
Razão é pensamento
mente
que em situação
de felicidade
paixão
desliga
quase pára
a actividade
para dar lugar ao sentimento
cessam palavras
caem arquétipos
no enrolar desenrolar
cada momento
o ego desaparece
há só rubor calor
um tactear celeste
um abraçar patético
perfeito por incerto
em espontâneo
gesto
és árvore rio
flor
pedra giesta
inverno estio
a vida ali
no espaço breve que lhe deste
na ausência de regras
habituais
que aprendeste
e enquanto a mente adormece
os se’s
os mas
os porquês
em doses anormais…
naturalmente acontece!
Para ti TÓ!!!!!
ResponderEliminar....A obra vale pela densidade do Silêncio que impõe....(Eduardo Lourenço)
É esse silêncio que sinto muitas vezes ao ler os teus poemas.
BjssssssssssLETA.
Leta obrigado pelo sábio comentário. Essa referência ao Eduardo Lourenço partiu-me todo:)
ResponderEliminarGrande beijinho