo uma pequena peça de teatro nem mais nem menos versando satirizar os amores de D. Pedro por D. Inês de Castro.
Recordo também ter enviado para concurso, ao então famoso vespertino da capital, “Diário de Lisboa”, um poema intitulado “adeus página branca”.
Escrevi muitos sonetos, cartas, mas que se foram perdendo algures pelas gavetas de sítios díspares por onde fui passando.
3. De entre os livros que já publicou na Bubok, o que o levou a publicar o “60
POEMAS POR ORDEM ALFABÉTICA”?
É assim… o meu blogue ajudou-me muito a sentir a necessidade de publicar tantos textos que tinha, só nele (blogue) tive a real consciência disso. Resolvi assim dar formato de livro a tanta palavra escrita.
Foi adoptando essa lógica que surgiu “60 POEMAS POR ORDEM ALFABÉTICA”.
Sou intuitivo e determinado. Quando é chegada a altura deixo que a vida faça o resto.

o meu blogue ajudou-me muito a sentir a necessidade de publicar
tantos textos que tinha

4. Em que é que se inspira para escrever?
Sou um romântico assumido, com pinceladas aqui e ali de grande realismo. Oscilo não poucas vezes entre extremos. Há em mim o céptico e o optimista ao mesmo tempo.
O sexo oposto é muito inspirador, o que vulgarmente é apelidado de “musas”.
Depois é aquilo que se pode chamar “o livro da vida”. Como que de repente somos confrontados com o mundo dual em que nos movemos: alegria e tristeza, bem e mal, motivação e desmotivação… e assim por diante.
A sensibilidade é como que o elo, a alma, que capta o que se passa entre o “eu” de mim e esse livro da vida.
5. Mas também escreve prosa. Tem algum ritual para escrever?
É assim: um texto em prosa é muito diferente de um texto em poesia. Tem-se uma temática e como que os parágrafos se sucedem uns aos outros. Isto, claro, dito de uma maneira muito simplista.
Na poesia não. Você quer dizer qualquer coisa e não consegue, ou porque não lhe sai o ritmo, ou porque lhe falta a dose afinada de sensibilidade, ou porque não saem as palavras exactas para pintar o quadro poético, entende?
Só mais uma coisa: escrever prosa, um livro, por exemplo, exige paciência, eu devo confessar, sou pouco paciente.

escrever prosa, um livro, por exemplo, exige paciência, eu devo confessar, sou pouco paciente

6. Qual a melhor parte de escrever e de ver um livro publicado?
Um sonho tornado realidade, uma prova de existência pessoal, uma mensagem que fica na vida que passa.
7. O que tem feito para promover os seus livros? O que é que já fez de mais original?
Devo confessar, que tenho feito muito pouco quanto à promoção dos meus livros, circunscrevendo-me a familiares e amigos, pouco mais. Utilizo também o meu blogue. Esporadicamente algumas redes sociais. É tudo.

[publicar um livro é] um sonho tornado realidade, uma prova de existência pessoal, uma mensagem que fica na vida que passa

8. O que recomenda a quem esteja a pensar em escrever um livro?
Se se sente motivado para o fazer, que siga em frente. Que ponha como objectivo principal “escrever um livro”. Seguramente nenhum “Prémio Nobel” pensou sê-lo algum dia, antes de começar primeiro o caminho da escrita, verdade?
Quando se gosta de algo como escrever, é como gostar de praticar desporto, pintura, música, escultura, medicina, etc etc.
É bom na vida fazer-se o que se gosta. Infelizmente nem sempre é possível.

seguramente nenhum “Prémio Nobel” pensou sê-lo algum dia, antes de começar primeiro o caminho da escrita,

9. Como é que conheceu a Bubok? Porque é que decidiu publicar connosco?
Se quer que lhe diga, nem sei bem. Pesquisei na net, ainda fiz uns contactos com editoras. Foi então que alguém próximo de mim me sugeriu o site da vossa editora. Fui ao site logo que pude. Já no site, lembro-me de ter ficado com algum stress pois queria atinar com “a coisa” mas percebi logo que a editora Bubok era altamente inovadora no que fazia. Pareceu-me credível, logo me acostumei à plataforma destinada a publicação.
Desde então comecei a editar convosco e tem sido uma experiência indescritivelmente profícua.
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Fiquem bem,



2 comentários:

  1. És simplesmente o meu orgulho! É um privilégio e uma honra ser ter filho! Zé

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  2. José ando atrasado nos meus comentários aqui no blog/site. É uma loucura esta vida de escrever, ler, escrever, voltar a ler, voltar a escrever...podes calcular! um "obrigado" com letras de ouro pelas tuas palavras.
    Forte abraço, aparece sempre...

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