
Tudo a correr aqui
em tamanho pequenino
no campo na cidade
na casa ou na rua
a trabalhar ou nem por isso
a amar ou nem por isso
devagar
ou em maior velocidade
virtual
ou em maior realidade
aqui onde habita Cristo
o maior dos visionários
e a vulgar gente
útero Deus
sem fim à vista
por tamanha infinidade
que mal dá para imaginar
mas que se sente
potente incandescente
Deus silêncio energia espaço
onde tudo se esgota
e onde tudo pertence
a aldeia a cidade
o mundo português
a humanidade
o espaço e o não espaço
tão grande Ele é
abrangente
que fica invisível
o que se vê
parece vazio o preenchido
parece parado o que não pára
ficam menores
os deuses maiores
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