domingo, janeiro 31, 2021

Joe Biden quer duplicar salário mínimo

Nota breve do autor do blog: Assim à primeira vista parece efetivamente uma proposta  demasiado avantajada do Presidente Biden. Todavia, pelas últimas práticas que vêm sendo aplicadas em termos de salários, parece que salários baixos não levam a lado nenhum.
Para não irmos mais longe, tivemos o exemplo em Portugal nos famigerados tempos da TROIKA. 
O país empobreceu com o encolher do cinto, as próprias entidades credoras afirmaram que tinham falhado.
Efetivamente, sem dinheiro a circular, designadamente nas mãos das famílias, não haverá compradores. Não havendo compradores (poder de compra) também as empresas não poderão prosperar.
Não prosperando as empresas, não haverá crescimento para elas e consequentemente para o país nem emprego para os que dele necessitam.
Em suma, e ante esta intenção de Joe Biden, parece que a política de salários baixos terá os dias contados.
Só o futuro o dirá.

 Swipe News, SA

A proposta ambiciosa do novo presidente norte-americano Joe Biden de duplicar o salário mínimo para tirar milhões de norte-americanos da pobreza já está na mesa dos legisladores, segundo a agência France Presse (AFP).

Esta medida pode revelar-se uma revolução social para os mais pobres dos Estados Unidos, adianta a agência de notícias francesa. “Mesmo antes da pandemia, o salário mínimo federal de 7,25 dólares [cerca de seis euros] por hora era economicamente e moralmente indefensável”, afirmou o democrata do Estado da Virgínia Bobby Scott, na apresentação do projeto de lei.

Embora muito popular entre a população – mesmo nas fileiras dos apoiantes republicanos – e apoiada há mais de uma década pelos sindicatos, a iniciativa esbarrou na oposição dos republicanos pressionada por lobbies de empresas que recusam custos adicionais.

“Este não é um ideal radical”, defende Bernie Sanders, um antigo candidato presidencial progressista que qualificou os 7,25 dólares por hora de “salário de fome”. “No país mais rico do mundo, quando se trabalha 40 horas por semana, não se deve viver na pobreza“, defende o senador do Vermont, que vai apresentar a proposta e espera convencer os céticos.

A crise económica causada pela pandemia afeta principalmente as pequenas empresas, especialmente o setor da restauração, que não vê com bons olhos esta proposta incluída no gigantesco plano de resgate de 1.900 mil milhões de euros (cerca de 1,6 mil milhões de euros).

O vice-presidente da Federação Nacional de Restaurantes, Sean Kennedy, saudou a proposta, até porque entende a obrigação de pagar esse salário mínimo integralmente, independentemente das gorjetas impostas aos clientes. Isso permite que os patrões paguem aos empregados apenas dois ou três dólares quando essas famosas “gorjetas” preenchem a lacuna com os 7,25 dólares, refere a AFP.

Contudo, esta medida “terá custos insuperáveis” para muitos estabelecimentos que não terão outra escolha a não ser dispensar funcionários ou fechar definitivamente as portas, prevê Kennedy.

Para a nova secretária do Tesouro, Janet Yellen, “o aumento do salário mínimo vai tirar dezenas de milhões de americanos da pobreza, ao mesmo tempo que cria oportunidades para inúmeras pequenas empresas em todo o país”. Tudo depende de como será implementado, argumentou Janet Yellen, observando que um aumento gradual – 15 dólares até 2025 – daria “tempo suficiente para se adaptarem”.

Mas o Governo Biden destaca o círculo virtuoso: pagar aos que têm salários mais baixos geraria milhões de dólares em gastos adicionais do consumidor em bens e serviços prestados por pequenas empresas.

Em 2019, 1,6 milhões de trabalhadores foram pagos com um salário igual ou inferior ao mínimo federal, ou seja, 1,9% de todos os trabalhadores pagos à hora, de acordo com o Gabinete de Estatísticas.

Uma taxa horária de 15 dólares até 2025 aumentaria os salários de 27,3 milhões de pessoas e retiraria 1,3 milhões de famílias da pobreza, estimou o Gabinete de Orçamento do Congresso. Mas estima também estima que possa resultar na perda de 1,3 milhões de postos de trabalho.

