
Havia os pobres
os remediados
os ricos
depois nas extremidades
os muito ricos
e os muito pobres
cresci andei
vi o mundo crescer
e andar também
os pobres de antes morreram
e como a morte é mais igual
que a vida
também os ricos
de então
tiveram seu funeral
fica sempre a instituição
geração para geração
como família
religião
fica pobreza riqueza
em cada ocasião
no tempo
no espaço
muda a génese do pedinte
os processos do
ricaço
ontem galinhas toucinho
na mira do Zé pagode
barriga desconsolada
fome vida sem nada
hoje mundo
endinheirado
foge tudo para a cidade
há lá mais que cobiçar
que na pequena terrinha
ricos sempre a consumir
a facilitar
e na fartura
se não der para trabalhar
há sempre algo
para gamar
o Estado solidário
para se justificar
ajuda-os a prosperar
tira algum ao milionário
apoio suplementar
tenta-se assim
disfarçar
com ideário
os desiguais cambiantes
equilibrar os distantes
instituições ancestrais
Olá Antônio, vi pelo comentário que deixou no Crise e Dinheiro que colocou meu banner aqui, muito obrigada! Só gostaria de saber se por acaso tentou me enviar o formulário de parcerias do meu blog, pois não recebi nada e parece que ele está com problemas..
ResponderEliminarAgradeço muito
Um abraço!