Em som dança tambor índio
ritmado
um calor danado
o suor interior vertia para fora
em corpos quentes bem queimados
norte de África Marraquexe
posto em torpor que me levava
em pé quase dormia
cada perna desengonçava
os ombros sobre os braços pendurados
tan tan tan tan tan tan
a turma afinava o batuque batia
o meu ventre rodava
ao lado á frente atrás
ao lado outra vez
os olhos cerrados a cara tremendo
a boca caindo o corpo aquecendo
a mente parada
energia grupal não mais parava
tan tan tan tan tan tan
enchia alargava alimentava cegava
eu lá ia
tan tan tan tan tan tan
o batuque crescia
olhava outras pernas
olhava outros ventres
olhava outras caras
e o balanço era tal o transe o suor
que as pernas do outro eram as minhas
o peito do outro era o meu peito
o rosto do outro era o meu rosto
massa compacta cascata jorrando
cheiro a raiz a ventre
a mãe
rota da seda deserto calor
colo do mundo
assim sentindo
está-se tão bem
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