Para Gregory Daco, economista-chefe da Oxford Economics, além do impacto potencial, a proposta ilustra a mudança social que Joe Biden queria. “Isto confirma o desejo de uma administração de se concentrar mais nas desigualdades sociais e raciais que levaram a altas tensões no ano passado“, defende Gregory Daco.

A proposta será difícil de aprovar, mesmo que os democratas dominem ambas as câmaras. Bernie Sanders já mencionou o uso de um dispositivo para aprovar a lei por maioria simples.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

quarta-feira, janeiro 27, 2021

Donald Trump e o Tubarão


Breve nota do autor do blog: 

Realmente não posso deixar de ficar surpreendido com esta foto tirada em 19 de dezembro de 2020.

Ainda não me tinha sido dado vê-la. 

Donald Trump na linguagem popular e por ser rico e poderoso, pode considerar-se simplesmente um tubarão.

Mas não vou aqui tecer julgamentos políticos sobre a personalidade norte americana. Nem é essa a intenção da divulgação deste texto e respetiva foto.

Também, nada de especial haveria a acrescentar sobre o ex-Presidente dos EUA que não se saiba.

Agora, desculpem lá, que a foto do tubarão captada por Tanner Mansell é um espetáculo... disso não sobram quaisquer dúvidas...

Sobre as parecenças entre o dito tubarão e a mediática figura nem é preciso falar.


Tanner Mansell

Mesmo após a saída de Donald Trump da Casa Branca, o ex-presidente dos Estados Unidos continua a dar que falar. Desta vez a razão é a "semelhança", apontada pelos internautas, entre o politico e um tubarão-limão.

Uma fotografia do predador, que pode ver acima, foi capturada por Tanner Mansell, um fotógrafo subaquático e cinegrafista de Júpiter, uma cidade na Flórida, no dia 19 de dezembro na sua cidade natal.

Recentemente, o fotógrafo publicou a imagem nas redes sociais e em poucos dias tornou-se viral com mais de 31 mil gostos. "Quero pedir desculpa antecipadamente ao tubarão, mas ele parece-se com Trump", afirmou um internauta no Twitter. "Sou o único que vê a forma do cabelo de Trump?", apontou outro. "Trump em águas profundas", brincou um terceiro.

Tanner ficou muito chocado com a popularidade da sua fotografia e, especialmente, com a a comparação. "Fiquei surpreendido ao ver o número de comentários que [a pubicação] recebeu sobre Trump. Eu não vi no início, mas posso ver o que as pessoas estão a dizer. Acho que é engraçado e único. Nunca ouvi falar de ninguém a comparar um tubarão a um humano", disse, citado pelo Daily Mail.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

domingo, janeiro 24, 2021

Colquicina, um anti-inflamatório para a "guerra COVID19"

Handout National Institutes of Health/AFP/Archivos


 Pesquisa efectuada por cientistas canadianos revela que a Colquicina, um medicamento utilizado como anti-inflamatório, contribui para reduzir o risco de complicações provocadas pela Covid-19. O estudo foi realizado  no Canadá,Estados Unidos, Europa e na América do Sul,  através de mais de quatro mil pacientes.     

Segundo o Montreal Heart Institute, os  resultados  do estudo efectuado por  médicos canadianos, revelou  que a  Colquicina  reduzia em  21 porcento  o risco de morte  ou  de hospitalização nos pacientes  infectados pela Covid-19, comparado com o placebo.

A  pesquisa  foi efectuada com  4,159 pacientes  diagnosticados  com a Covid-19 por intermédio  de  testes naso-faríngeos, PCR,  e resultou  em menos 25 porcento de hospitalizações, em 50 porcento a  menos  de ventilação mecânica, bem como menos 44 porcento de mortes.

O estudo foi realizado com pacientes não hospitalizados do Canadá, Estados  Unidos, Europa e América do Sul.

De acordo  com  o  Dr. Jean-Claude Tardif, director do Centro de Pesquisa do  Montreal Heart Institute (Instituto do Coração  de Montreal), a  Colquicina  é  um  medicamento, eficaz na prevenção de perigosos síndromas  inflamatórios, chamados  "tempestades de citocina". Administrado por via oral, a Colquicina  contribui para reduzir as complicações  associadas à Covid-19.

