quinta-feira, novembro 30, 2023

Pensões vão aumentar entre 6% e 5% a partir de janeiro

 

ARSHAD ARBAB/EPA© Fornecido por Lusa

Lisboa, 30 nov 2023 (Lusa) – As pensões vão aumentar entre 6% e 5% a partir de janeiro, de acordo com cálculos feitos com base na estimativa rápida dos valores da inflação de novembro, hoje publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo a estimativa rápida, a inflação média dos últimos 12 meses, sem habitação, referente a novembro foi de 5,00%, o que permite definir a atualização automática das pensões no próximo ano, numa fórmula que tem também em conta a taxa de crescimento médio anual do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos dois anos.

Assim, com base na estimativa rápida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) hoje conhecida, e também com a divulgação dos valores de crescimento do PIB no terceiro trimestre deste ano, as pensões até 2 IAS, ou seja, até cerca de 1.118 euros vão aumentar 6% a partir de janeiro.

Já as pensões entre duas e seis vezes o valor do IAS (entre 1.118 euros e 3.055 euros) vão ser atualizadas em 5,65%.

Por sua vez, as pensões entre seis e 12 vezes o valor do IAS (entre 3.055 euros e 6.111 euros) terão uma atualização de 5%, em linha com a inflação que serve de referência à atualização das pensões.

Os valores de atualização para os diferentes patamares de pensões são semelhantes aos que tinham já sido apontados pelo Governo.

A mesma fórmula é igualmente usada para atualizar o IAS, o que indica que este indexante (que é usado para atualizar várias prestações sociais) deverá avançar em janeiro para os 509,26 euros.

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terça-feira, novembro 28, 2023

Lembras-te do Ambrósio? Já não conduz nem serve Ferrero Rocher

 

História de Rita Afonso 


Reprodução do anúncio Ferrero Rocher© VERSA


Assim que o tempo começa a ficar mais frio e surgem as primeiras decorações de Natal, regressa às prateleiras de todos os supermercados e lojas do mundo o famoso chocolate Ferrero Rocher.

E, como se não bastasse, também volta à televisão o icónico anúncio de 1992 que se tornou tão clássico e obrigatório quanto ouvir o “All I Want for Christmas”, de Mariah Carey. O seu sucesso é tanto, que nem Richard Gere conseguiu desviar as atenções quando em 2000 protagonizou um novo anúncio da marca.

"Ambrósio, apetecia-me algo", confessa a senhora rica ao motorista. "Paramos para a senhora comer alguma coisa?", diz prontamente. "Não. É que eu queria algo...bom". "Compreendo, senhora". "Apetecia-me Ferrero Rocher". "Tomei a liberdade de pensar nisso, senhora", responde com sorriso na cara enquanto lhe entrega numa bandeja automática uma pequena torre com os conhecidos chocolates. "Bravo, Ambrósio".

Esta publicidade, com imagens já meio desfocadas, foi retirada de todos os outros países em 2003 e desde então já só passa em Portugal, segundo Federico Bortot, diretor da Ferrero Rocher Portugal, mas continua a ser tão popular que, ano após ano, ainda todos querem saber o que é feito da dupla.

Ambrósio, ou na realidade Paul Williamson, é um ator britânico de 94 anos que interpretou 135 personagens diferentes, no teatro, no cinema e na televisão. Curiosamente, também participou num anúncio britânico dos caramelos Werther’s Original onde, desta vez, era ele quem comia os chocolates.


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quarta-feira, novembro 22, 2023

Ferro Rodrigues acha que Costa foi precipitado ao demitir-se (e Marcelo ao aceitar) após a "ofensiva policial e do Ministério Público"

 


Ferro Rodrigues, António Costa e Augusto Santos Silva (Lusa/ António Pedro Santos)



Eduardo Ferro Rodrigues diz que compreende o que Costa fez mas considera que houve "precipitação" do primeiro-ministro e de Marcelo no caso da demissão. Em entrevista ao Observador, o ex-presidente da Assembleia da República diz que, apesar de entender as razões que levaram António Costa a demitir-se - "porque não é propriamente todos os dias que acontece uma ofensiva do Ministério Público e policial sobre a residência oficial do próprio primeiro-ministro" -, “também houve alguma precipitação do Presidente da República ao ter aceitado à primeira essa decisão”.

