quinta-feira, maio 25, 2017

Papel higiénico, origem e questões afins

Imagem retirada da internet
Nota do autor do blog:

Aí está mais um tema interessante para o enriquecimento do nosso saber: a origem do papel higiénico e questões afins. 
É sempre bom aprendermos coisas.
Por isso mesmo é de muito bom tom aceitarmos um qualquer ensinamento como uma mais valia e um aprendizado que fará de nós pessoas mais apetrechadas e completas.
Poderá questionar-se, no decurso desse aprendizado, qual a valia dos conhecimentos que vamos adquirindo. Se serão bons ou maus, úteis ou inúteis e assim por diante.
Seja como for e porque a vida é pródiga em julgamentos contraditórios em todas as áreas, teremos que ser nós a ter a missão espinhosa de decidir se tal e tal conhecimento pode ser útil ou inútil para nós, bom ou mau, certo ou duvidoso...
Pois bem, hoje deixo um texto que nos faz refletir sobre o que acabo de dizer. O mote é nem mais nem menos do que o papel higiénico.

Fiquem bem

António Esperança Pereira



Difícil imaginar como era a vida antes de inventarem o papel higiênico… antes de ele surgir ‘macio’ diversos materiais foram usados para tal fim: trapos, peles, grama, folhas de coco ou de milho e até alface…
Os gregos optavam por pedaços de argila e pedra (?), enquanto os romanos preferiam esponjas embebidas em água salgada, que eram amarradas a uma vara para facilitar o uso.
  • Origem
O papel higiênico, como conhecemos hoje, foi criado pelos chineses (é claro…). No século II, antes de Cristo, eles inventaram um papel cujo uso principal era a limpeza do anus.
Por volta de do ano de 1500, as folhas de papel higiênico dos chineses mais poderosos chamavam a atenção por sua largura – cerca de 50 cm x 90 cm.
Ah, e tem mais: no início o papel higiênico era considerado regalia, e tinha uso exclusivo das camadas mais altas da sociedade.
A realeza francesa chegou a utilizar rendas e sedas para essa função nada nobre…
Joseph C. Gayetty foi o primeiro a comercializar o papel higiênico, por volta do ano de 1857. Em 1880, os irmãos Scott começaram a vender o papel enrolado da forma que conhecemos hoje. Na época, era considerada uma afronta aos bons costumes que o papel ficasse exposto nos mercados.
Em 1935 foi lançada uma versão que trazia algumas melhoras, sob o slogan “papel livre de bactérias” – o que nos faz pensar sobre a qualidade do que era comercializado anteriormente.
Em 1944, uma empresa de produtos higiênicos recebeu uma condecoração do governo norte-americano. O motivo do reconhecimento? Foi “o heroico esforço em abastecer as necessidades dos soldados durante a Segunda Guerra Mundial”…
Há registros de que o papel higiênico já teve utilidade estratégica em períodos de guerra: na operação Tempestade no Deserto, na Guerra do Golfo, os tanques americanos contrastavam demais com a areia e não havia tempo para pintar os veículos. A “tática de guerra” foi, então, envolver os tanques em papel higiênico como técnica de camuflagem.
A folha dupla surgiu somente por volta de 1942.

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