Tardif  sublinhou que  para  o Canadá é  um motivo de regojizo, propôr um medicamento que poderá ter um impacto em matéria de saúde pública  e  prevenir as complicações da Covid-19 em milhões  de  pacientes.

Segundo o Instituto do Coração de Montreal, o estudo é  o primeiro a testar um medicamento administrado por via oral à pacientes não hospitalizados  com a Covid-19.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

quinta-feira, janeiro 21, 2021

Dívida portuguesa: taxas negativas!

 

Cristina Casalinho

Duas semanas, dois leilões de dívida portuguesa e dois recordes de baixos juros. Portugal emitiu, desde o início do ano, 2.750 milhões de euros em bilhetes (BT) e obrigações do Tesouro (OT) e dois terços tiveram yields negativas, o que significa que não só o país não vai pagar como os investidores é que vão dar dinheiro a Portugal nos próximos anos.

O atual enquadramento para emitir dívida é ideal, já que conta com um forte suporte técnico de procura, impulsionado pelos vários pacotes de quantitative easing do Banco Central Europeu que, a par do nível extremamente baixo das taxas de juro nos países europeus, cria uma dinâmica de procura favorável a quem tem de emitir”, explica João Zorro, head of fixed income da gestora de ativos GNB GA.

Na primeira emissão de dívida deste ano, na semana passada, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP emitiu 500 milhões de euros em obrigações a 10 anos, com uma taxa de juro de -0,012%. Este é um marco histórico para o país que nunca se tinha financiado em mercado primário a 10 anos (que é a maturidade benchmark) com juros negativos. O ministro das Finanças, João Leão, atribuiu o “elevado sucesso” da operação ao “trabalho e estratégia” do país, num cenário de forte apoio do BCE.

No mercado secundário, este marco já tinha sido alcançado no início de dezembro, com a yield nacional a saltar entre “terreno” positivo e negativo deste então, beneficiando da bazuca de 1,85 biliões de euros que o BCE tem para comprar divida pública e privada emitida nos países da Zona Euro. Esta quarta-feira esta taxa negoceia em 0,024%, enquanto toda a dívida até aos nove tem juros negativos.

“Se compararmos os leilões de dívida de longo prazo, no ano de 2019 emitimos cerca de 9.493 milhões euros com uma taxa média ponderada de 0,95%, enquanto em 2020 a colocação já foi de cerca de 11.132 milhões euros com uma taxa média ponderada de 0,39%”, lembra Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa. “À medida que o custo da dívida vai baixando para certas maturidades, o IGCP tem aproveitado para emitir para prazos em que o custo/benefício seja vantajoso para Portugal, e quando tal é feito com taxas negativas, ainda melhor. Neste momento Portugal tem taxas negativas até aos 10 anos, sendo que nos leilões realizados em 2020, três tiveram taxa negativa, enquanto em 2019 tal não tinha sido possível“.

Esta semana, o IGCP voltou ao mercado, mas desta vez para uma emissão de dívida de curto prazo. Colocou 750 milhões de euros em BT a 12 meses com um juro de -0,522% e outros 750 milhões de euros a uma taxa de -0,554%. “Ambos os leilões fixaram as taxas mais baixas de sempre para ambas as maturidades. Este novo mínimo histórico mostra bem o suporte que o BCE tem vindo a dar a todos os países através do seu programa de compra de ativos”, sublinha Silva.

Fazendo as contas às três linhas de títulos em que Portugal conseguiu juros negativos, o “cheque” que o Tesouro terá de devolver aos investidores será encurtado: país obtém uma poupança de 60 mil euros por ano nas obrigações a 10 anos, enquanto nos bilhetes a 12 meses serão 3,915 milhões de euros ao ano e a seis meses de 2,025 milhões pelo período em questão. Além dos 2.000 milhões com juros negativos, o IGCP colocou igualmente este ano 750 milhões de euros a 15 anos com um juro de 0,319% (equivalente a 2,4 milhões de euros), o que — apesar de ser positivo — é o mais baixo de sempre para esta maturidade.

