
A crise aí à porta
propalada dissecada
parece que quão mais ela ameaça
grassa
mais contentes e ocupadas
estão as vozes da desgraça
parece que gostam
ricaços comentaristas
saudosistas
os tais economistas
que parece que sabem
e o seu saber está à vista…
os donos dos feudos
cá da praça
que “amam” a pátria
como ninguém
“salazarenta e sem vintém”
para eles sobressaírem!
aves de rapina
que esperam seu banquete
na carcaça de ossos
do Portugal que maldisseram
porque para tais aves
enraizadas noutra idade
só nau em tempestade
alta tormenta
lhes serve seus talentos
maliciosos
quanto pior melhor
mais cresce a razão envenenada
controlo de um povo
distraído desempregado
prostituído
eles a fonte de tal fado
por si tanto desejado
umbigo seu amado
o dos outros desprezado
e quem se lixa sempre
neste pérfido procedimento
de fazer que se faz e não fazer
de dizer que se sabe e não saber…
é Portugal
e os portugueses!
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