“Compreendi mas não me parece que tenha sido uma atitude refletida. Acho que em todo este processo houve muita precipitação. (...) Do meu ponto de vista, também houve alguma precipitação por parte do Presidente da República ao aceitar à primeira essa demissão. Nós todos nos interrogamos se a informação que depois tivemos com o despacho do juiz, da instrução do juiz, que neste caso foi um juiz das liberdades e que considerou que não devia haver prisões preventivas, se as decisões teriam sido as mesmas ou não."

O ex-presidente da Assembleia da República diz ainda que Marcelo Rebelo de Sousa "podia ter aguardado por mais esclarecimentos da procuradora-geral da República e do presidente do Supremo Tribunal de Justiça", apesar de "calcular" que "a posição do primeiro-ministro também fosse irredutível".

"Mas podia ter tentado mantê-lo durante mais uns dias até que houvesse uma clarificação por parte dessas instâncias. Não o fez. Eu não conheço as circunstâncias diretas da conversa entre os dois e, portanto, não quero desenvolver muito esse tema. Acho que foi tudo excessivamente rápido. Excessivamente rápido. Compreendo quando se está debaixo de pressão, como estava o primeiro-ministro com as tais buscas ao seu gabinete e com as fugas de informação que houve sobre a questão da amizade, sobre essas buscas, que tivesse ficado com muita vontade também de rapidamente deixar à justiça o que é da justiça, mas ter-se-ia ganho em ter havido um pouco mais de revelação."

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segunda-feira, novembro 13, 2023

As medidas de coação de todos os arguidos da Operação Influencer

 Seis dias depois de terem sido detidos no âmbito da Operação Influencer, Afonso Salema, Rui Oliveira Neves, Nuno Mascarenhas, Vítor Escária e Lacerda Machado ficaram a conhecer as medidas de coação. O juiz de instrução decretou a libertação de todos.

Quase uma hora depois da hora marcada, os cinco detidos no âmbito da Operação Influencer ficaram a conhecer as medidas de coação. E a surpresa foi grande, desde logo porque o crime de corrupção não consta entre os crimes imputados pelo juiz de instrução aos cinco arguidos.

A medida de coação mais gravosa, prisão preventiva, que era pedida pelo Ministério Público (MP) para Diogo Lacerda Machado, o agora ex-melhor amigo de António Costa, e Vítor Escária, chefe de gabinete do primeiro-ministro, não foi aplicada a nenhum. São suspeitos de tráfico de influência em coautoria e estão impedidos de sair do país. Ambos terão de entregar os respetivos passaportes no prazo de 24 horas.


Saliente-se ainda que quer Diogo Lacerda Machado, quer a arguida Start Campus, têm de prestar caução. O primeiro, o ex-amigo de António Costa tem de, no prazo de 15 dias, prestar caução de 150 mil euros. Já a Start Campus tem, também no prazo de 15 dias, de prestar caução de 600 mil euros.

Os dois administradores da Start Campus, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, para quem os procuradores do MP pediam o pagamento de uma caução de 100 mil euros e a proibição de contactar os restantes arguidos, também ficaram em liberdade, sendo suspeitos dos crimes de tráfico de influência e oferta indevida de vantagem.

A todos os arguidos, o juiz de instrução decretou ainda o termo de identidade e residência.



Na investigação aos negócios do lítio, hidrogénio verde e do data center de Sines podem estar em causa os crimes de prevaricação, corrupção ativa e passiva de titular de cargo político e tráfico de influência.