Esta redução das yields tem sido determinante para conter a despesa pública com a gestão da dívida, apesar do disparo no endividamento. O Governo espera um recorde de 134,8% do PIB em 2020 e uma descida para 130,9%, mas irá em ambos os anos poupar com juros em grande parte pelo efeito que as condições favoráveis das novas emissões têm no stock.

Este ano, se nada fizesse, o Governo contaria logo com uma poupança de 161 milhões de euros a menos na fatura dos juros, segundo o cenário de João Leão em políticas invariantes, mas a gestão da dívida pública deverá gerar ainda mais poupanças. No total, na proposta do Orçamento do Estado para 2021, o Ministério das Finanças prevê uma poupança de 332 milhões de euros, menos 5,7% do que no ano passado. O Estado pagará 5.487 milhões de euros em juros em 2021, em comparação com 5.819 milhões de euros que prevê pagar até ao final deste ano.

Com as constantes quebras a pressionarem o custo do stock, a despesa poderá ser ainda menor, sendo que a expectativa dos analistas é que os investidores continuem disponíveis para comprar dívida portuguesa a baixos custos (ou menos negativos).

A tendência de emitir a taxas negativas vai-se manter por mais algum tempo, pelo menos enquanto durar os programas de quantitative easing do BCE e as maturidades mais longas tenderão também a sentir este efeito”, acrescenta Zorro, do GNB GA. “O IGCP está com certeza atento às oportunidades e não deixará de aproveitar o atual momento de forte necessidade de financiamento que todos os países agora atravessam por fruto dos impactos e das respostas à pandemia”.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

segunda-feira, janeiro 18, 2021

União Europeia vacinará 70% até ao verão

 


A Comissão Europeia vai encorajar Estados-membros a estabelecer um objetivo de vacinação de pelo menos 70% da população até este verão, de acordo com um projeto das últimas recomendações de resposta à pandemia que deverá ser divulgado na terça-feira, ao qual a Bloomberg (em inglês) teve acesso.

“Até março de 2021, os Estados-membros devem ter vacinado um mínimo de 80% dos profissionais de saúde e de assistência social e das pessoas com mais de 80 anos“, e “até ao verão de 2021, os Estados-membros devem ter vacinado um mínimo de 70% da população adulta”, lê-se no documento.

A Comissão Europeia também promete acordar até ao final deste mês um protocolo para os certificados de vacinação “que podem ser reconhecidos e utilizados nos sistemas de saúde em toda a UE [União Europeia] – e que poderiam ser aumentados globalmente em coordenação com a Organização Mundial de Saúde”.

Tais certificados poderiam substituir as quarentenas e os requisitos de teste, provando que “já não se corre um risco elevado de viajar”. A ideia reflete o anseio das economias dependentes do turismo, mas há países relutantes, como a França, pois consideram que os certificados parecem tornar as vacinas obrigatórias, numa altura em que não estão disponíveis para todos devido a restrições de fornecimento.

O projeto, que ainda está sujeito a alterações até ser formalmente divulgado, vem no meio de um aumento de infeções entre os países europeus, que levaram a novos confinamentos e a um prolongar da recessão económica, escreve a Bloomberg.

O documento da Comissão Europeia também inclui outras recomendações como o rastreio de novas estirpes, a expansão da utilização de testes rápidos e o desencorajamento de viagens não essenciais. Adicionalmente, o executivo europeu quer ajudar os membros a criar centros de vacinação.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

quarta-feira, janeiro 13, 2021

Que assim seja!



Nota breve do autor do blog: Faz tempo já que a pandemia COVID19 nos apoquenta. Mais do que apoquentar, consegue mexer com tudo o que a vida era até antes dela. Tivemos que nos ir adaptando a uma nova maneira de fazer tudo. E são alguns pormenores dessa nova maneira de se fazer a vida que vêm inspirando algo do que escrevo. Hoje é mais um texto desses que partilho no blog, em que sucintamente tento retratar coisas do dia a dia lixado que passamos a ter. Oxalá esta onda nos deixe o mais depressa possível, e que as vacinas possam ser uma preciosa ajuda na cura do pesadelo. Que assim seja!

