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2017 foi o ano mais trágico de Portugal no combate aos incêndios. As chamas fizeram mais de 100 mortos e destruíram 442 milhares de hectares de floresta e povoamentos.
O drama marcou também um antes e depois na capacidade de resposta da União Europeia (UE).
Dois anos mais tarde, o comissário europeu para a ajuda humanitária e gestão de crises, o cipriota Christos Stylianides, admitiu que Bruxelas falhou no apoio ao país.
"Infelizmente, não prestámos a devida assistência aos portugueses e, claro, tivemos mais de cem vítimas, como se devem lembrar. Esta dolorosa experiência foi para nós uma situação chocante e penso que isso foi como uma rampa de lançamento para insistirmos e atualizarmos a estrutura de resposta anterior", declarou o responsável.
O comissário europeu revelou ter telefonado em outubro desse ano aos governantes dos estados-membros com a tutela da proteção civil. A resposta de uns foi que também precisavam dos meios de combate. Já outros confessaram não dispor mais desses meios em pleno outono.
Da tragédia nasceu a estratégia comunitária RescUE, que para 2019 e 2020 conta com um orçamento de 200 milhões de euros e funciona como uma rede de segurança extra para situações de catástrofes.
O mecanismo inclui ainda uma frota inicial composta por sete aviões e seis helicópteros, mas a própria Comissão Europeia reconhece que é preciso aumentar a capacidade de resposta para o futuro.
Este ano, a Croácia, França, Itália, Espanha e Suécia colocaram aviões e helicópteros à disposição da frota de transição do "rescUE" 2019, que estão operacionais de junho a outubro para socorrer qualquer país que seja afetado por incêndios florestais. Será também utilizado o sistema de satélites Copernicus da UE para cartografar as emergências resultantes dos incêndios.
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