sexta-feira, junho 23, 2017

A irracionalidade das criaturas sem penas



Nosso comentário:


Mais uma novidade lançada pela Editora Antígona que tem a amabilidade de me dar conhecimento dos seus lançamentos.
Eu, de quando em vez, não faço mais do que a minha obrigação, ir divulgando alguma de tanta qualidade literária recebida.
Desta vez trata-se do "Manuscrito Corvo" de Max Aub com tradução e prefácio de Júlio Henriques.
Quanto à sinopse da obra, escuso-me a acrescentar algo, pois o estimado leitor poderá mais abaixo ler um resumo minucioso da mesma.
Oxalá apreciem,

António Esperança Pereira


Novidade | JUNHO 2017

MANUSCRITO CORVO

MAX AUB
TRADUÇÃO E PREFÁCIO JÚLIO HENRIQUES

Os homens fazem o que não querem. Para alcançarem este objectivo, tão absurdo em nosso entendimento, inventaram quem mande neles.
Uma das obras mais singulares de Max Aub, Manuscrito Corvo (1955) é o caderno de notas de um certo corvo Jacobo, em que o nosso alado narrador relata, com ironia e em prol da comunidade corvina mundial, as suas impressões sobre a estranha espécie humana. E é num dos «centros culturais de maior nomeada» – o campo de concentração de Vernet, onde Max Aub esteve encarcerado nos anos 40 – que Jacobo perscruta o quotidiano, perplexo com a irracionalidade e os absurdos das criaturas sem penas. Neste tratado sobre a condição do Homem, sobre as suas contradições e supostas certezas, resta ao sagaz pássaro concluir que, depois de tudo observar, o melhor é voar dali para fora.
Mestre do humor negro e do ilusionismo literário, Max Aub Mohrenwitz (1903-1972) nasceu em Paris, filho de pai alemão e de mãe francesa. «Espanhol por decisão e exilado por destino», nas palavras de Juan María Calles, mudou-se para Valência em 1914, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, tendo adoptado o espanhol como língua de criação. Em 1942, procura exílio no México, onde viria a morrer. Novelista e dramaturgo, cultivou também a poesia, o conto e o ensaio. É autor de mais de 40 títulos, entre os quais Crimes Exemplares (1957), publicado pela Antígona em 1982. Em toda a sua obra soube unir prosa de vanguarda e comprometimento social, e, com uma assombrosa versatilidade, destruiu fronteiras entre géneros.
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