Tenho hoje umas quadras saídas a esmo sobre as eleições presidenciais que ocorrerão este mês. É sempre importante haver eleições sobretudo se elas forem livres. Nem todos os países infelizmente se podem dar a esse "luxo". Nós em Portugal temos tal "luxo" (Democracia) após o 25 de abril de 1974, aquando da triunfante revolução dos cravos sobre o velho regime ditatorial. As eleições são pois assunto que domina parte da nossa atenção, dado que estão em curso os debates televisivos entre os diversos candidatos a Presidente da República. Pessoalmente, servindo-me da liberdade de expressão agora existente, coisa que antes de 24 de abril de 1974 não havia, posso escrever o que hoje aqui escrevo e muito mais que isto. É este o verdadeiro sentido de liberdade: o poder de criticar, de criar, de opinar, de ser pessoa, sem se correr o risco de ser preso pela polícia política. Nunca mais deixemos que um qualquer candidato a ditador, por falinhas mansas que tenha, volte a ser eleito para nos oprimir.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
Eleições
É
tempo de pandemia
Também
tempo de eleições
Ressalta
a anemia
De
uns quantos figurões.
Sem
figuras de proa
Há
um que ganha decerto
Elétrico
e meio à toa
Meio
“reaça” e esperto.
Beijoqueiro
e mostrado
Tem
o nome parecido
A
um outro do passado
Que
em tempos foi corrido.
Com
um mandato cumprido
Xis
anos de televisão
Dificilmente
é batido
Será
reeleito mandão.
Uma
senhora aparece
De
língua bem afiada
Mas
tudo o que nos oferece
É má língua e mais nada.
Um
outro então desaparece
Fininho
e envergonhado
O
que diz nem adormece
De
tão manso e soletrado.
Ao
contrário outro há
Que
faz acordar um morto
Pois
o que prega dá
Azia
e grão desconforto.
Portanto
candidatos há
E
candidatas também
A
todos nós caberá
Escolher
votar em quem.
António E. Pereira
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