
Em solidão expectativa
desolado
não importa a idade
que vazia fica a vida
do desempregado
a noite mais comprida
o frio mais gelado
há medo
medo amigo
que faz reagir
partir fugir
para um abrigo
pode ser vício ócio
fuga escape
tudo é melhor
que suportar o tédio
o cheiro a morte
só que o medo é cego
pode alimentar
um outro mal
que não se quer
faz reagir
mas nada resolve só por si
por se fugir
para vencer a condição
de quase marginal
“à beira do abismo”
desta chaga social
há que intervir
qualquer cidadão
só pode ter alma
quando se sente
em vez de excluído
em inclusão
pois que em vez de tédio
que haja esperança
que viva o emprego
a ocupação
para o bem geral
que se cultive
com perseverança
o Estado social
Sem comentários:
Enviar um comentário