Entrega-te rende-te
porque só vives de verdade
se deixares de pensar
de controlar
que é o mesmo que dizer
num ambiente devoto como aquele
"sê grão de areia no meu mar"
eu que até preciso de acreditar
fico a vacilar
rendo-me por instantes
às palavras firmes compassadas
quase cedo a ser nada
a rastejar abandonar-me entregar-me
para merecer um abrigo um abraço
naquele império dos sentidos
cão que é cão sabe sê-lo
porque precisa de comer
mas eu?
abdicar do meu poder
para ganhar o quê?
o céu? que céu? aquele?
prefiro não abdicar
e fazer comigo o que muito bem quiser
rasgo a estrada a toda a velocidade
tenho um amigo dois três
(ou mais talvez)
grito liberdade até me faltar a voz
e sobretudo
canto
todos aqueles que sem me pedirem nada
me deram tanto!
ah!
e se um dia resolver render-me
deixar de pensar de vez
e decidir navegar num qualquer mar
fá-lo-ei por conta própria
sem comandantes nem piratas
a comandar ou a roubar
sábado, abril 26, 2008
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