
Na palavra que sai
que nos põe culpa
nos faz sentir mal
na mazela que dói
em ferida que cresce
e nos isola
num hospital
na vida que nasce
numa forma qualquer
e logo desaparece
em morte brutal
milhões de formas vitais
no mar na terra no ar
a mexer
sem fazerem ideia
do que andam a fazer
e quantos milhões triliões
de mundos a rodar…
sou levado a afirmar
num horror por explicar
numa revolta incontida
que o Deus da esperança
ensinado em criança
se borrifa na vida
não só não sente
a alma da gente
como é puro imaginário
que esteja PRESENTE!
guerras trovoadas
pesadelos
as maiores catástrofes
um destino em sorte
de vida e de morte
como entender
o que d’ Ele se vê pregar?
se uma réstia divina
existe aqui
perante o que se vê
no Haiti…
morte destruição
povo arrasado
enterrado vivo
debaixo do chão…
Ele não está decerto ali!
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