Recorde-se que os cinco arguidos estiveram desde a passada terça-feira (7 de novembro) até esta segunda-feira detidos nas instalações do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, em Moscavide.

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segunda-feira, novembro 06, 2023

Novo aeroporto: para os ambientalistas, a proposta do Montijo é a pior e a Vendas Novas a menos má (isto tem a ver com comboios e com aves)

 Ambientalistas com propostas sobre o novo aeroporto. Avaliação da CTI deve estar concluída este mês



Novo aeroporto: para os ambientalistas, a proposta do Montijo é a pior e a Vendas Novas a menos má (isto tem a ver com comboios e com aves)


Há apenas duas ou três certezas quando se fala no novo aeroporto de Lisboa (NAL): a localização só será decidida em 2024, o aeroporto não estará a funcionar antes de 2035 e nenhuma das soluções em cima da mesa está isenta de fortes impactos ambientais. “Não haverá uma única solução sem espinhas”, disse há um ano o então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos. 
Porém, há umas com “mais espinhas” do que outras. Do ponto de vista ambiental, as nove organizações de ambiente que integram a coligação C9 consideram que a opção Montijo (em articulação com a Portela/Aeroporto Humberto Delgado) é a pior das soluções e contestam judicialmente a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) “favorável condicionada” emitida. Argumentam que esta opção ultrapassa as “linhas vermelhas” dos três principais critérios ambientais: o número de pessoas expostas ao ruído dos aviões, o conflito com a avifauna e áreas protegidas, como a Reserva Natural do Estuário do Tejo, e a localização em zona inundável associada à subida do nível médio do mar. “A magnitude e permanência dos impactos projetados e a dificuldade em mitigá-los” são razões suficientes para os ambientalistas considerarem esta opção “inviável”, frisa ao Expresso Acácio Pires, da ZERO.

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quinta-feira, novembro 02, 2023

Pontes Vasco da Gama e 25 de Abril com limitações de velocidade devido ao vento

 


JSG_/LUSA

Lisboa, 02 nov 2023 (Lusa) – As Pontes Vasco da Gama e 25 de Abril estão hoje de manhã com limites de velocidade devido ao vento forte, disse à Lusa fonte da Lusoponte, empresa que faz a gestão destas infraestruturas.

A velocidade na Ponte 25 de Abril foi reduzida de 70 para 60 quilómetros por hora (km/h) e na Ponte Vasco da Gama, no sentido Norte-Sul, a velocidade máxima é agora de 80 km/h e no sentido contrário de 60 km/h devido ao vento forte.

O limite de velocidade na Ponte Vasco da Gama é de 120 Km/h, com exceção de pequenos troços.

Portugal continental está hoje a sentir os efeitos da depressão Ciáran, com vento por vezes forte, agitação marítima e precipitação, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Para hoje está previsto "um aumento da intensidade do vento, que soprará forte no litoral das regiões norte e centro, com rajadas até 90 km/h, e nas terras altas, com rajadas até 110 km/h", podendo até superar aquele valor nos pontos mais altos da Serra da Estrela.

Por isso, o IPMA emitiu aviso amarelo de vento forte para hoje nos distritos de Viseu, Bragança, Porto, Guarda, Vila Real, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga.

Devido ao mau tempo, o IPMA colocou sete distritos de Portugal continental hoje e sexta-feira sob aviso vermelho devido à previsão de agitação marítima forte.

Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar sob aviso vermelho entre as 09:00 de hoje e as 15:00 de sexta-feira, devido à previsão de “ondas de noroeste com altura significativa 7 a 8 metros, podendo atingir a altura máxima de 14/15 metros”.

Faro, Setúbal e Beja vão estar sob aviso laranja, entre as 15:00 de hoje até às 00:00 de sábado, também devido à previsão de agitação marítima forte, ainda de acordo com a nota do IPMA.

Os distritos de Leiria, Guarda, Santarém, Viana do Castelo, Coimbra, Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo devido à chuva, por vezes forte, até às 09:00 de hoje.

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Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...