Fiquem bem,

António Esperança Pereira


Vida atribulada

 

Ás vezes quase se arrebenta

Remexe e muito a mona

Com tanto confinamento

Por necessário que seja

Confesso que não aguento

Tenho de vir escrever

Debitar no exterior

O que sobra no interior

Tudo feito à pressa

A comer e a beber

A vender e a comprar

A fugir de que se gosta

Corrido de onde estou

E mesmo sem estar em guerra

É hora de recolher

Entope-se-me a garganta

Na pinga de água gelada

Na fila onde inda estou

Vem alguém em contramão

Logo se arma discussão

Na fila assinalada

É peão e mais peão

Tudo de cara tapada

Ai que vida atribulada!

 

António E. Pereira

quarta-feira, janeiro 06, 2021

Eleições presidenciais e anemia



Tenho hoje umas quadras saídas a esmo sobre as eleições presidenciais que ocorrerão este mês. É sempre importante haver eleições sobretudo se elas forem livres. Nem todos os países infelizmente se podem dar a esse "luxo". Nós em Portugal temos tal "luxo" (Democracia) após o 25 de abril de 1974, aquando da triunfante revolução dos cravos sobre o velho regime ditatorial. As eleições são pois assunto que domina parte da nossa atenção, dado que estão em curso os debates televisivos entre os diversos candidatos a Presidente da República. Pessoalmente, servindo-me da liberdade de expressão agora existente, coisa que antes de 24 de abril de 1974 não havia, posso escrever o que hoje aqui escrevo e muito mais que isto. É este o verdadeiro sentido de liberdade: o poder de criticar, de criar, de opinar, de ser pessoa, sem se correr o risco de ser preso pela polícia política. Nunca mais deixemos que um qualquer candidato a ditador, por falinhas mansas que tenha, volte a ser eleito para nos oprimir.

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira

Eleições

 

É tempo de pandemia

Também tempo de eleições

Ressalta a anemia

De uns quantos figurões.

 

Sem figuras de proa

Há um que ganha decerto

Elétrico e meio à toa

Meio “reaça” e esperto.

 

Beijoqueiro e mostrado

Tem o nome parecido

A um outro do passado

Que em tempos foi corrido.

 

Com um mandato cumprido

Xis anos de televisão

Dificilmente é batido

Será reeleito mandão.

 

Uma senhora aparece

De língua bem afiada

Mas tudo o que nos oferece

É má língua e mais nada.                     

 

Um outro então desaparece

Fininho e envergonhado

O que diz nem adormece

De tão manso e soletrado.

 

Ao contrário outro há

Que faz acordar um morto

Pois o que prega dá

Azia e grão desconforto.

 

Portanto candidatos há

E candidatas também

A todos nós caberá

Escolher votar em quem.


António E. Pereira


terça-feira, janeiro 05, 2021

Quantos cafés posso tomar por dia

Desde que o café seja tomado em moderação, esta bebida é benéfica para o corpo e saúde.

Desde que o café seja tomado em moderação, esta bebida é benéfica para o corpo e saúde.© Shutterstock Desde que o café seja tomado em moderação, esta bebida é benéfica para o corpo e saúde.

O café é umas das bebidas mais apreciadas em todo o mundo. E a verdade é que, quando ingerido em moderação, oferece uma série de benefícios para a saúde - ajuda a proteger o coração, é rica em antioxidantes e estimulantes que previnem o cansaço crónico e o desenvolvimento de doenças como o cancro.

Se, segundo a abc, as mulheres grávidas podem beber até três chávenas por dia, quantas são permitidas para os outros?

"De acordo com um estudo publicado recentemente no American Journal of Clinical Nutrition, beber mais de seis chávenas por dia pode ser prejudicial à saúde porque, de acordo com os seus dados, pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares em até 22%", diz Marta Ros, à abc.

No entanto, outro estudo da Queen Mary University em Londres, Inglaterra, mostrou que beber grandes quantidades de café não faz mal às artérias, com participantes a consumir até 25 chávenas por dia. "Queremos estudar essas pessoas com mais detalhes no nosso trabalho futuro para ajudar a recomendar níveis seguros de consumo", disse Kenneth Fung, investigador da Queen Mary University of London.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...